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domingo, 29 de julho de 2012

Paixão por milho verde?! Depende...




O texto abaixo foi postado coincidentemente nesta mesma época no ano passado, aqui: http://el.balbo.zip.net/arch2011-08-21_2011-08-27.html.
Mas resolvi postá-lo novamente porque o milho verde ainda continua fazendo parte da minha vida. Isso é privilégio de quem tem vínculos com a roça.E colheita de milho verde para o pessoal da roça significa fartura.
São tantas as opções de pratos para o preparo do milho verde que nos perdemos nessa riqueza de variedades.
O milho verde é muito apreciado em todas as regiões do Brasil e pode ser consumido cozido, assado, na forma de curau ou pamonha. Esses são os pratos tradicionais, mas há inúmeras possibilidades de uso na culinária
Mas acontece que receber um saco de milho em horas impróprias, está me deixando maluca. Já há mais de um mês que “todos os sábados”, final de tarde recebo de “presente” um saco de milho verde. Presente de grego, quero dizer. Depois de tudo pronto e organizado e eu com hora marcada na manicure, ser surpreendida com tão “apetitoso” presente, é maldade, não acham?
Pois é, eu continuo com o mesmo problema descrito no texto postado no ano passado: tempo para “lidar” com esse milho todo!.
Afinal, nunca se é totalmente “do lar” e necessito tempo para outras ocupações. Nos tempos de hoje as mulheres precisam de um tempo para si. E sábado, fala sério, é dia de folga na cozinha!
Então é aquela correria prá cuidar daquele milho todo, porque ele perde a qualidade muito rapidamente. Em temperatura ambiente dura no máximo um dia. Conservado em geladeira, também endurece os grãos rapidamente e seu tempo de duração também é curto. Os grãos ficam com o sabor e a textura prejudicados, mesmo embalados em sacos plásticos. Fica com um odor pouco agradável.
A melhor maneira que encontrei para conservá-los por foi retirar os grãos da espiga com uma faca afiada , embalá-los em sacos plásticos ou colocar numa vasilha hermeticamente fechada e deixá-los no freezer enquanto aguarda o consumo. Uma trabalheira só: descascar, limpar toda aquela “cabeleira”, e depois raspar os grãos e embalar...Imagine isso em tardes de sábado...Eu o-dei-o...
Talvez essa não seja a maneira correta para o congelamento, mas só depois fiquei sabendo que antes do congelamento é necessário um pré-cozimento dos grãos durante 2 a 3 minutos. Logo após deve ser feito um resfriamento . Em seguida,coloque os grãos numa bandeja ou vasilha aberta e deixe no freezer até que os grãos endureçam. Só depois embale os grãos em sacos plásticos e leve novamente ao congelador.
Sei não, mas acho que perdi todo meu milho congelado. Só amanhã é que saberei o resultado de minha experiência na cozinha , após fazer o curau que estou planejando.
Bem, mas já fiz tanta coisa gostosa com tanto milho durante essa safra, que já estou no lucro. Hoje mesmo fiz um creme de milho verde com peito de frango para o almoço que ficou assim: UMA DELÌCIA!

E vai aí uma receita do meu delicioso BOLO DE MILHO VERDE

3ovos
2 copos de milho verde ( Use como medida o copo de requeijão ou algum equivalente)
1 copo de leite de vaca ou leite de coco
1 copo e meio de acúcar
2 colheres de margarina
2 colheres de farinha de trigo
1 colher (sopa) de fermento royal

Bater tudo no liquidificador, menos o pó royal. Comece pelos ovos, depois os líquidos e os ingredientes mais sólidos. Asse e em forno médio ( 180 – 200 graus) até ficar corado.
Se o milho não estiver muito passado, fica com a consistência de bombocado.
Muito booooommmm!


Milho verde... e as doces lembranças da infância

Durante esta semana fui presenteada inesperadamente com uma das delícias da culinária brasileira: um saco de milho verde. Pode parecer estranho  chamar a isso de “presente”.  O milho é um dos grandes curingas da culinária brasileira. Vai bem com diversos ingredientes e pode ser usado tanto no preparo de doces quanto de salgados. Mas milho verde à vista é sinal de “trabalho”... Muito trabalho...
Em meus tempos de criança, milho verde em casa significava festa, reunião de amigos, parentes, vizinhos.  Era quando as famílias se reuniam e dali saíam delícias como curau, pamonhas das mais variadas, cremes  e o tradicional bolo de milho.
O milho era colhido na roça mesmo, nas chácaras ao redor do povoados e até mesmo no fundo de grandes quintais.. Escolhiam-se as espigas mais tenras e bem granadas.  Voltávamos carregados de espigas de milho e ansiosos para começar a labuta.
As crianças ficavam por ali e ajudavam no que podiam. Umas descascavam o milho, outras eram encarregadas de limpar os cabelinhos. Para as  as pamonhas, a tarefa era mesmo de gente grande. Era preciso fazer um corte especial na espiga, e separar muito bem a palha que faria o saquinho para abrigar o creme da pamonha. Quando muito as crianças ficavam com a tarefa de fazer as tirinhas de palha para amarrar a pamonha que depois seria cozida.
Ainda lembro-me de minha mãe, avental todo respingado, à frente do bacião a ralar o milho. Detalhe para o ralo, que era artesanal. Muitas vezes feito por ela mesma  usando uma lata de óleo vazia  que era aberta e furadinha.  Mas tudo era uma festa. Nem se cogitava das facilidades de hoje em  triturar o milho no liquidificador  ou ralador elétrico como se vê hoje em dia.
O que importava era a reunião, as conversas ao pé do fogão, o trabalho em equipe que fortalecia as amizades e os laços familiares. E ao final de tanto trabalho, era um prazer  ver todas aquelas iguarias expostas sobre a mesa onde todos compartilhavam de um mesmo jeito de viver. Ali havia amor, partilha e solidariedade.
Ainda hoje revejo na memória  minha mãe espalhando os pratos sobre a mesa e derramando o curau quentinho e saboroso sobre ele.Amarelinho que ele só, de dar água na boca!  E ia enumerando... Esse para comadre fulana, outro para dona sicrana, esse para a dindinha... A comadre podia não ter comparecido ao mutirão. Mas nem por isso deixava de provar da iguaria.
Ah! Bons tempos aqueles! Tempos do fogão à lenha e um bolo de milho verde impregnando a casa com seu cheiro apetitoso.  Na boca do fogão se colocava a panela  com o bolo para assar sobre a chama. E o  douradinho e crocante por cima se conseguia  pelo calor das brasas que eram colocadas sobre a tampa que o cobria. Dificilmente alguém se lembrará dessa forma de assar bolo de milho. O cheiro era irresistível...
Bem, mas de volta à realidade. Eu não pude fazer essa “festa do milho”. Aliás, fiquei até um pouco agitada diante daquele saco de milho verde. Uma alegria que ficou prejudicada pela urgência que eu tinha em sair. Era dia da minha hidroterapia e, nem pensar em faltar. Ao mesmo tempo em que queria usufruir todas aquelas delícias que dali viria, também não tinha tempo disponível para aquele preparo.
A solução veio na partilha. Umas espigas para a vizinha de cá, outras para a vizinha de lá. Eu acabei no dia seguinte fazendo com o que me restou um delicioso curauzinho e um apetitoso bolo de milho. Não tive as brasas para assar meu bolo de milho, mas ele ficou divino, além de me reavivar todas essas lembranças da infância.
Os tempos mudaram, a nova tecnologia chegou, nosso jeito de viver é outro. Casas especializadas em iguarias feitas com milho verde estão espalhadas de norte a sul do país.
 Mas os valores, os conceitos que se adquiriram no passado, as doces lembranças de criança simples, pés descalços... Ah! Essas o tempo não pode mudar...

sexta-feira, 27 de julho de 2012



JÁ TIVE MEDO


Já tive medo de tantas coisas
Medo do vento forte na calada da noite
Aquele que causa destruição
Já tive medo da morte
Hoje sei que é apenas uma passagem
Já tive medo de me apaixonar
E não saber como lidar
Já tive medo de falar em público
De encarar muita gente
Hoje se tornou um hábito bom
Já tive medo de errar nas minhas atitudes
E hoje percebo que cresci através dos erros
Já tive medo do futuro
Mas aprendi a esperar
Para ver no que vai dar
Já tive medo de mim
De não saber o que fazer
Hoje superei meus medos
Pois primeiro confio num SER maior
Que tudo pode e me fortalece
Depois aprendi a confiar em mim
Hoje respeito meus medos.

Fonte: A vida é um eterno aprendizado

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Ser avó nos dias de hoje


parabéns pela lembrança tão merecida!


"Netos são como herança. Você os ganha sem merecer. Sem ter feito nada para isso, de repente lhe caem do céu. Sem se passarem as penas do amor, sem os compromissos do matrimônio, sem as dores da maternidade"    Raquel de Queiroz

Hoje, 26 de julho, “Dia dos Avós”. Uma comemoração tranqüila, sem grandes alardes e o apelo comercial que comumente presenciamos na maioria das datas comemorativas do calendário. Em homenagem a Santa Ana e são Joaquim, avós de Jesus, o dia é mesmo lembrado pela presença amorosa e importante dos avós na vida dos netos.
Eu não tive o privilégio de conviver com meus avós. Aliás, nem mesmo os conheci. Mas acredito que minha vida poderia ter tido um saborzinho a mais se tivesse passado por essa experiência. Deve ser muito gratificante poder contar com a cumplicidade dos avós, gozar de mimos e preferências, regalar-se com as guloseimas da vovó entre outras tantas regalias que só os avós sabem proporcionar.
E nos dias de hoje, os netos ainda podem compartilhar com os avós jogos no computador, mensagens no facebook e MSN. 
É, os tempos mudaram. Aquela vovó de birote no cabelo sempre tricotando não existe mais.A culinária da vovó, também está ficando mais restrita. Falta de tempo, compromissos demais...
Meus filhos cresceram ao lado da avó materna. Até hoje meu filho quando nos visita já espera pelo “bolinho de arroz” da vó Rita. O toque especial da receita só a vovó sabe dar. Nem eu , por mais que me esmere, consigo me igualar a tanto. São pequenas lembranças que as crianças carregam na mente e no coração por uma vida afora.
Já vi minha filha relatar historias da vida da avó, contadas pela própria protagonista num momento de total descontração e intimidade. Aí vejo a avó ajudando a neta a fazer um paralelo entre duas épocas totalmente diferentes. É a vivência de uma época passada trazida aos dias de hoje e fortalecendo valores.
Assim como a avó de meus filhos, com certeza meus avós também teriam um perfil bastante diferente dos avós de hoje. Menos informados, semi analfabetos e sem o conhecimento da tecnologia moderna e avançada de hoje. Mas carregando uma grande bagagem de conhecimentos. Uma sabedoria que não se adquire nos livros nem nas escolas, mas que o tempo e a vida se encarregou de moldar. Conhecimentos e vivências que através de erros e acertos, tropeços e recomeços foram se solidificando com o passar do tempo. Talvez meus avós tivessem um olhar para a vida de um ângulo mais rígido e conservador. Mas, com certeza, me passariam o legado do amor, responsabilidade, perseverança e disciplina
Os avós de hoje tem uma cultura mais aprimorada. Uma forma diferente de ver a vida. Estudam, trabalham, praticam esportes, utilizam sites de relacionamento social,  conhecem e utilizam-se das modernas facilidades tecnológicas.
 Esse novo perfil do avô ou avó de hoje, facilita o relacionamento com o neto. E a participação na vida do mesmo passa a ser mais atuante e ativa em vista dos interesses em comum.
O avô e o neto no jogo de futebol são duas gerações se apoiando, trocando informações na postura e disciplina que o evento exige.
A avó e a netinha na cozinha às voltas com aquele bolo de chocolate que a netinha insistiu em ajudar a fazer, trocam informações em como dosar amor, carinho, paciência,atenção, doçura...e organização.
Jogar no computador, trocar scraps com a vovó no orkut ou facebook, moderniza a relação. Mas não inibe uma ação mais coercitiva quando necessária. Há que se ter um equilíbrio. A experiência adquirida com a idade, a postura de “mãe” mais madura que consegue levar com certo traquejo a relação com as crianças, deve ser considerada e respeitada. Erros e acertos na educação dos próprios filhos lhe conferem esse preparo, não para interferir ou tomar para si a educação dos netos. Mas para apoiar e aconselhar quando necessário.
E eu fico aqui a discorrer sobre as maravilhas de ser avó. Mas a história se repete. Não convivi com meus avós. Tampouco convivo com minhas netas. Minha carteirinha de avó está interditada. E assim permanecerá até a próxima temporada de verão. É quando os netos chegam de férias. E então é aquela alegria. Eu fico aqui a me perguntar se um dia tudo isso irá mudar. Confesso que a presença física mesmo que não fosse diária, muita falta me faz. Perde-se muito na relação. Falta o toque, o olho no olho, o caminhar de mãos dadas, o aniversário compartilhado, a presença na festinha da escola, o almoço de domingo...
E aqui vou parafrasear um pouco Raquel de Queiroz: E quando vejo meu neto do ouro lado da tela todo irriquieto agitando bracinhos e perninhas, querendo me tocar pela tela do monitor quando ouço o seu gritinho virtual e vejo seu sorriso maroto, “meu coração estala de felicidade, como pão no forno”.
Que Deus abençoe todos os avós e netos  e os guarde na palma de sua mão.


quarta-feira, 25 de julho de 2012

Violência contra idosos! Uma covardia!

 Mais um caso de violência contra idosos que vem à tona. Ultimamente o índice de violência contra idosos tem aumentado crescentemente. Alguns, como este, tem destaque na mídia , mas quantos outros não acontecem e que não  vem ao nosso conhecimento! Onde estão as leis que protegem os idosos e punem tamanha covardia com seres frágeis e indefesos? E amudança do código penal, irá acabar com essa impunidade toda?
Acontecimentos assim colocam a sociedade em posição de alerta. Idosos não devem ficar sózinhos em casa, para evitar que sejam alvos de pessoas sem caráter e inescrupulosas, além de oportunistas, como no caso relatado abaixo. Na necessidade de se deixar o idoso sózinho é preciso muita orientação para que não abram a porta em momento algum para estranhos.
 Quanta ingenuidade desse senhor, ainda crédulo de outros tempos, onde  as pessoas eram confiáveis.
Nos dias de hoje , até dar um copo d'agua no portão exige cuidados...

Leiam a notícia completa:

Ladrão pede água e espanca homem de 88 anos em Ribeirão Preto, SP

'Desconfiei, mas a gente não tem maldade', alegou aposentado de 88 anos.

Vítima recebeu alta da Santa Casa da cidade nesta segunda-feira (23).



O aposentado Sebastião Lopes de Farias, de 88 anos, que foi espancado por bandidos no fim de semana em Ribeirão Preto (SP), recebeu alta da Santa Casa nesta segunda-feira (23) depois de ficar por dois dias internado. Sem entender os motivos que levaram à agressão dentro de sua própria casa no bairro Campos Elíseos, ele conta que chegou a oferecer um copo d'água para o ladrão pouco antes do assalto na manhã do sábado (21).
"Entrei na cozinha, peguei a água. Quando fui levar já recebi um soco na testa", disse Farias, sobre o momento em que o assaltante aproveitou seu descuido de deixar o portão aberto, entrou em um dos quartos da casa e desferiu uma sequência de socos no aposentado. "Eu não tinha como reagir", lamentou a vítima, da porta do hospital, local para onde foi levado pela filha no sábado, após ser encontrado sozinho e caído no chão de casa, com hemorragia e coágulo na cabeça.
"Eu não tinha como reagir", disse o aposentado Sebastião Lopes, de 88 anos, assaltado dentro de casa em Ribeirão (Foto: Reprodução EPTV)
Ainda com as marcas das agressões no rosto, o idoso lembra que chegou a se levantar por duas vezes enquanto apanhava de um dos bandidos – o outro comparsa ficou do lado de fora, vigiando a movimentação da rua. "Ele ainda ficava olhando pra mim meio esquisito", afirmou Farias, sobre a expressão facial do bandido que conseguiu roubar um notebook, um par de óculos, um telefone celular e um aparelho mp3.
Antes de sua casa ser invadida, Farias diz que chegou a desconfiar do assaltante, porém preferiu ignorar sua intuição. "Desconfiei dele de cara, mas a gente não tem maldade na cabeça", afirmou.
ImagensImagens gravadas pelo circuito de segurança durante o assalto foram entregues pela família à polícia e serão usadas na identificação dos suspeitos.
As cenas mostram o aposentado varrendo a rua em frente à casa, por volta das 7h da manhã. Em seguida, um rapaz é visto se aproximando de bicicleta e entra na residência. Um segundo suspeito fica do lado de fora e dá cobertura ao cúmplice. Ao notarem a aproximação de um carro, os dois fogem do local.

Vejam o vídeo no link abaixo

http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2012/07/ladrao-pede-agua-e-espanca-homem-de-88-anos-em-ribeirao-preto-sp.html

terça-feira, 24 de julho de 2012

Compaixão? Um sentimento esquecido e pouco valorizado


Jesus usa de compaixão pelo povo

O agir preocupando-se com o bem estar do outro acarreta nossa própria transformação e consequentemente a transformação da sociedade”

Não se pode encontrar a felicidade enquanto a nosso lado existir o sofrimento de outros seres”

Atentos ao significado profundo desses dizeres e refletindo sobre elas chegaremos a uma palavra chave: COMPAIXÃO

De acordo com a Wikipedia, compaixão(do latim compassione) pode ser descrito como uma compreensão emocional de outrem. Combina-se a um desejo de aliviar ou minorar o sofrimento de outra pessoa, bem como demonstrar especial gentileza com aqueles que sofrem. Em resumo, é não ter indiferença frente ao sofrimento do outro e deve nos levar à ação.
Os infortúnios, as maldades os desrespeitos com a vida e com o planeta, não deve apenas indignar-nos. Ocorre que ao tomar conhecimento de tantos infortúnios, fatos que consideramos inconcebíveis e inacreditáveis, sejam eles ocorridos em qualquer lugar do mundo ou mesmo a nosso redor, nossa primeira reação é de incredulidade, indignação, amargura e até tristeza.
Essa reação não acontece só conosco . As autoridades se comovem, choram, prometem soluções. Passado o momento de gestos e palavras inflamados, a vida volta ao normal. Cruzam-se os braços e a vida retoma sua rotina, voltamos às nossas tarefas diárias, a nossos compromissos até que outro fato venha novamente nos despertar para a indignação.
É essa indiferença, esse comodismo que faz com que a violência e tantas outras maldades se torne lugar comum em nossas vidas.
A compaixão exige de nós uma ação. Que grande parte das autoridades políticas não governam com compaixão pelo povo , isto já sabemos. Podemos constatar isso em vários setores públicos como a saúde e educação tão precárias no país e a insegurança que perpetua na sociedade gerada por tanta violência gratuita. Cada qual está voltado para seus próprios interesses.
Mas, não podemos ficar esperando que soluções venham somente do alto poder.
Precisamos acabar com essa espiral de indiferença, sair do comodismo, refletir sobre os acontecimentos diários e criar um cordão energético de boas ações que levem a uma transformação na sociedade. Não nos acostumemos com a maldade. O homem nasceu para fazer o bem, volto a repetir. Somos imagem e semelhança de Deus , portanto nascemos para cuidar bem desse planeta e viver bem com os outros.
E a compaixão é um desses sentimentos que deve ser cultivado e lapidado constantemente. O mundo está carente de compaixão pelo ser humano, pelos animais e pelo planeta que também sofre as consequências da ação do homem.
Não vamos sozinhos consertar o mundo. Mas podemos fazer dele um lugar melhor e mais habitável para deixar como herança para nossos filhos e netos. Somos um pequeno grão de areia, uma gota neste oceano imenso (http://kantinhodaedite.blogspot.com.br/2012/06/sou-uma-pequena-gota-no-oceano.html.) Mas pequenas ações juntas, somam-se grandes ações.
É fazer a corrente do bem, olhando para aquele que está mais próximo de nós.
É cuidar de nossos jovens, crianças, doentes, idosos, gestantes e de toda classe desfavorecida. Apoiar os movimentos sociais e se possível engajar em alguma delas.
Aquela tragédia que aconteceu lá bem distante de nós e que a TV usa para aumentar seu ibope, use-a para reflexão. Não podemos resolver aquele assunto trágico fora de nosso alcance. Mas podemos ter atitudes preventivas que evitem maiores descaminhos.

Eu acredito na transformação do mundo. E você? Então, não desista e nunca perca a esperança. Comece colocando em prática o sentimento da COMPAIXÃO, um pouco já esquecido e pouco valorizado. 24/07/12 09:21:30.

domingo, 22 de julho de 2012

Morre lentamente


 
"Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música,
quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias o mesmo trajeto, quem não muda as marcas no supermercado, não arrisca vestir uma cor nova, não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o "preto no branco"
e os "pontos nos is" a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam o brilho nos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da
chuva incessante, desistindo de um projeto antes de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o simples ato de respirar.
Estejamos vivos, então!"

Pablo Neruda 
Recebi o texto acima por e-mail, como tantos outros que circulam pela net. 
Considero um bom texto para reflexão, por isso resovi compartilhá-lo.
Tem muito a ver com esses dizeres:
"A vida é feita para explodir, ir mais longe. Se ela permanece apertada em seus limites, não pode florescer.Se a conservamos só para nós, a sufocamos"

sábado, 21 de julho de 2012

A você, amigo!


"Não pense que sozinho não se chega onde se deseja, pense que com um amigo se pode chegar mais longe"

Um pouquinho atrasada, mas não poderia deixar de postar aqui uma mensagem de carinho para vocês queridos amigos.
Vocês que com sua presença constante me estimulam a continuar, vocês que me fazem acreditar que sou capaz, que posso deixar aqui algumas boas palavras.
Vocês que eu não vejo, mas sinto a presença e pela sua passagem consigo dimensionar o alcance que teve a postagem e assim posso sempre estar me reciclando.
Aos que deixam palavras amigas , posso perceber pelas palavras o semblante alegre, entusiasmado ou contristado.
Aos que por qualquer motivo não se revelam, obrigada também pela presença amiga e fiel que constato pelo contador de visitas, o termômetro do blog.
Todos são sempre muito bem vindos. Não deixem nunca de vir, pois sua presença me estimula , me faz feliz e me enaltece.

Obrigada a todos, porque este blog só sobrevive graças à sua presença amiga
Abraços a todos
Edite

 

Mensagem para o “Dia do Amigo”


Aquele amigo
que não é só homem, que não é só humano
mas tem sentimento, mas tem coração
aquele que sabe falar e sabe calar
sobretudo sabe ouvir.
Gosta de poesia, ama a vida,
gosta de pássaros, das árvores, do sol, da lua.
Sabe conversar de coisas simples, de orvalho
de chuva e de recordações da infância
Aquele que não nos deixa enlouquecer;
para quem se conta o que se viu de belo
e de triste durante o dia;
dos anseios e das realizações;
dos sonhos e das realidades.
Aquele amigo,
aquele que nos dá a consciência de que se vive
Obrigado amigo!



"Amigos são o que são pela leveza da desobrigação do encontro" (Fábio de Melo)



quinta-feira, 19 de julho de 2012

O mundo está mesmo perdido? Haverá solução para nós viventes?


Vivemos num mundo com problemas de toda espécie. O mundo de hoje está muito violento e cheio de catástrofes provocadas por desastres da natureza.
A cada dia abrimos o jornal, ligamos a TV ou acessamos a internet e nos deparamos com cenas de maldade, agressões, violência, intolerância ,injustiças e atitudes preconceituosas que levam a desfechos abomináveis.
Ficamos boquiaberos com tudo que acontece no mundo e até bem perto de nós. Vivemos num clima de insegurança e medo motivado pela onda de violência e agressividade que invade nossos dias.
As pessoas perderam o controle de suas ações, o respeito pela vida, Tornaram-se insensíveis à dor alheia.
O egoísmo e a maldade a cada dia se alastra tomando conta da humanidade. São tantos os infortúnios que por vezes desanimamos e chegamos a pensar que nada mais tem solução.
"O mundo está perdido, dizem alguns. Estamos à beira do precipício. Onde tudo isso irá parar? Que futuro podemos esperar para nossos filhos e netos?”
Haveria solução para tanto infortúnio?
A esperança é a virtude que nos ajuda a desejar e esperar dias melhores em nossa vida e para que isso aconteça é preciso a contribuição de cada um de nós.
Uma pessoa sem esperança é de antemão um derrotado. Não tem sonhos, nem ideais. Portanto também não visualiza futuro.
O pensamento positivo nos faz crer na triunfo do bem sobre o mal e faz com que conservemos o entusiasmo pela vida.
Para nós cristãos, Deus é a força que nos move.Usamos de nossa  fé e confiança em Deus e obediente aos ensinamentos Bíblicos não perdemos nunca a esperança, refletimos e vamos em busca de soluções.
Contra os desastres naturais, pouco ou nada podemos fazer. Mas os problemas humanos podem ser superados se houver vontade consistente para agir.
Haja visto o grande número de pessoas engajadas em causas sociais sejam elas governamentais ou não.
Na verdade as Palavras de Cristo tem grande poder transformador na vida das pessoas desde que colocadas em prática.
Todo ser humamo tem um desejo comum: a felicidade. Desconheço quem não busque a felicidade, seja ele rico ou pobre, instruído ou não. Mas muitos, por vias erradas, buscam a felicidade onde ela não se encontra. Procuram atalhos que trazem consquências irreversíveis para si e toda sociedade.
A prática das virtudes humanas também vai nos levar ao encontro da tal felicidade. O homem nasceu para fazer o bem , cultivar e praticar as virtudes que nos levam a gestos de bondade e solidariedade.
Tolerância , paciência, capacidade de perdoar, compaixão, honestidade, responsabilidade são virtudes humanas que nos levam a conviver bem com as outras pessoas, seja na família ou sociedade.
O agir preocupando-se com o bem estar do outro acarreta nossa própria transformação e independe de segmento religioso, cristão ou não. Depende sim de nossa consciência e responsabilidade em levar com comprometimento sério a missão a que viemos.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Tarefas demais? Melhor abolir os excessos...


O dia continua a ter 24 horas!

A sensação que eu tenho é que nos dias atuais as pessoas andam atarefadas demais. É comum ouvir muitos reclamarem da correria de suas vidas. A corrida contra o relógio vem sendo uma sintonia do mundo moderno. Há uma certa cultura da pressa, a cultura da “agenda cheia”, uma certa urgência em tudo que se faz, como se nosso tempo fosse se extinguir a qualquer momento.
A moderna tecnologia que veio para simplificara a vida, ao contrário do que se esperava , parece a cada dia fazer com que vivamos mais apressadamente.
Toda essa pressa, esse viver angustiado como se cada dia fosse o último acaba gerando um grande estrago físico e emocional. O stress tornou-se generalizado afetando jovens, adultos e até crianças.
Eu, que já há algum tempo me orgulho desse privilégio de poder estabelecer prioridades, cumprindo compromissos sem essa necessidade de uma maior elasticidade do tempo, ultimamente tenho me visto com essa sensação de “tempo curto”.
Tempo para leitura, eu que adoro ler, não encontro. As visitas aos meus blogs favoritos, atrasadas. Facebook, só fica na vontade. Papo e visita à amigas, sempre canceladas. Meu artesanato de que tanto gosto, esquecido...
Ainda bem que estamos em férias escolares. Caso contrário, não saberia como encaixar um horário para a aula de reforço em alfabetização que tenho como compromisso diário.
Mas tenho sentido que isso não é bom. Sinto-me atolada, cansada sem uma razão específica. Aliás, não deve ser um cansaço, mas sim um stress por sobrecarga de compromissos.
Se não fizer uma pausa para avaliação dos excessos que me sufocam, corro o risco de entrar no rol daqueles que se orgulham em dizer “meu dia teria que ter 30 horas”.
O que eu considero um exagero. O dia continua a ter 24 horas e sempre houve tempo para tudo.. Basta organização e planejamento.
Tempo é uma questão de prioridade. E cabe a cada um estabelecer as suas:
tempo paraa o trabalho, tempo para o lazer
tempo para cuidar de si, tempo para relaxar,
tempo para o convívio com os amigos , tempo para o convívio com os familiares,
tempo para a espiritualidade
Abolir os excessos que dificultam a vida é fundamental . Poderia citar aqui uma série deles, mas cada um deveria se avaliar e verificar onde estão os maiores excessos que andam transformando sua vida num caos.
Há um tempo para nascer, tempo para florescer e tempo para morrer.
E cada um é livre para escolher entre um tempo de qualidade ou um tempo que te exponha a vários fatores de riscos, quer físicos ou psíquicos.
A vida é muito curta para ser pequena”( Benjamin Disraeli- primeiro ministro britânico do século 19)
Cuide-se!!!

terça-feira, 10 de julho de 2012

Casal morador de rua encontra 20 mil reais na rua, chama PM e devolve o produto encontrado. Você faria isso?


Dê Esse exemplo a seu filho

Honestidade sem limites


A mídia não cessa de relatar um fato surpreendendente acontecido na madrugada de segunda – feira.

E com razão, porque gestos de honestidade em nossa sociedade não são tão comuns nos dias de hoje. “ O mundo é dos espertos” dizem alguns..

Neste caso, o quase sensacionalismo da mídia diante do fato é muito bem vindo, porque é reconfortante saber de acontecimentos nos levantam a moral e nos faz ainda acreditar no melhor do ser humano.

Num país em que o exemplo da desonestidade vem do alto escalão do poder político, é de ficar boquiaberto quando um ato peculiar de honestidade vem de classe tão carente e necessitada materialmente..

O caso tem merecido destaque justamente porque foi protagonizado por um casal morador de rua, cuja atitude serve de exemplo para todos.

Na madrugada de segunda feira , o casal caminhando pela Radial Leste (SP), depararam com um saco plástico abandonado na calçada. Fora ali atirado pelo autor do furto, que na pressa da fuga achou melhor abandonar o produto roubado e provavelmente retornar para reavê-lo.

O casal mesmo em situação precária, apesar da necessidade que passam com  o pouco salário mensal que conseguem , chamou a PM e entregou o produto encontrado para ser devolvido ao dono.. Uma quantia de 20 mil reais, era o conteúdo do pacote. O suficiente para o casal “dar uma virada na vida", ou seja, oportunidade única de sair da miséria, como interpretam alguns .

Mas caráter é caráter! Como disse o morador de rua, “fui educado para nunca ficar com o que não me pertence”. Mesmo a precária situação de rua não mudou os conceitos aprendidos com os pais.

Engana-se quem se vale da máxima de que “achado não é roubado” como justificativa para transformar atos imorais em morais.

Um dos ingredientes que acompanha a pessoa honesta é a auto crítica. A pessoa honesta não consegue se apropriar daquilo que não lhe pertence simplesmente porque tem vergonha da própria transgressão. O medo de ser descoberto vai acompanhá-lo sempre e então sobrevem o remorso. Nunca teria paz se agisse desonestamente. Quando somos íntegros, estamos dispostos a viver conforme nossos padrões e crenças, mesmo que ninguem esteja observando.

Quem é honesto , por natureza age com honestidade. Sempre encontra uma maneira de devolver o bem , mesmo que tenha achado no banco da praça ou na rua.

sábado, 7 de julho de 2012

Violência contra idosos



 Ontem pela manhã liguei a TV e a primeira imagem que esta me mostrou foi extremamente chocante. Um vídeo no noticiário da Record mostrava cenas de violência contra uma senhora idosa de 77anos num asilo em BH.
Uma verdadeira cena de tortura. Cenas fortes como definiu o repórter.
Eu fico me perguntando como pode uma pessoa praticar agressividade sem limites com pessoas tão vulneráveis como os idosos.
E tudo acontecendo dentro de uma instituição de asilo, onde subentende-se que o idoso seja bem cuidado e protegido. As cenas são fortes, mas se você quiser ver o vídeo e ficar tão indgnada quanto eu, clique no link abaixo


Sabe-se que a violência contra idosos não é um fenômeno novo. Ela sempre ocorreu seja na falta de carinho e atenção, negligência nos cuidados, pressão psicológica, agressão verbal e até agressão física. Mas acontece que nos ultimos anos está se agravando a cada dia.
Eu que convivo com minha mãe idosa, muitas vezes me pego observando-a na sua vulnerabilidade, sua dependência de nós seus filhos. Pelo seu olhar enevoado ainda percebo sua gratidão pelos nossos cuidados com ela .Também vejo como a cada dia a vida vai se esvaindo dela como uma chama que se apaga lentamente.
 Sinto uma profunda dor quando observo a velhice.Não nos aspectos físicos, mas nas limitações próprias da idade prejudicadas pela dependência física e psíquica.. Dificilmente as pessoas conseguem dimensionar o quanto esse processo é difícil.
Não dá para olhar para qualquer idoso e não pensar que um dia já foram jovens e produtivos. Dedicaram sua vida a nos passar valores, seja com palavras ou com seus exemplos de vida. De alguma forma deram sua contribuição à sociedade.
O que nos entristece é esse descompromisso de familiares, sociedade, instituições e também autoridades que na maioria das vezes se omitem.
O tratamento dado aos idosos varia de acordo com a família a que pertencem. Há famílias que cuidam bem de seus idosos, respeitam essa sua fase difícil dando lhe autonomia e liberdade de expressão.
Outras os negligenciam, tratam como seres imbecis e sem vontade própria , muitos são tratados como crianças imaturas e sem discernimento.
Há aqueles que por razõs várias são “depositados” em asilos e ali abandonados à sua própria sorte. Como no caso dessa senhora em BH. É evidente que dada a gravidade da agressão , as marcas físicas ficarão por todo seu corpo, assim também como as marcas da alma.. Mas muitos ficam ali esquecidos. Nunca um filho ou qualquer outro familiar vem visitá-los. Paga-se uma mensalidade polpuda pelos cuidados, como mostrou a reportagem e em troca o que recebe é agressividade, desamor.
Estudos mostram que em menos de duas décadas, teremos um grande aumento da população idosa no Brasil.
Estaria a sociedade preparada para receber essa geração de velhos, ou em consequência desse envelhecimento populacional o idoso, pela sua vulnerabilidade, irá tornar-se o alvo mais próximo da violência?



quinta-feira, 5 de julho de 2012




Certezas
Não quero alguém que morra de amor por mim…
Só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando.
Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo,
quero apenas que me ame não me importando com que intensidade.
Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim…
Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível…
E que esse momento será inesquecível..
Só quero que meu sentimento seja valorizado.
Quero sempre poder ter um sorriso estampando em meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre…
E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor.
Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém…
e poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos,
que faço falta quando não estou por perto.
Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras,
alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho…
Que me veja como um ser humano completo, que abusa demais dos bons
sentimentos que a vida lhe proporciona, que dê valor ao que realmente
importa, que é meu sentimento… e não brinque com ele.
E que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nunca
cresça, para que eu seja sempre eu mesmo.
Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer, quero ter
forças suficientes para mostrar a ele que o amor existe…
Que ele é superior ao ódio e ao rancor, e que não existe vitória sem humildade e paz.
Quero poder acreditar que mesmo se hoje eu fracassar, amanhã será outro dia,
e se eu não desistir dos meus sonhos e propósitos,
talvez obterei êxito e serei plenamente feliz.
Que eu nunca deixe minha esperança ser abalada por palavras pessimistas…
Que a esperança nunca me pareça um “não” que a gente teima em maquiá-lo de verde e entendê-lo como “sim”.
Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto a uma pessoa, de poder
dizer a alguém o quanto ele é especial e importante pra mim,
sem ter de me preocupar com terceiros…
Sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento.
Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão…
Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades e às pessoas,
que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim…
e que valeu a pena.



Autoria de Mário Quintana ou Adriana Britto? Há controvérsias.
Mas, seja o mérito deste ou daquele, vale a pena ser lida e refletida.
Diz tudo que um ser humano deseja na vida. Amar...ser amado... Sentir-se importante para alguém, sentir-se valorizado...Fazer-se útil...
Uma maneira singela de mostrar  no que se resume a vida.