Metade
do mês de julho , quatro meses de quarentena ! Um cenário de
muitas mortes no país e no mundo .Aumento dos casos de contaminação .
Uma
insegurança total . Incertezas e dúvidas preenchem os dias da
população . Decretos que permitem ao comércio abrirem suas portas
.
Decretos que anulam o decreto anterior . Um verdadeiro caos . É
obrigatório o uso de máscaras em todos os ambientes abertos e
fechados , ou não ? Deve-se usar a cloroquina ou a invermectina ? .
Nenhuma foi aprovada . Mas há quem diga que o paciente melhora ao
usar este tipo de medicamento logo no início dos sintomas .
Mas , e
daí : procura-se o médico logo após o paciente perceber os
primeiros sintomas ou fica-se em casa, aguardando a piora do quadro
infeccioso?
E
em meio a todas essas dúvidas e perguntas não respondidas ,
conjetura-se a volta às aulas para este ano ainda .
Todos
sabemos como a pandemia afetou fortemente a educação no Brasil e no
mundo .
O
fechamento das escolas como medida radical para mitigar os impacto da
epidemia , medida necessária , mas que sem dúvida prejudicou e
muito o ensino nas escolas . A estratégia de ensino à distância
veio minimizar um pouco os danos que fatalmente a ausência de
presença física acarretaria . Mas não substituiu a sala de aula
com a presença de coleguinhas e a atenção direta do professor .
E
alem do mais há aqueles alunos mais vulneráveis que não tiveram a
mesma oportunidade , haja visto a carência de acesso à internet .
Há
que se estudar o momento certo para a reabertura . Da mesma maneira
que a suspensão das aulas foi a solução encontrada para diminuir o
impacto da pandemia , a volta às aulas também exige sério
planejamento com medidas sanitárias bem estruturadas para uma
solução positiva .
Nem
todas as escolas estão aptas à reabertura . Impossível recuperar conteúdo. A lacuna não é só pedagógica . Haverá também que se
lidar com problemas emocionais , insegurança e medo . Condições
epidemiológicas que possibilitem que professores e alunos ao retomar
as aulas presenciais e tenham ao mesmo tempo proteção para si e suas
famílias .
Apesar
dos planos, o cenário ainda é de incerteza, marcado pelo embate de
autoridades, professores e especialistas.
E
em meio a essas discussões , circulou um texto na internet que achei
bem pertinente ao assunto e transcrevo-o aqui :
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"E se as crianças perderem o ano escolar?
E se em vez de aprender matemática aprenderem a cozinhar?
Costurar suas roupas? Limpar?
A cultivar uma horta no quintal?
Se aprenderem a cantar músicas para seus avós ou seus irmãos mais meninos?
Se aprenderem a cuidar dos seus animais de estimação e a tomar banho?
Se desenvolverem sua imaginação e pintarem um quadro?
Se aprenderem a ser mais responsáveis e conectados com toda a família em casa?
Se nós os pais os ensinamos a ser boas pessoas?
Se aprenderem e souberem que estando juntos e saudáveis é muito melhor do que ter o último celular de moda?
Talvez isso nos falta, e se eles aprenderem, talvez não perdemos um ano, talvez ganhemos um tremendo futuro."/
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Desconheço o autor
Mas , há que se pensar ...
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Pense bem ! Você mandaria seu filho à escola diante desse cenário ?
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