Páginas

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Meu velho e bom caderno de receitas


Num mundo como o de hoje com tantas facilidades tecnológicas em que tudo é atualizado em tablets e afins, anotar receitas com capricho em um caderninho básico parece um tanto ultrapassado.
Eu mesma já desisti faz tempo de anotar receitas que acabam ficando desorganizadas em caixinhas à espera interminável de que um dia sejam usadas. Afinal, hoje só passa aperto prá fazer uma receita quem não usa o computador. Temos tudo à mão desde o mais trivial até a receita mais sofisticada. Sem falar nas receitas que a maioria das embalagens traz. É só recortar aquela que mais lhe agradar e fazer uso quando lhe aprouver. Enfim, são tantas as opções hoje para uma boa receita, que nem precisamos nos dar ao trabalho de anotar. Perdeu a receita da Ana Maria, do Edu ou da Nestlé? Rapidinho elas estão lá no site com o passo a passo tudo igualzinho ao que passou na TV.
Ah, e ainda tem os sites que oferecem o “caderno de receitas”. Você elege a sua favorita e armazena lá para consultar quando quiser.
Então, prá que caderninho? A não ser, claro gente muito bem organizada, o que não é o meu caso. Separam tudo por categoria e ordem alfábetica e armazenam em fichários ou mesmo cadernos apropriados.
Mas eu raramente faço uso de toda essa tecnologia. Tenho já o meu arsenal de receitas eleitas e aprovadas na minha pequena cozinha experimental. Está tudo lá no meu bom e velho caderninho de receitas do tempo da vovó. E sabem quem é a vovó? Claro que sou eu. Meu caderninho surrado de páginas amareladas e engorduradas já carcomido pelo tempo mostram o quanto ele já foi folheado.
Tenho paixão pelo meu velho caderninho que data da minha adolescência, época em que as mulheres eram educadas para serem boas donas de casa e passar o legado às filhas.
Desde muito cedo já começávamos a colecionar receitas a começar pelo ginásio onde tínhamos aula de “Economia Doméstica” e toda semana cada aluna devia fazer um prato experimental para toda a classe provar. Um sufoco só, escutar as críticas da professora que raramente aprovava o quitute.
E assim o caderninho foi tomando forma. Receitas da escola, de amigas, familiares, recortes colados e tantas outras preciosidades.
E foi uma dessas preciosidades que fui buscar hoje neste “jurássico” caderninho. Tenho visto tantas outras receitas de rocambole, a net mesmo apresenta centenas. Mas nunca achei uma receita igual a essa da minha cozinha experimental. Uma receita que já rodou por aí. É receita de uma amiga de infância.. Fica D+.

ROCAMBOLE
2 xícaras de açúcar
2 xícaras de farinha de trigo
4 ovos
8 colheres de sopa de água
1 colher (sopa) de fermento royal

Primeiramente as claras devem ser batidas em neve com o pó royal. Deixe à espera.
Bate-se as gemas até desmanchar. Põe-se a água e bate até espumar.Coloque o açúcar e a farinha e continue a bater para formar um creme homogêneo. Acrescente as claras já batidas e mexa cuidadosamente para incorporar.
Unte a forma a óleo, forre com papel manteiga também untado e despeje a massa. Depois de assada retire o papel sobre um guardanapo úmido, retire as beiradas e recheie a gosto. Enrole com o auxílio do quardanapo, e cubra como desejar. Ou não cubra....Saboreie!!!

Bom apetite!!!

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Gente que faz a diferença

Ontem foi a assistente social Luciana Calaça, quem me emocionou ao mostrar sua dedicação e altruísmo no cuidado com crianças e idosos de várias instituições.
Hoje Alcione de Albanesi veio completar a carga de emoções ao mostrar seu trabalho na ONG “Amigos do Bem”.
Eu já havia ouvido falar sobre essa ONG, mas muito superficialmente.
Hoje ao ver o trabalho na íntegra, mostrado pela manhã no programa “Encontro”, pude comprovar a profundidade e seriedade do mesmo.
Não satisfeita fui buscar na net mais informações sobre o projeto.
O Público alvo são Comunidades do Sertão Nordestino em situação de vulnerabilidade e exclusão social em decorrência das condições de absoluta miséria em que vivem.
Claro que são muitos os desafios e as dificuldades , mas partem da premissa de que todo ser humano é capaz de desenvolver-se plenamente, desde que lhe sejam oferecidos os recursos e as condições favoráveis para tanto. Acreditam na capacidade de mobilização e na força do povo do Sertão Nordestino que, mesmo em condições adversas, vive com determinação e esperança.
Segundo informações, o projeto começou tímido, em 1993, levando apenas alimentos, brinquedos e roupas por ocasião do Natal.
Durante 10 anos preocuparam-se mais com o assistencialismo paternal. Mas com o passar dos anos diante do cenário de fome e miséria que encontravam ano a ano, sentiram a necessidade de fazer ainda mais. Não bastava “dar o peixe”. Era preciso “ensinar a pescar”
Em 2002, iniciaram o “Projeto de Transformação de vidas” através de educação, moradia e trabalho.
As experiências que vivenciamos em todos esses anos produziram em nós modificações profundas e ampliaram nosso modo de ver e sentir o mundo”, disse a presidente Alcione Albanesi.
Não é preciso dizer mais nada. Basta que vejam o vídeo e então poderão comprovar a alegria de ver chegar a água no rústico e árido sertão, a felicidade com a moradia digna, a chegada da luz elétrica, o banho de chuveiro, crianças na escola e com acesso à saúde, a promoção e valorização do trabalho. Todos “pequenos luxos” que desfrutamos e nem nos damos conta...

Se não posso fazer tudo que devo, devo ao menos, fazer tudo que posso”,   este é o lema dos amigos do bem.

Todas essas informações e muito mais se encontram no link:
www.amigosdobem.org

E vejam o vídeo no post abaixo.
Vale a pena conferir!

Apenas mais uma pequena pequena reflexão: "Se pessoas comuns do povo, com sua boa vontade, determinação e planejamento conseguem, porque não vemos esse exemplo vindo do alto escalão das autoridades maiores?


quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Acreditar sempre!!!



Há algum tempo ganhei um livro cujo tema é “Esperança”. Logo no início o autor apresenta algumas definições para “esperança”.
Segundo ele , a verdadeira “Esperança vai muito além de uma simples perspectiva ou um mero desejo. É a certeza de que todo mal pode ser vencido, e que tudo que está torto pode ser consertado.
Esperança é a âncora que sustenta a vida; que dá paz e segurança na tormenta; que tira a desesperança do coração angustiado.É uma atitude mental renovadora"
Enfim, em poucas palavras, não basta apenas “esperar” que que o bem triunfe sobre o mal. É preciso “acreditar” , porque quem acredita não fica passivo. Vai à luta confiante no sucesso de seu empreendimento.
Acreditar! Muitos tem esperança, mas não acreditam.Ficam apenas no sonho.
Porque deixamos de acreditar nas pessoas? Porque deixamos de acreditar que o mundo pode ser um lugar melhor para se viver? Porque deixamos de acreditar que nossos jovens podem ser recuperados? Que nossas crianças quando bem orientadas e bem conduzidas serão futuros e confiáveis cidadãos? Porque em nossos corações quase sempre brota a desesperança? Brota a sensação de que está tudo perdido e que nosso futuro realmente é incerto?
Eu acredito no amor, na força da fé, na amizade sincera, na compaixão, em Deus. E acredito que o homem pode transformar o mundo. Que o coração humano pode ser transformado, que mudar o mundo é possível. Basta querer. Acredito que cada um de nós usando um pouco de nosso potencial podemos fazer desse mundo um lugar melhor para as futuras gerações.
É preciso acreditar sempre. Acreditar na transformação do planeta, do homem . . . Acreditar que o jovem pode ser recuperado, que uma criança bem orientada dará um bom cidadão. Acredito no poder transformador da família que pode formar pessoas novas para um mundo novo e que exige posturas novas.Acredito que todos somos seres passíveis de transformação.
E quando vejo exemplos de trabalhos sociais que deram certo, crianças retiradas da rua e se envolvendo com artes e educação, livre das drogas, idosos bem acolhidos, senhoras se engajando em cooperativas, sentindo-se produtivas e úteis, meu coração se enche de alegria e me contagio com essas ações diversas. Porque vejo que alguem ainda se importa. e... acredita...
O programa “Encontro” de Fátima Bernardes, ontem, 21/8/2012, mostrou exemplos comoventes de doação ao próximo engajados pela assistente social Luciana Calaça e outros participantes do programa. E assim como posto textos denunciando atitudes que levam à indignação e revolta, compartilho também esses belos exemplos de vida doada a favor do próximo.
Basta clicar nos links abaixo:


terça-feira, 21 de agosto de 2012

Quem Acredita Sempre Alcança.

Hoje vi um programa na TV que me inspirou a postar esse vídeo
Não é preciso dizer mais nada, pois tanto a mensagem escrita quanto da letra da música de Renato Russo já diz tudo. Vejam e se inspirem...

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Semana nacional da família

Caminhada pela paz

Uma caminhada pela paz nas famílias marcou o encerramento da semana da Família aqui em nossa Paróquia Nossa Senhora Aparecida .
Este ano, a Semana Nacional da Família, promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), abordou o tema “Família: o trabalho e a festa”, que norteou todas as atividades da semana.
Grande parte da população acompanhou a caminhada que teve início no mirante de Nossa Senhora Aparecida, às 18 horas da tarde de sábado, dirigida pelo nosso Pároco Pe. Antônio Boreck e pelo seminarista Tiago além de outros coadjuvantes.
O objetivo dessa caminhada é para que a população reflita sobre a paz , solidariedade e harmonia nas famílias além dos valores que devem ser cultivados e estendidos às escolas , local de trabalho e comunidade em geral.
A paz e a solidariedade são o grande legado que as famílias devem deixar a seus filhos que refletirá em  toda nossa juventude e  gerações vindouras.

A igreja acredita na família como instituição transformadora na sociedade. Sabe da importância de famílias bem estruturadas para uma sociedade bem equilibrada. Parte do princípio de que tudo passa pela familia
 É ela a 1ª escola onde se inicia a educação para a vida, aprende-se as primeiras virtudes e consolidam-se valores.
O futuro da humanidade passa pela família” disse o Papa João Paulo II. “É necessário que as famílias de nosso tempo tomem novamente altura. É necessário que sigam a Cristo”.
O mundo de hoje, com suas exigências advindas da modernidade acaba fazendo com que os pais passem muito tempo fora de casa, ocupados no trabalho. O que resulta em pouco tempo para os filhos. Mas, esta situação pode ser revertida, se esse pouco tempo for aproveitado de forma construtiva. Proporcionar momentos de convívio onde se exercita o amor, o carinho e se valoriza o companheirismo, pode ser uma tentativa.
Pessoas são sempre pessoas. Não importa os avanços tecnológicos, a velocidade das informações. Pessoas são passíveis de aprendizado. Em qualquer época. Em qualquer situação. Os valores são sempre os mesmos. O que muda é a maneira de pensar de cada um.
Estabelecer na família um clima de confiança e honestidade. Saber ouvir, dialogar. Conquistar a confiança, perguntando sempre, sem se impor. Ajudar o filho a construir um espírito crítico ajuda-o a não substituir a orientação dos pais, valorizando mais o que aprende,não atendendo aos apelos da mídia que também exerce grande influência na educação dos filhos de hoje.
Cultivar a presença de Deus na família ajuda o filho a construir uma linguagem religiosa, que o levará gradativamente ao amadurecimento da fé.
Daí a importância da Catequese, que se esmera em levar os conhecimentos evangélicos que conduz o jovem ao amadurecimento da fé. Mas muitas vezes não tem o retorno esperado, por falta de apoio dos pais. Estes, deveriam ser os primeiros catequistas de seus filhos. Mas muitos fogem à essa responsabilidade, além de outras já citadas, o que pode acabar gerando a desagregação familiar.
Que esta semana seja para todos, cristãos e não cristãos, ponto de reflexão que nos leve seriamente a buscar soluções transformadoras para uma sociedade com bases mais sólidas.  


Vejamos algumas fotos dessa nossa caminhada pela paz.


parada para reflexão
Chegada na praça da matriz

jovens crismandas em apresentção de dança



Crismandas que atuaram na dança artística

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Bordando a vida

a arte de bordar se mistura com a arte de viver


Há algum tempo atrás escrevi um texto que iniciava assim: “Sempre admirei a arte do bordado. Minha habilidade nesta arte não é das mais apuradas, mas o suficiente para me perder na magia que envolve todo seu significado” http://el.balbo.zip.net/arch2011-07-10_2011-07-16.html (blog já desativado)
Bem, mas o que eu quero dizer é como e porquê este texto me veio à mente ontem após uma visita a uma amiga idosa já com seus 90 anos completos.
Não é de praxe visitá-la. Mas sempre que nos encontrávamos a alegria e receptividade era recíproca. E eu já estava a me indagar o que estaria acontecendo para que ela saísse de circulação por tanto tempo.
Vózinha passa pelo processo normal da limitação pela idade, este agravado nos últimos tempos. Seus passos já estão mais lentos e não obedecem totalmente a seus comandos. O pouco caminhar é para ela um esforço acima de suas forças.
Mas seu sorriso, sua alegria e otimismo e sua mente ainda lúcida não tem limites.
Olhar embaçado? Nem pensar...esse passa longe. O olhar da vózinha revela alegria de viver e tem um “brilho especial”.
Passa os dias envolvida com seus bordados , os quais faz faz com muito carinho e dedicação.
O entusiasmo com que mostrou-me algumas peças tão perfeitas, dignas da melhor confecção revelaram -me uma exímia e caprichosa bordadeira. Pontos minuciosos, executados com paciência e muito cuidado para não se desviar do complicado gráfico tracejado. Os bordados da vovó são verdadeiras preciosidades.
Ao falar-me da família, mostrar-me orgulhosa a foto dos netos, contar da surpresa no último aniversário, foi então que me veio a analogia:
Enquanto borda o tecido, vózinha também borda a vida” O mesmo carinho, o mesmo cuidado no ponto a ponto, vózinha tem também com as relações afetivas familiares.
Bordado perfeito? Sim! Mas quantas vezes ela não teve que parar, observar o gráfico, desembaraçar nós pacientemente, e até ver marcas deixadas pelo constante desmanchar. Assim como as dificuldades na vida deixam marcas. Mas o importante é recomeçar sempre. Rever o caminho .
Pode-se dizer que a arte de bordar imita a arte de viver. “Bordar o tecido é bordar dentro de nós”, diz Fábio de Melo em seu livro “Mulheres de aço e de ferro”. “No entrelaçamento dos fios e linhas os entrelaçamentos próprios da vida cotidiana”
Enquanto borda ela afugenta a solidão, trabalha seus medos, sua ansiedades , supera dificuldades.
E assim, segue ponto a ponto. Como na vida. Passo a passo. Desfazendo nós, retornando no caminho. Desfazendo erros.
Marcas podem ficar. Mas o importante é o valor que se dá a cada ponto. Ou a cada passo.Sempre procurando caminhar com equilíbrio e bom senso.
E assim, em cada ponto dado, em cada emaranhado de linhas, ora seguindo adiante, ora desembaraçando nós, vózinha segue bordando a vida. Bordando e delineando a própria história.

domingo, 12 de agosto de 2012

Pai, Eu estou observando você - Dublado

O pai é o exemplo que o filho irá levar para a vida toda.
Faça de sua família seres que possam fazer a diferença.
Os pais são o caminho de realização dos filhos. Cabe a eles uma educação de qualidade para a vida, principalmente com seu testemunho coerente de vida.
Parabéns a todos os pais.
Àqueles que um dia foram apenas filhos e que hoje além de filhos são também pais.
Esses sabem o verdadeiro significado da palavra Pai!

Florada dos ipês


Agosto já vai pela metade. Mas desde final de julho que já começa a mostrar suas características próprias.
Agosto , um mês que carrega o estigma de mês mais feio do ano, carregado de superstições.
Não por acaso é que justamente nesse mês feio, poeirento e carregado de fumaça se comemora o Mês do folclore , suas tradições e superstições do povo.
Final de inverno, o clima se se apresenta indefinido. Ora mais frio, ora mais quente. Época em que, apesar das leis proibitivas, ainda predominam as queimadas, deixando o ar mais seco e por vezes irrespirável.
Mas é em meio a esse cenário de natureza pré-adormecida que ele surge altaneiro em todo seu esplendor. É a época da florada dos ipês.
Impossível ficar indiferente a esse prenúncio de primavera antecipada trazendo beleza e alegria às ruas da cidade e campinas ressequidas.
Eu me curvo diante dessa magnificência. Criador e criatura se misturam diante de meus olhos.
Um cenário que dura poucos dias, pois sua florada é efêmera. As flores dançam ao sabor do vento e caem formando belos tapetes coloridos que sugerem brincadeiras ao cair da tarde.
É a natureza trazendo lições de vida. Florescendo no auge da seca, a natureza de certa forma mostra um caminho a cada um de nós. Assim como os ipês vão buscar na profundeza do solo a energia suficiente para florescer majestosamente, busquemos também no mais profundo de nosso ser o vigor necessário para superar os períodos de “secas” de nossas vidas e assim podermos também florescer e trazer brilho e alegria que enriquecerão a paisagem da vida.

É a natureza completando ciclos e nos lembrando que a vida é tão delicada e efêmera como a florada dos ipês e deve ser apreciada na sua essência e em intensidade.”
.

domingo, 5 de agosto de 2012

Dias difíceis


orientar na fé é orientar para a vida

Fazendo uma auto-análise, tenho percebido que ultimamente meus escritos estão um pouco inflamados demais. Tenho falado muito em valores trocados ou invertidos. Época em que impera o individualismo e a cultura do imediatismo.
Dias difíceis, dizem alguns, em que a humanidade caminha para o abismo sem se dar conta de que o caminho embora largo e espaçoso pode ser irreversível.
Tenho percebido , nos encontros semanais com meu grupo de pré-adolescentes na catequese, o quanto todo esse caos de violência e desrespeito pela vida que presenciamos nos dias de hoje tem afetado negativamente o pensar e o agir desses jovens.
Encontram-se confusos, não sabem que rumo tomar diante dessa escalada de valores pós -modernos que perpetua na sociedade atual.
Tudo me é permitido, mas nem tudo me convém”, diz esta passagem bíblica (I Cor: 6,12).
 Mas acabam sendo atraídos pelo que “não convém”, ignorando as consequências danosas que poderão advir de seu comportamento.
O catequista precisa ter muita cautela em conduzir os encontros. Mesmo  diante de tantas  coisas  ruins acontecendo, quando tudo parece não ter mais jeito, nossa missão é semear esperança, fazendo com que  percebam as trevas, tenham  uma consciência crítica dos fatos e queiram ser agentes transformadores, na força do Espírito”. ( Imaculada)
Eu não posso escutar de suas bocas desabafos como:
O mundo está perdido”, “Nunca haverá paz neste mundo” De que adianta trabalho de evangelização quando tantos estão se drogando e se matando” .
Diante disso, não dá para fingir que nada está acontecendo. Não posso passar por cima de suas dúvidas e anseios. Vejo nessas falas um pedido de “socorro”.
Catequese é orientação na fé. E orientar na fé é também orientação para a vida. Uma vida de bons princípios , de amor e de esperança. Não posso deixá-los acreditar que a paz é uma utopia.

O Evangelho tem a capacidade de «iluminar e orientar a solução de questões vitais para o futuro da humanidade», depositado «nas mãos daqueles que são capazes de transmitir às gerações de amanhã razões de vida e de esperança». ( Bento XVI)

A vida que nasce todo dia é sinal de que este mundo tem jeito sim e investir na qualidade e respeito à vida sempre foi e será primordial. Enquanto vivermos temos não só acreditar no amanhã como também colocar em prática aquilo que sabemos e aprendemos a cada dia.

O agir preocupando-se com o bem estar do outro acarreta nossa própria transformação e independe do segmento religioso, cristão ou não. Depende sim de nossa consciência e responsabilidade em levar com comprometimento sério a missão a que viemos.


quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Construir a casa é construir a vida!


Construa com SabedoriaValtair Freitas
construa sua casa em bases sólidas
Um velho carpinteiro estava pronto para se aposentar.
Ele informou ao chefe seu desejo de sair da indústria de construção e passar mais tempo com sua família.
Ele ainda disse que sentiria falta do salário, mas realmente queria se aposentar.
A empresa não seria muito afetada pela saída do carpinteiro, mas o chefe estava triste em ver um bom funcionário partindo e ele pediu ao carpinteiro para trabalhar em mais um projeto como um favor.
O carpinteiro concordou, mas era fácil ver que ele não estava entusiasmado com a idéia.
Ele prosseguiu fazendo um trabalho de segunda qualidade e usando materiais inadequados.
Foi uma maneira negativa dele terminar sua carreira.
Quando o carpinteiro acabou, o chefe veio fazer a inspeção da casa.
E depois ele deu a chave da casa para o carpinteiro e disse:
“Essa é sua casa. Ela é o meu presente para você”.
O carpinteiro ficou muito surpreso. Que pena!
Se ele soubesse que ele estava construindo sua própria casa, ele teria feito tudo diferente.

 *********************************#*******************************************

O mesmo acontece conosco. Nós construímos nossa vida, um dia de cada vez e muitas vezes fazendo menos que o melhor possível na construção.
Depois com surpresa nós descobrimos que nós precisamos viver na casa que nós construímos.
Se nós pudéssemos fazer tudo de novo, faríamos tudo diferente.
Mas não podemos voltar atrás.
Você é o carpinteiro.
Todo dia você martela pregos, ajusta tábuas e constrói paredes.
Alguém disse que “A vida é um projeto que você mesmo constrói”.
As atitudes e escolhas de hoje estão construindo a “casa” que você vai morar amanhã.
Construa com Sabedoria!
*******