Páginas

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Onde está a felicidade?

Sáo flores simples . Flores frágeis. Mas são belas enquanto duram. Eu as trouxe do campo e plantei no meu quintal.. Gosto de admirar sua beleza pela manhã,   balançando ao sabor da brisa fresca.


Hoje eu cheguei da caminhada pela manhã, muito feliz.
O que me fizera feliz? “Simplicidade”
A felicidade é assim...Passamos tempo procurando por ela. E quando nos damos conta ela está bem ali do nosso lado. Normalmente estamos tão absorvidos com nosso dia a dia, que acabamos por nos esquecermos de observar ao nosso redor, o espaço que ocupamos, o que as pessoas representam em nossa vida e como convivemos com elas.
Eu acho que é bem isso: Ultimamente tenho estado assim, com esse “ar embutido” de felicidade.
Observar a natureza, observar as pessoas, falar com elas são coisas simples que me levantam o astral.
Hoje durante a caminhada, uma adolescente passou por mim de bicicleta e me deu um bom dia tão alegre e entusiasmado em alto e bom som, que me surpreendeu. Não considero comum logo pela manhã ser saudada desta forma por alguem tão jovem. Normalmente elas até ignoram pessoas mais velhas . São mais a “sua galera”. E quantas outras pessoas que encontro e que mal balbuciam um cumprimento!
Vivo essa experiência de adolescentes “desligadas” com minha turma de catequese.
Muits chegam, não dão boa noite e outras até ignoram meu cumprimento. Quando estão em “rodinhas” confabulando assuntos seus, então nem percebem minha chegada.
Mas eu as compreendo. Também já fui adolescente. E aos poucos e com um jeitinho especial vou mostrando a elas a importância do bom relacionamento social, a atenção que devemos ter com todos.
Hoje já recebo até “beijinho” na face. E não é para ficar feliz com essas pequenas coisas?
Bom, mas se eu for ficar aqui falando de tudo que me deixou feliz nesta manhã o texto vai ficar muito longo. Porque aliás não era nada disso que eu queria dizer. Mas, enfim... as imagens foram me surgindo na cabeça , transformaram-se em ideias e depois nestas simples frases que para alguns pode parecer bobagem, mas muito importantes nesta minha fase de vida.
Então eu me lembrei de um texto que escrevi há uns dois anos e que retrata muito bem quando eu decidi “trocar a bagagem”.
Leiam o texto na página abaixo:

“TROCANDO A BAGAGEM”



Estar feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade.”
Carlos Drummond de Andrade

Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho.”
Mahatma Gandhi


Trocando a bagagem...



Ela olhou-se no espelho. Gostou da imagem nele refletida.
O olhar estava mais suave...O semblante perdera aquele ar sombrio.
Os sinais que o tempo marcara no rosto lhe pareceram mais suaves...
As marcas que o corpo ganhara com o decorrer da idade estavam sutilmente disfarçadas na roupa de corte elegante.
Elegante sim! Porque não?
Hoje estava se achando bela... por dentro e por fora.
Gostava quando se sentia assim... Poderosa... capaz de abraçar o mundo. Capaz de sorrir, juntar-se a amigos...amar...
Aos poucos os dias sombrios foram ficando para trás.
Percebera que estava atraindo para si somente desgosto, angústia, sofrimento...
Era preciso jogar fora aquela tristeza... e todos os sentimentos negativos da bagagem que carregara até então. Era pesada demais e sobrecarregava seus ombros. Precisava trocá-los por sentimentos mais nobres.
Amor...solidariedade...confiança....
Amigos e familiares também deviam compor a nova bagagem.
Eventualmente, talvez a vida ainda lhe traísse.
E colocasse novamente nos ombros aquela bagagem insuportável...
Mas hoje, sentiu os ombros mais leves. Pela primeira vez após longos dias, a vida lhe pareceu bela e promissora.
Hoje, somente hoje...queria ser feliz.
Voltou a olhar-se no espelho e...sorriu!

revisto em 31/10/12 14:35:08



segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Violência contra crianças! Uma covardia!


Casos em que babás agridem crianças sob sua responsabilidade, infelizmente tornam-se cada dia mais comum nos lares brasileiros.
Tanto que a necessidade de câmeras de monitoramento hoje são tão necessárias quanto o enxoval do bebê.
Pais desconfiados ou mesmo apenas como prevenção instalam as câmeras e esta medida de precaução em muitos casos tem impedido que as agressões tenham continuidade, assim diminuindo o risco em que se encontravam as crianças.
É grande a sensação de insegurança das mães. Muitas preferem que seus filhos sejam cuidados na “aparente” tranquilidade do lar, para que as crianças tenham uma rotina perto de seus objetos pessoais assim como também não corram risco de maior vulnerabilidade ao ficarem mais expostas às intempéries climáticas e até mesmos ficando mais sensíveis à doenças comuns em aglomerações nas escolinhas ou creches.
Mas nem as câmeras inibem a ação das “torturadoras” dos pequenos inocentes e indefesos.
Eu fico imaginando o que leva uma babá a agredir a quem deveria proteger. São pagas para isso e deveriam passar por uma triagem nas agências onde foram contratadas para avaliar sua aptidão para o trabalho com crianças.
O último caso de agressão cometida por babá, veio à tona na semana anterior e aconteceu em Cruz das Almas, cidade a 140 Km de Salvador, Bahia.
A mãe, notando mudança de comportamento em seu bebê de um ano e três meses, foi verificar as imagens nas câmeras de monitoramento e não conseguia acreditar no que via.
As imagens do vídeo são chocantes. Eu senti repulsa, revolta, indignação... Não se tolera agressões contra crianças em idade alguma. Mas, um bebê..indefeso, vulnerável … ali vítima de uma pessoa sem escrúpulos,é covardia! E, detalhe, além das agressões ainda comia o alimento do bebê.
A mãe, claro, despediu a babá, mas tudo com muito cuidado, porque de uma pessoa assim não se sabe o que se pode esperar.
Posteriormente ao ser denunciada, alegou disturbio psicológico por problemas familiares.
Ora essa, se não estava em condições psicológicas para cuidar de filho alheio, que fosse procurar outro emprego!
Sempre arumam uma desculpa. Nenhuma justificável. E , apesar das imagens serem claras , como não houve flagrante, a acusada vai aguardar em liberdade.
As imagens não seriam suficientes para uma punição mais severa?

Veja a notícia completa no link abaixo.





sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Minha recente viagem à Goiânia


A viagem a Goiânia desta vez foi rápida e cansativa.
Na impossibilidade de conseguir um vôo a bom preço na busca imediata, o jeito foi mesmo ir de busão.
Viajando durante o dia , o percurso ainda torna-se mais longo.  Muitos assaltos tem prejudicado o transporte rodoviário noturno, o que nos fez preferir fazer a viagem durante o dia.
Por um lado a vantagem de poder observar a paisagem que aos poucos acabou por se tornar monótona e cansativa. De vez em quando vislumbrava-se ao longe a copa altíssima de um flamboyant com seu vermelho intenso contrastando com a paisagem verde azeitona ou ressequida em alguns trechos do cerrado.
As horas escoavam lentamente. Muitas paradas, muita monotonia, muito cansaço.
E já que não posso controlar o tempo que parece “estar de mal comigo” como diz a canção, o remédio é procurar aproveitá-lo bem , envolvendo-me completamente com ele.
Tirei da bolsa o livro que havia levado: “TEMPO DE ESPERAS” de Pe. Fábio de Melo.
Já li vários livros do autor . Gosto de seu estilo em usar metáforas para interpretar a vida. De dizer como complicamos a vida , quando a felicidade está nas coisas simples. Aprecio a profundidade de suas reflexões.
São palvras suas:

Custa a gente aprender, mas nem sempre a felicidade está de braços dados com a alegria. A alegria sobrevive de motivos externos. Felicidade não. É mais profunda. Não depende das alegrias para que seja real. É possível ser feliz mesmo quando não estejamos alegres.”

Eu confesso que me demorei um pouco debruçada nessas palavras, pois até então não conseguia separar alegria de felicidade. No meu entender as duas deveriam estar sempre juntas. Uma dependia da outra.
Ao conviver com meu neto nestes três dias compreendi então o significado dessas palavras. Estava feliz por constatar o bom desenvolvimento daquela criança nos quesitos saúde, inteligência e psiqué, mesmo sabendo que o momento não era de alegrias. Foi então que compreendi, como bem disse o autor que “a felicidade perdura mesmo na ausência de alegrias, motivando a luta”.

Foram três dias que passaram rápido demais. Nada de passeios a shopings ou parques , nada de encontro com as amigas. Uma visita estritamente familiar
Assim é o tempo. Não segue o ritmo de nossos desejos. Vai passando, cumprindo seu ritual . Deixando para trás lembranças, sonhos, desejos, realizações ou frustrações. Tudo depende da forma que o empregamos, da semente que lançamos.
Quanto a mim espero ter lançado uma boa semente e mesmo que o terreno esteja pedregoso eu possa futuramente colher bons frutos .


quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Improvisando na cozinha

Bem, hoje é dia de improvisar para o almoço.
Com a correria que foi pela manhã nem dá para pensar em muito “fru fru” na cozinha.
Na ausência da faxineira, fiquei obrigada a fazer o serviço involuntário.
Sabe como é, não! Mesmo com faxineira, sempre acaba sobrando algo prá gente.
Mas o mais pesado a gente delega.
E quando elas faltam, o jeito é ir logo colocando a “mão na massa”, digo vassoura...
Ainda mais que cheguei de viagem na terça e a roupa suja estava esperando por ela.
Então vamos lá, pelo menos algumas peças vou precisar cuidar.
Depois, a chuva de ontem foi muito saudável, mas em nada colaborou comigo. A calçada está uma terra só. Só de olhar já fico cansada...
Fiquei um tempão varrendo , pois ela é “enooormeee” e depois de varrê-la toda quem tinha mais energia para ainda ligar a máquina e lavar? Sinto muito, mas vai ter que esperar pela diarista!
Até que ficou limpinha! Engana bem! Claro que lavada ficaria mais clarinha, talvez , mas hoje não... poupe-me...
Pronto! Quintal limpo, casa em ordem, banheiros limpos, louça lavada, roupa na máquina... Olho no relógio e já passa das onze. Pudera, esse horário de verão também castiga.
Eu ainda não entrei no ritmo dele. Estou sempre uma hora atrasada. As horas voam...
A manhã ficou toda envolvida em varrer, esfregar , limpar, lavar, secar, cuidar, faxinar e todos os outros infinitivos dos verbos amigos das donas de casa.
Bem, mas como ensina a sabedoria popular, tudo tem seu lado positivo. E segundo a reportagem do “Mais Você” no programa de hoje, gastamos muito mais calorias com os trabalhos domésticos do que malhando na academia.
Menos mal, por hoje meus gastos calóricos não ficaram a dever.
Ms e o almoço? Preciso usar de criatividade para fazer um almoço rápido e saudável, pois a hora já se faz tardia.
Pois hoje vou fazer um prato que encanta pela simplicidade, pelo seu agradável aroma e sabor que com certeza agradará a muitos.
Quem não gosta de uma comidinha caseira? Dessas com aquele temperinho que lembra a infância, a casa da mãe , os irmãos à volta da mesa...
Abro a geladeira, e o que tenho lá que permite “criar”?

Algumas batatas soborô de peito de frango cozido, tomates, cenouras, cheiro verde, folhas de louro, molho de pímenta ,brócolis, cebola...

Tudo isso, ou apenas isso, vai dar para fazer um delicioso

COZIDO DE FRANGO COM LEGUMES”

Como se faz?
Ah, essa receita não tem segredo algum e fica uma delícia, com cheirinho que incendeia a cozinha.
  • Descasque as batatas e corte em quatro ou deixe inteiras se forem pequenas e assim preferir
  • Raspe as cenouras, lave-as e pique em rodelas
  • Azeitonas picadas se gostar( dá um sabor especial.)
Coloque o óleo na panela e frite o alho. Refogue as batatas, a cenoura , tomates para dar cor , acrescente um pouco de água e deixe pré cozer, pois meu frango já está cozido.
Acrescente o frango já cozido, prove o tempero e acrescente mais se preferir.
Use a seu gosto, caldo de galinha, caldo de legumes ou ervas. Acrescente uma folha de louro e deixe acabar o cozimento ateé engrossar o caldo. Coloque as azeitonas e também molho de pimenta para dar um sabor picante.
    Sirva com
  •     Arroz com brócolis
Meu arroz com brócolis também não é complicado
Primeiramente prepare o brócolis separando os buquezinhos, lavando muito bem, higienizando com hipoclorito.
Refogue o arroz a seu gosto, com seus temperos preferidos . Acrescente a água e quando já estiver pré cozido, acrescente os buquezinhos por cima( eu prefiro assim) e deixe terminar de secar. Então é só servir.

Está pronto uma deliciosa , prática e saudável refeição ! E sabe quanto de calorias? Nadica de nada... ( claro, dependendo da quantidade ingerida, porque com certeza você vai querer repetir.....rssssss)
Bom Apetite!!!

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

A polêmica do uso do cinto de segurança em ônibus



O acidente acontecido na madrugada desta última terça feira com o ônibus da viação 1000,na rodovia Rio-Teresópolis (Br 116), trouxe novamente à tona a problemática do uso de cinto de segurança em veículos rodoviários.
Até o mometo as reportagens confirmam 14 mortes e 15 feridos gravemente.
Não se sabe ainda a causa efetiva do acidente, mas pode-se afirmar, segundo autoridades rodoviárias que o acidente seria minimizado em 50% caso passageiros estivessem usando o cinto de segurança.
A obrigatoriedade do uso de cinto de segurança em transporte rodoviário data de 1999. Apesar desta obrigatoriedade , poucos passageiros dão atenção a essa norma. Sem contar também que não recebem estímulo algum do motorista que muitas vezes ele próprio não faz uso do mesmo.
Em viagem à Goiânia neste final de semana, o ônibus sequer tinha o cinto de segurança. Fiquei apreensiva o trajeto todo de 14 horas. A cada freada mais brusca podia-se sentir o balançar desgovernado do tronco.
No retorno, talvez um modelo mais novo da mesma companhia, já possuia o cinto, mas que também não considerei muito seguro devido à pouca proteção que oferecia. Sabemos que aquele tipo de cinto que prende abaixo da cintura, em eventual colisão pode ocasionar sério risco na coluna vertebral.
Bem , mas na falta de outro, melhor se proteger, embora o motorista tenha nos alertado da necessidade do uso do mesmo “pelo menos” até Uberlândia, trecho de possível fiscalização.
esta seria a titude correta em todos os ônibus.

Escolha a vida!
O que se percebe neste caso é a falta de conscientização do passageiro que coloca em risco a própria vida e a vida de outro . E o motorista mal esclarecido ou negligente que não dá importância ao uso do cinto de segurança também merece punição por infração da lei e prováveis gastos hospitalares e indenizações , sanções com as quais as empresas se verão à volta em caso de acidente.
É bom que se reflita porque as campanhas para uso do cinto de segurança e sua fiscalização acontece de maneira eficaz apenas em carros de pequeno porte e aviões,  as mesmas normas não são exigidas em transporte rodoviário.

Portanto, as empresas precisam investir para que passageiros usem o cinto. Devem buscar apoio das autoridades para que alertem sobre a obrigatoriedade do seu uso.
A rigidez de obrigatoriedade deveria ser como nos aviões. Todos precisam usar, sendo passível de punição aquele que não o fizer.








terça-feira, 23 de outubro de 2012

AMIZADES E ....Amizades




Fico aqui a pensar porque certas amizades se quebram....
Bem, se quebrou, então não era amizade verdadeira. Era fogo de palha...
Mas eu acreditei que fosse amizade, apostei nela. Aí então eu abro o meu coração, a minha casa, a minha “varanda”..... a mesa posta...Conhece a metáfora da “varanda? Pessoas há que tem sempre "uma mesa posta na varanda", a porta aberta, o acolhimento...
Na “varanda” há sempre um espaço reservado aos forasteiros, aos descrentes, aos que estão cansados, aos amigos....
A porta aberta, o coração hospitaleiro é sempre um convite à parada.
E nessas paradas, você acaba acolhendo também o interesseiro, aquele que fica ali enquanto lhe convém. Depois some...
Apreciei a consideração de Pe. Fábio de Melo sobre “amizade”: “Verdadeiros amigos se reconhecem também naqueles que suportam a “duração de nossa alegria”.
Amigos podem estar conosco no sofrimento ou momentos difíceis. O sofrimento desperta compaixão, a dor alheia  faz enxergar a minha fraqueza. Faz com que eu descubra  a minha fragilidade. 
A solidariedade com os que sofrem parece ser um movimento natural da condição humana.
Já a alegria, as conquistas, o sucesso desperta inveja. E o invejoso não suporta o sucesso alheio. E tenta negá-lo. Por isso em última instância se afasta.
Ele não consegue conviver com nossa alegria, por isso foge de “nossa varanda” que sempre o acolheu tão bem.
Nossa alegria só é suportável por pessoas que verdadeiramente nos amam.
E aí você aprende que nem sempre um aperto de mão, uma acolhida sincera, um gesto especial significa “porto seguro” e você pode ser magoada sim e terá que aprender a conviver com isso....


O amor que tu me destes era pouco e se acabou
A amizade que me tinhas era vidro e se quebrou..

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Falando sobre civilidade


De acordo com o dicionário civilidade vem a ser: a- um conjunto de formalidades que regem o procedimento dos indivíduos dentro da sociedade.  b - Cortesia, urbanidade, polidez.
Traduzindo numa só palavra: educação.
No mundo caótico de hoje, a correria do dia a dia muitas vezes faz com que o cidadão peque pela pressa e egoísmo, esquecendo certos gestos de civilidade que tornariam não só seu dia mais leve como também colaboraria no bem estar do próximo.
Nada mais irritante que as buzinações desnecessárias no trânsito. Quem buzina está no auge de seu estresse, a paciência esgotada. E desrespeita seu semelhante que é obrigado a conviver com esse ato deselegante e mal educado.  Quando ainda não temos que ouvir os xingamentos de praxe de alguns motoristas. E tudo por tão pouco.
E como classificar quem finge desconhecer a lei do silêncio? Ignora seu semelhante. Invade sua privacidade. Se você tem um bom som no seu carro, ouça você em volume que não perturbe toda vizinhança. A Lei do Silêncio funciona após as 22horas. Mas isto não significa que nas tardes de sábado ou domingo você está liberado para desfilar pelas ruas da cidade com o som no último volume.  E pior, não se trata de música. Apenas um batidão: Tum, Tum, Tum...Que fura os tímpanos e tira do sério até o cidadão mais pacífico.
O que nos leva a perguntar qual a origem de tal indivíduo. Teria ele uma família estruturada? Escolaridade? Religiosidade? Conhece os princípios de civilidade que regem uma sociedade? Seria tão egoísta a ponto de se preocupar somente com o próprio prazer? E onde está a lei que não coloca ordem nesta bagunça?
A falta de civilidade e gentilezas parece ter tomado conta do planeta. Fala-se tanto em cuidados com a natureza, com os animais e ignora-se seu semelhante.
Vagas especiais de estacionamento são desrespeitadas. Usadas abusivamente por quem delas não necessita.  Dificilmente se encontra alguém que estando sentado cede seu lugar a um idoso ou pessoa com qualquer outra dificuldade.
No transporte coletivo os assentos marcados são descaradamente desrespeitados. Aliás, os assentos marcados apenas delimitam espaços. Pressupõe direitos conquistados. Mas não limitam pessoas. No caso de duas cadeiras marcadas ocupadas, chegando uma terceira pessoa, é dever do mais jovem oferecer seu assento. Assim manda as regras da boa educação. Os mais velhos sempre em primeiro lugar. Quer em assentos, quer em filas.
E falando em filas, há sempre o espertinho fura-filas ou aquele que fica resmungando porque se sente prejudicado pelo atendimento da fila preferencial.  Fila foi feita para ser respeitada. Se você está com pressa ou não tem paciência em esperar sua vez, o mais correto é sair da fila e voltar outro dia. Seja discreto. Felizmente hoje a maioria dos estabelecimentos está aderindo à senha, o que dificulta tal prática abusiva.
E jogar lixo na rua, então? Ou pela janela do carro? Fico indignada com tamanha falta de educação. Além de prejudicar o planeta, não respeitam um espaço que é de todos. A rua é um espaço compartilhado. Não é a sua casa.
Poderia prosseguir aqui listando uma série de gestos de falta de civilidade. E garanto que seria imensa. Mas não vou me esquecer de falar da obrigação de cumprimentar as pessoas. Sejam elas íntimas ou não.  De onde nos vem essa idéia de superioridade que muitas vezes nos leva a ignorar alguém?  Cumprimente sim, o varredor de sua rua, a faxineira do prédio as pessoas no elevador, etc.
Nada de “eu sou mesmo assim”. Faço o quero e falo o que quero.  Ninguém é obrigado a aceitar a falta de educação do outro, muito menos suportar seu descontrole emocional.
Gestos de civilidade tão simples são sempre muito bem vindos. O planeta agradece.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Madrugada insone


Madrugada fria, silenciosa
Abro os olhos na escuridão da noite
Noite longa. Povoada de fantasmas.
Por mais que eu tente afastá-los
Eles insistem em povoar meus pensamentos
O silêncio na casa é reinante
Apenas o TIC TAC do relógio a quebrar a monotonia
Porque o sono não vem?
Porque minha mente insiste em viajar
Por mundos tão distantes?
Tento rezar
A concentração foge. Não consigo dizer preces prontas
Mas sei que Ele está ali
É nestes momentos de abandono que o sinto mais presente
Sinto-o como se estivesse sentado a meu lado
Na beirada de minha cama. Até me afasto um pouco para que Ele se ajeite melhor
E Ele fica ali me acalentando, vigiando meu sono
Entendendo minhas angústias
Então fujo das preces prontas
Assim a conversa flui melhor
E digo a Ele que a seu lado me sinto mais tranqüila
Porque sei que me escuta
Entende minhas fraquezas, Minhas omissões
Sabe da minha vontade de que tudo se transforme
Apenas ainda não achei o jeito
Não estou compreendendo seus sinais
Mas confio em que vai me ajudar
A encontrar não um novo caminho
Mas um jeito novo de caminhar.
E então timidamente peço:
“Fica mais um pouco, Deus, até que o sono venha e eu possa voltar a dormir....”


Este texto escrevi-o já há alguns anos. Mas ele continua atual, porque minha companheira insônia não me abandona nunca!


terça-feira, 16 de outubro de 2012

DIA DO PROFESSOR! VAMOS COMEMORAR?


15 de outubro! Dia do Professor! Abraços, presentinhos, mensagens e congratulações. Dia feriado , razão principal para alguns. Dia de folga para os alunos que já se encontram de folga desde o feriado do dia 12.
Legal! quem não gosta de um feriado prolongado?
Quem não se envaidece com as homenagens e parabenizações neste dia? Quem recusa um convite para um jantar em homenagem ao professor? Quem não se emociona com os abraços e todo glamour em torno da data , entre os próprios professores.?
Afinal fazem todos parte da mesma via crucis.
Mas o momento não remete a festa, e sim à reflexão.
Há uma completa desvalorização da classe de professorado nos dias de hoje.
Não quero entrar aqui na questão dos salários que todos já sabem mal dá para as despesas básicas.
Vou me ater no descaso do estado pela educação, no desrespeito por parte de todos: governo, pais e alunos. Aqui entra a questão da indisciplina, violência, prédios mal cuidados, insegurança e pais que podam toda a autoridade do professor em prol de seus filhos fazendo do professor um bichinho acuado. Ou aceita as regras, ou abandona a profissão.
Ontem , dia do professor, não vi depoimentos de entusiasmo e alegria pela profissão. O que vi foi professores desanimados, envergonhados e vítimas do atual sistema de educação.
Uma realidade triste . Em outros tempos, já remotos, ser professor era uma profissão muito valorizada e respeitada. Lembro-me que o sonho de meu pai era que eu fosse professora.
As meninas desde muito cedo se espelhavam em sua professora e já cesciam sabendo que iriam ser professoras.
Em dias de hoje, quem quer ser professor? Que pai aconselha seu filho a ser professor?
Difícil! Está muito clara a imagem que a sociedade faz do professor de hoje. Para muitos abraçar a carreira de professor é falta de opção. É não ter oportunidade de coisa melhor ou não saber fazer outra coisa. Os próprios alunos consideram a profissão de professor humilhante e sem futuro.
O que aconteceu para que a educação chegasse a esses extremo? Certamente porque descuidaram dela. Atenderam outras prioridades, com certeza menos importantes.
Porque sabemos que uma boa educação, boas escolas, professores reconhecidamente bem pagos é o que o país precisa para alavancar economicamente, socialmente , enfim, organicamente.
Todos os anos é a mesma conversa de investimentos e melhorias na educação. Tudo blá..blá..blá...Há até um conceito de que quanto mais pobres as pessoas em educação , mais fácil é manipulá-las. Como eu não queria acreditar nisso! Como eu queria acreditar em transformação na educação1
E enquanto ela não chega, vamos parabenizando os professores com um olhar nostálgico para o passado e esperança de que um dia o país se vista em trajes de país desenvolvido, sobressaíndo-se na educação.
PARABÉNS A VOCÊS PROFESSORES, QUE APESAR DAS DIFICULDADES SE DEDICAM E SE EMPENHAM PORQUE SABEM O VALOR DA EDUCAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DO PAÍS.
QUE POSSAM SER UM DIA RECONHECIDOS!

sábado, 13 de outubro de 2012

EDUCAÇÃO E AUTORIDADE

Educação e autoridade
Este texto de Lya Luft nos leva a refletir sobre a educação das crianças nos dias de hoje, a importância da família e a responsabilidade de pais e professores na sua formação. Sendo outubro o mês dedicado às crianças, achei importante repassá-lo a vocês.

 Educação e autoridade
"Um não na hora certa é necessário, e mais
que isso: é saudável e prepara bem mais
para a realidade da vida"
 
Antes de uma palestra sobre Educação para algumas centenas de professores, um jornalista me indagou qual o tema que eu havia escolhido. Quando eu disse: Educação e Autoridade, ele piscou, parecendo curioso: "Autoridade mesmo, tipo isso aqui pode, aquilo não pode?". Achei graça, entendendo sua perplexidade. Pois o tema autoridade começa a ser um verdadeiro tabu entre nós, fruto menos brilhante do período do "É proibido proibir", que resultou em algumas coisas positivas e em alguns desastres – como a atual crise de autoridade na família e na escola. Coloco nessa ordem, pois, clichê simplório porém realista, tudo começa em casa.
Na década de 60 chegaram ao Brasil algumas teorias nem sempre bem entendidas e bem aplicadas. O "é proibido proibir", junto com uma espécie de vale-tudo. Alguns psicólogos e educadores nos disseram que não devíamos censurar nem limitar nossas crianças: elas ficariam traumatizadas. Tudo passava a ser permitido, achávamos graça das piores más-criações como se fossem sinal de inteligência ou personalidade. "Meu filho tem uma personalidade forte" queria dizer: "É mal-educado, grosseiro, não consigo lidar com ele". Resultado, crianças e adolescentes insuportáveis, pais confusos e professores atônitos: como controlar a má-criação dos que chegam às escolas, se uma censura séria por uma atitude grave pode provocar indignação e até processo de parte dos pais? Quem agora acharia graça seria eu, mas não é de rir.
Gente de bom senso advertiu, muitos ignoraram, mas os pais que não entraram nessa mantiveram famílias em que reina um convívio afetuoso com respeito, civilidade e bom humor. Negar a necessidade de ordem e disciplina promove hostilidade, grosseria e angústia. Os pais, por mais moderninhos que sejam, no fundo sabem que algo vai mal. Quem dá forma ao mundo ainda informe de uma criança e um pré-adolescente são os adultos. Se eles se guiarem por receitas negativas de como educar – possivelmente não educando –, a agressividade e a inquietação dos filhos crescerão mais e mais, na medida em que eles se sentirem desprotegidos e desamados, porque ninguém se importa em lhes dar limites. Falta de limites, acreditem, é sentida e funciona como desinteresse.
Um não é necessário na hora certa, e mais que isso: é saudável e prepara bem mais para a realidade da vida (que não é sempre gentil, mas dá muita bordoada) do que a negligência de uma educação liberal demais, que é deseducação. Quem ama cuida, repito interminavelmente, porque acredito nisso. Cuidar dá trabalho, é responsabilidade, e nem sempre é agradável ou divertido. Pobres pais atormentados, pobres professores insultados, e colegas maltratados. Mas, sobretudo, pobres crianças e jovenzinhos malcriados, que vão demorar bem mais para encontrar seu lugar no grupo, na comunidade, na sociedade maior, e no vasto mundo.
Não acho graça nesse assunto. Meus anos de vida e vivência mostraram que a meninada, que faz na escola ou nas ruas e festas uma baderna que ultrapassa o divertimento natural ao seu desenvolvimento mental e emocional, geralmente vem de casas onde tudo vale. Onde os filhos mandam e os pais se encolhem, ou estão mais preocupados em ser jovenzinhos, fortões, divertidos ou gostosas do que em ser para os filhos de qualquer idade algo mais do que caras legais: aquela figura à qual, na hora do problema mais sério, os filhos podem recorrer porque nela vão encontrar segurança, proteção, ombro, colo, uma boa escuta e uma boa palavra.
Não precisamos muito mais do que isso para vir a ser jovens adultos produtivos, razoavelmente bem inseridos em nosso meio, com capacidade de trabalho, crescimento, convívio saudável e companheirismo e, mais que tudo, isso que vem faltando em famílias, escolas e salas de aula: uma visão esperançosa das coisas. Nesta época da correria, do barulho, da altíssima competitividade, da perplexidade com novos padrões – às vezes confusos depois de se terem quebrado os antigos, que em geral já não serviam –, temos muita agitação, mas precisamos de mais alegria.


terça-feira, 9 de outubro de 2012

Penso, logo escrevo!



Não escrevo o que quero. Escrevo o que penso, o que sou, o que sinto, o que me incomoda ,me faz feliz ou me entristece. o que para alguns não significa nada, algo sempre me prende a atenção .
Então, penso...logo escrevo!

Este espaço não é jornalístico, ou seja não tem objetivo de informar, mas expor o que penso.
É neste espaço que posso externar meus sentimentos assim como também opiniões minhas ou públicas.
Escrevo para manifestar, alegria ou tristeza , falar de mim, fatos que presencio ou acontecimentos que me causam repulsa ou indignação..
Nem sempre fui assim, confesso. Sempre fui mais retraída e no período ginasial tive minha motivação para escrever bloqueada por um professosr incompreensivo.
Talvez a maturidade tenha contribuido para esse meu desabrochar tardio para a escrita. Então escrevo para soltar as feras presas em minha garganta, soltar as amarras que antes me prendiam.
Quem sabe esta seja uma fase em que eu tenha adquirido um novo olhar para o mundo ou o mundo esteja me proporcionando uma visão mais diabólica e cruel onde a violência aumenta a cada dia, crimes se sucedem ,o trafíco de drogas faz cada vez mais vítimas, o trânsito cada dia mais irresponsável, a escola não cumpre seu papel, a catequese anda cambaleando, pais indiferentes, uma sociedade quase letárgica onde muitos ignoram a realidade violenta de nossos dias.
A banalidade tem tomado conta de tudo aquilo que vemos e ouvimos. São dias difíceis em que a humanidade parece caminhar para o abismo cega , incapaz de reagir. A naturalidade tem tomado conta de nòs, muitas vezes preferimos fazer de conta que não vemos talvez até para se auto proteger..
“A vida é assim”, dizem alguns. “Mas não precisa ser assim”, eu rebato. E comigo garanto que tem uma legião de pessoas que assim também pensam. Mas a sociedade se sente de mãos atadas. Não entendemos o porque de tanta violência. Lamentamos, mas não agimos. Ou melhor, relata-se a notícia mas não vemos medidas de prevenção sendo tomadas por parte das autoridades
Quem acompanhou o noticiário na TV hoje pela manhã pode ver o campo de guerra em que nos encontramos. Hoje em todos os canais só se fala nas mortes sequenciais ocorridas na madrugada de ontem na Baixada Santista e grande São Paulo, região de Embu.
 Desde quarta feira passada já são 22 mortes, de acordo com os noticiários.Assassinatos, extermínios. Policiais estão a cada dia mais inseguros diante das execuções praticadas pelos criminosos que parecem querer exterminar toda a classe... Exterminam -se pessoas como se exterminam insetos. A vida não tem mais valor algum.
As estastísticas mostram: a violência no país aumenta a cada ano. Nos últimos anos a sociedade brasileira entrou no grupo das mais violentas do mundo. O jornal da tarde mostrou hoje em reportagem exclusiva sobre menores que o percentual de internados em unidades de recuperação aumentou em 400% na úlltima década. As casas estão lotadas. Roubos, encrencas, delitos , mas a maior incidência é o envolvimento em tráfico de drogas.
E nós nos perguntamos: Onde estaria a raíz do problema?
Estaria nos governos que não usam as ferramentas corretas para combater essa onda de violência ? 
Ou estaria na sociedade  fria, indiferente e pessimista e já “acostumada” com o que acontece de forma a encarar tudo com naturalidade? Sociedade que a tudo assiste como se esses acontecimentos não tivessem reflexo nela própria?
Não podemos deixar nos tomar pelo pessimismo e muito menos pela indiferença. Enquanto esperamos por ações mais eficazes das autoridades não nos conformemos com esses tristes acontecimentos. Pensemos em transformação, em renovação. Esperança sempre!

“Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos, renovando vossa maneira de pensar e julgar, para que possais distinguir o que é da vontade de Deus, a saber, o que é bom, o que lhe agrada, o que é perfeito.”    Romanos 12:2 

sábado, 6 de outubro de 2012

Fuja da Politicagem


Finalmente a cidade retomou seu ritmo normal. Sem aquela barulheira toda provocada pela propaganda política. Bandeiras nas esquinas sumiram de vista dando um visual mais leve à cidade.
 No   desespero de última hora, alguns ainda colocam seu bloco na rua.
Aliás, nos últimas dias de campanha o que mais pudemos observar por aqui foi o desespero tomar conta de canditados e eleitores mais fanáticos.
A luta pelo poder se mostrou acirrada. Comícios e mais comícios. Ficava difícil à população frequentadora se decidir em qual participar. Todos aconteciam ao mesmo tempo com o estrondoso espoucar de rojóes e separados apenas poucas quadras um do outro. Uma verdadeira loucura, sem falar nos nossos tímpanos obrigados a conviver com toda essa barulheira desrespeitosa. E o eleitor no meio de toda essa falácia, tentando se identificar com o canditado que mais apresentasse projetos sérios, confiáveis e funcionais.
Difícil não? Em meio a tantas mentiras, falsas promessas, corrupção, manipulações de que lançam mãos os politiqueiros a maioria da população já chegou a um consenso comum definindo política como “algo que não presta”, que são todos “farinha do mesmo saco”.
Enquanto alguns são extremistas, querem o poder a qualquer custo, criam rivalidades, agridem -se e até cometem atentados contra a vida dos adversários, outros se mantém indiferentes, conformados num estado de aceitação letárgica como se  a administração pública não tivesse reflexo em sua vida pessoal.
Muitos dizem que odeiam política, mas jamais conseguiremos fugir dela. Eu digo que política é “um mal necessário”. Afinal a política é norteadora das diretrizes sociais, econômicas e culturais de nossa sociedade. É somente através dela que são taçados os meios que visam à satisfação dos fins coletivos. É através do voto que a sociedade se organiza delegando a algumas pessoas a responsabilidade de gerir os bens e recursos postos em comum a favor de todos e à outras a responsabilidade de fiscalizar e organizar o uso destes recursos por meio de leis ou outros modos possíveis.
Portanto a política quando não transformada em emprego vitalício tornando-se profissão perpétua para alguns, quando não a transformam em negócio de família, quando não visa apenas o próprio bem ou de um grupo restrito, quando não transformada apenas em meio de vida , tem uma função fundamental para podermos viver em sociedade. Permite que vivamos de forma organizada , civilizada e com possibilidade de vida digna para todos.
Concordo que “separar o joio do trigo” não é tarefa fácil, mas o voto é a única arma que temos , um instrumento poderoso para colocar a “casa em ordem”.
Deixe de lado essa posição de indiferença e conformismo. Se todos votarmos com liberdade, consciência e responsabilidade, vamos descartando os politiqueiros e elegendo aqueles que realmente fazem política e não politicagem.
A mudança depende muito de nossa atitude. O dia “D” está batendo à porta. Vamos aproveitar este momento para dar um basta na politicagem que trava o desenvolvimento econômico e social de nossa cidade.
Se todos votarmos com liberdade, consciência e responsabilidade, vamos descartando os politiqueiros e elegendo aqueles que verdadeiramente fazem política.

 Você poderá gostar também de  "Vote bem! Vote consciente"