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quinta-feira, 4 de abril de 2013

Crônicas do dia a dia


Como minhas netas prometeram , conforme descrito  no link abaixo,

http://kantinhodaedite.blogspot.com.br/2013/03/visitando-vovo.html

 a tal cartinha que disseram ter enviado chegou na semana passada.
O que tem de importante nela?
 O que poderia dizer uma criança que está começando a ser alfabetizada e outra ainda  demonstrando insegurança em sua coordenação motora, dizer a essa velha avó aqui distante?
Nada!? 
Mas, como nada! Elas disseram em poucas palavras  tudo que eu queria ouvir ao vivo e a cores.: que me amam e que estão com saudades!
 Não é tão bom "ouvir " coisas do gênero? Ainda mais quando vem de duas meninazinhas lindas , sangue do meu sangue, tão queridas  e muito amadas.
Queridas, obrigada pelo carinho e pela doce lembrança!
 A vovó também está com muitas saudades e conta os dias em que poderá abraçá-las de verdade!

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 Mais uma historinha do dia a dia

Todos os anos , nós catequistas somos "intimadas" a vender uma rifa de Páscoa, cujo rendimento será revertido em prol da Catequese. São 100 números divididos entre todos.
 Sabe como é, um dinheirinho a mais para suprir pequenas necessidades  como papéis, flores, cópias de documentos, combustível para frequentar cursos de formação fora do município, paramentos para eventos, etc...
Eu considero essa tarefa de "vender rifas" ou bingos" uma das maiores  dificuldades da missão catequética. Eu sou péssima vendedora,  fico toda tímida e constrangida para vender ou para cobrar quem não comparece na hora da venda.
 Bobagem minha, mas não faz parte do meu perfil, vender esse tipo de serviço beneficente muito menos pedir prendas para quermesses.
"Mas, quem tá chuva tem que se molhar". Não é assim que diz aquele velho ditado? Então, mãos à obra.
 Tudo pelo bom andamento da catequese!
Então, todo início de ano eu me pego com essa difícil incubência. Fico com a rifa nas mãos e sem saber o que fazer com ela. Muitas vezes acabo comprando tudo, pois não consigo vendê-las. E se vendo para receber depois, então aí tudo se complica. Não consigo cobrar...
 Bem, ressalvas à parte, vendi 50% dos  dez números a mim confiados. O resto comprei. Afinal tinha que mostrar serviço.
E não é que dessa vez os deuses conspiraram a meu favor?
 Bingo! Eu que sempre fui "pé frio" para sorteios, dessa vez fui contemplada!

Vejam que beleza de cesta de Páscoa eu ganhei1
Saboreiem comigo, claro que com os olhos...
porque a verdadeira degustação fica por minha conta!       kkkkk ......


 





13 comentários:

  1. Linda e carinhosa cartinha pra ser bem guardada pra sempre. Um amor! E a cesta, coisa boa!

    beijos,chica

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    1. Ah, Chica! Nem me diga! Não são mesmo uns amores essas minhas netinhas.
      A cartinha, claro que guardarei como lembrança! Ainda mais eu, que sou daquelas que guarda tudo. Ainda mais nesse caso que mostra como eu mesmo à distância faço parte da vida delas. Não é para se emocionar? Bjs

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  2. Anésio? Nome de um tio, irmão de meu pai...
    passou a infância e parte da mocidade em Echaporã...
    eita vida... dá té ripiu...
    Paz

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    1. Oba! então temos algo em comum : Echaporã! Quem seria esse tio? Será que o conheci?
      Poderia me mandar mais detalhes como nome de família por exemplo, época em que morou aqu, profissão, etc.... Pode ser que eu o identifique. Paz e bem!

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  3. Olá, tudo bem? Poxa. Que legal!!! Também adoro receber cartas pelo correio. Rs.... Bjs, Fabio www.fabiotv.zip.net

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    1. Ainda mais vindo de duas pessoinhas assim queridas!!!
      Hoje parece um pouco fora de moda correspondências afetivas pelo correio. O computador simplifica tudo. mas nada se compara à ansiedade e emoçaõ ao abrir o envelope. Abcs

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  4. Para Anônimo

    Olha, eu já durante uma época fiz um pouco de tricô. Não sou assim "uma brastemp", mas dá pro gasto. Quando tinha filhos pequenos, fiz algumas blusa, mas tive dificuldade nos aumentos e diminuições. Uma amiga dessas "cobras" me ajudava. Mas, cachecois, xales, mantas já fiz alguns. Ah, e também já fiz trabalho voluntário com meninas ensinando bordar, fazer crochê e pintar. Foi uma época boa da qual me lembro com carinho.
    Hoje trabalho com a evangelização na catequese , alfabetizo em casa e faço um pouco de artesanato quando me sobra tempo.
    Mas gostei da ideia das receitinhas de tricô. Eu estive conversando com umas amigas e estamos pensando em montar um grupo de "operárias" p/ confeccionar cachecois para os idosos neste inverno. Talvez suas receitas possam me ajudar.
    Ah, mas gostaria que você se idenficasse colocando seu nome no corpo do comentário. Sabe q já considero vc um dos meus leitores assíduos. Quando vou verificar os acessos, sempre já conto ali com sua presença sempre tão atenciosa e cheia de carinho.
    Se vc colocar o seu nome, nossa amizade com certeza só terá a ganhar.
    Ah, e não me esqueci do seu pedido sobre uma sugestão para um post onde mencionei sutilmente uma época de minha vida. Assim que puder , vou providenciar. Aguarde. Abcs e obrigada pela demonstração de carinho. FK com Deus.

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  5. Meu tio era bem mais velho do que vc e se tivesse vivo estaria lá pelos 88 anos. Era de sobrenome Gomes de Almeida, família de 10 filhos, gente muito pobre. Meu avô, nascido no RJ, veio de família rica, fazendeiros donos de escravos, a mãe dele era alemã... na juventude meu avô Alcírio Gomes de Almeida, nascido em 1888, se embrenhou no sertão de Mato Grosso, assim como um Bandeirante... casou-se com uma índia lá da selva... não voltou mais pra família dele, foi deserdado... essas coisas assim. Pelo que ouvi de familiares, tudo indica que já aos 40 anos ele entrou numa depressão tremenda e parou de trabalhar... com 10 filhos por sustentar... meu pai, caçula, acabado de nascer... os dois meninos mais novos, meu pai e tio Anésio, trabalharam numa farmácia aí em Echaporã e tiveram boa profissão. Esses dois filhos se desligaram da família ainda moços... por volta de 1950... creio que pra se distanciarem da pobreza... o pai que não trabalhava... a mãe índia e analfabeta. Seja como for, conheci meu avô qdo eu tinha 10 anos... me lembro dele com 75+ anos, alto, magro, cabelos brancos do loiro que foi, cabeleira farta, olhos azuis que ainda liam jornal diariamente sem nem usar óculos... esclarecido e conversava bem... meu pai não gostava do pai e não o quis em casa... meu avô foi pra São Paulo morar na casa de um filho, tb pobre, e lá morreu... minha avó morreu em 1960 após uma cirurgia ginecológica... saiu de Echaporã para um hospital em São Paulo... tia Leonor era enfermeira lá. Vou te dar os nomes pra quem sabe sua mãe tenha conhecido alguém... pelo que sei a família não era bem vista, foi o que alguém disse pra minha mãe qdo ela namorava meu pai, em Marília. Em 1962 meu avô já havia saido de Echaporã pra morar com uma filha, em Tupã, filha que estava bem de vida, financeiramente segura e sólida...
    meu avô Alcírio Gomes de Almeida, minha avô Anna.
    filhos e filhas: Aparecida, Hilda, Leonor, Nenê (Leonides ou Leonildes); José, Jovino, Anésio, Raul(caçula) e os outros dois eu me esqueci o nome... provavelmente a mais velha, Aparecida, nasceu antes de 1915... - Do tricô, falo com vc depois pq agora estou meio emocionada em falar de meus antepassados apesar de não ter conhecido a maioria dessas pessoas, tenho o mesmo sangue, seja como for vim deles...
    Paz

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    1. "estou meio emocionada em falar de meus antepassados"... bem pelo menos agora sei que é do sexo feminino. Uma pequena referência, mas válida. Sei que estou me dirigindo a uma mulher.
      Curiosa e interessante a história de seus antepassados. Uma família guerreira..Com certeza eu não os conheci. São da época de minha mãe que já conta com seus 95 anos. Mas sua memória já está um tanto confusa. Perde-se no tempo e no espaço. Tem dias que dá bastante trabalho com essa sua confusão mental . Também meu marido não é natural daqui. Viveu até nosso casamento em outra cidade.
      Muito bom resgatar nossa história, Elas nos dão pistas do que somos e nos fazem avaliar a herança que carregamos, sejam positivas ou negativas, nos estimulando a talvez fazer um novo final para a nossa dinastia

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  6. Bateu uma tristeza tremenda…
    saudade do que não vivi…
    nostalgia do que vivi…
    tristeza pelas dores físicas que estou enfrentando…
    e por aí vai.
    Fui até me desanimando com as duas peças bacaninhas que estou tricotando e resolvi fuçar nas lãs pra começar alguma outra coisa. Dei com um monte de novelos de uma lãzinha de carregação… coisa que não se fabrica mais… uma lã espumosa que há tempos comprei uma batelada num brechó, por uma pechincha, pra praticar e nem pensei em fazer nada que valesse a pena. Monte, 61 pontos em agulhas 5,5mm e fui fazendo assim:
    *1m 1t* 1m
    *1t 1m* 1t
    Na verdade, após fazer a primeira carreira a gente passa a tricotar conforme os pontos se apresentam… apenas isso. Eu ia tricotar uns 45-50cm e arrematar. Costurar as duas pontas e teria uma golinha manera… MAS depois de tricotar uns 18cm cometi um erro e decidi arrematar e tinha cá comigo que aquilo não iria servir pra nada e iria pro lixo… tudo bem, eu já havia me distraído o suficiente. -- Depois de tirar o trabalho das agulhas, resolvi costurar as laterais (eu havia pensado em costurar as duas pontas, mas resolvi costurar as laterais). E que surpresa eu tive! -- Uma que eu nunca havia tricotado as laterais e pensei que sairia uma caca, mas ficou bom… e não pensei que o círculo (gola) fosse passar pela minha cabeça e passou! Ficou uma belezinha… depois de vestir a gola, dei uma dobradinha aqui e outra ali e fiquei de parabéns! Já sei o que vou fazer com toda essa lãzinha xubrega que eu tenho… muitos pescoços serão aquecidos… talvez até mesmo pescoços esquecidos…
    Paz

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    1. QUão criativa é você! Acabou criando uma peça nova. Sabe já faz tempo, comecei a tricotar um xale com uma recetita parecida. Assim: COMEÇA COM 1 CARREIRA DE TRICÔ
      Depois continua:
      2c= 1tr, 1 laçada, 2 juntos, 1 laçada, terminando com 2 juntos
      Ainda não terminei. Outras prioridades se interpuseram e a peça me aguarda no fundo do armário. Mas um dia sai. Fica um ponto muito bonito.
      Vc pode tentar e se tiver dúvidas, verei se posso ajudar .
      Abcs

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  7. vou começar JÁ... tricoto uma tira com uns 45cm, arremato, dou uma torcida na tira, uno as duas pontas costurando-as com agulha de tapeçaria e tenho mais uma golinha trabalhada nessa lã que, apesar de matusquela, esquenta bem... se fizermos a tira com mais de metro e costurarmos as duas pontas, temos o Cachecol Infinito que, se for largo, dá tb pra cobrir a cabeça além de enrolar à volta do pescoço... agora você vai lá, retome seu xale, e me diz qtos pontos vc montou e qual o tamanho da agulha... 5mm...5,5mm... 6mm... e quem sabe vc poderá aproveitar o que vou te passar a seguir e formar um grupo com as mulheres da sua igreja.

    há mais de décadas e décadas, numa cidadezinha do interior americano, uma tricoteira começou um pequeno grupo que hoje está espalhado pelo país todo como Prayer Shawl Group/Grupo de Xale de Preces - uma tradução macarrônica que poderá ilustrar claramente o objetivo dessas tricoteiras e tb crocheteiras... uma vez por semana elas se reúnem geralmente nas dependências da igreja, mas pode ser onde for, e tricotam xales para pessoas carentes... carentes em saúde... carentes economicamente... carentes em amor... enfermas em hospitais... os xales são sempre doados... antes de começar a tricotagem faz-se uma oração em intenção à pessoa que vai receber o xale... em se tratando de pessoa conhecida, ora-se especificamente; em se tratando de pessoa desconhecida, ora-se na intenção.

    existe um motivo em tricô que é o mais praticado pelas centenas desses grupos nos EUA e aqui vai a receita... geralmente optam por uma lã especifica, fácil de ser encontrada, por um preço camarada... esse motivo específico ficou conhecido como Prayer Shawl/Xale de Oração (ou prece)

    agulhas 8mm - montar 63 pontos
    carreira única: *3t 3m* 3t
    observe que a carreira sempre começa e termina em ponto t (tricô) e aqui vai o truque... são pontos múltiplos de 6 + 3 pra isso dar certo... i.e. começar toda carreira com 3t e tb terminar com 3t.

    a única diferença é que nos EUA as tricoteiras não gostam de fazer o ponto t e preferem 1.000 vezes o ponto m... então começam e terminam a carreira assim *3m 3t* 3m... mas é claro que vc poderá usar qq outro ponto... o importante é não deixar de aproveitar uma boa idéia... não é 51... mas com 51 pontos tb se obtém o mesmo resultado, apenas um xale menor...

    então, na tricotagem, 51 tb é uma boa ideia...
    6 x 8 = 48 + 3 = 51
    Paz

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  8. Edite, passei um bom tempo lidando com o ponto do seu xale... desmanchei e recomecei várias vezes... finalmente acrescentei 4 pontos: 2 pontos para cada borda e daí sim fiquei engajada... é que minha lã baratinha enrolava dos lados e isso não valorizava o desenho ... ficava uma coisa xinfrim... me desagradava. Finalmente, qdo me ocorreu a ideia de acrescentar os pontos de borda, montei os pontos como vc me passou, em múltiplos de 3, mais os 4 pontos que inseri para as bordas... tá ficando lindo!

    Depois desse que estou fazendo agora para aproveitar aquela tal lã, vou fazer outro cachecol com lã vermelha... vai ser para doação ao Red Scarf Project/Projeto Cachecol Vermelho que angaria cachecois para serem distribuídos entre estudantes universitários criados em lares substitutos e quase sempre se tornam adultos sem familia. A distribuição ocorre em fevereiro, antes do dia 14, Dia de São Valentim, e o prazo para a organização receber os cachecois é até meados de dezembro. Prevenida que sou, vou aproveitar esse meu entusiasmo com sua dica e fazer o cachecol o qto logo possível.

    Entusiasmo é uma palavra que tem sua origem em Deus... é como dizer Deus dentro da gente... não me lembro o radical da palavra e tudo o mais pra explicar melhor... tem a ver com o grego Theos... certamente o padre da sua igreja poderá explicar isso e vale a pena até mesmo para uma palestra em evangelização, penso eu que sim. Comecei falando em tricô... divaguei... rs...

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