Agosto já
vai pela metade. Mas desde final de julho que já começa a mostrar
suas características próprias.
Agosto ,
um mês que carrega o estigma de mês mais feio do ano, carregado de
superstições.
Não por
acaso é que justamente nesse mês feio, poeirento e carregado de
fumaça se comemora o Mês do folclore , suas tradições e
superstições do povo.
Final de
inverno, o clima se se apresenta indefinido. Ora mais frio, ora mais
quente. Época em que, apesar das leis proibitivas, ainda predominam
as queimadas, deixando o ar mais seco e por vezes irrespirável.
Mas é em
meio a esse cenário de natureza pré-adormecida que ele surge
altaneiro em todo seu esplendor. É a época da florada dos ipês.
Impossível ficar indiferente a esse prenúncio de primavera
antecipada trazendo beleza e alegria às ruas da cidade e campinas
ressequidas.
Eu me
curvo diante dessa magnificência. Criador e criatura se misturam
diante de meus olhos.
Um
cenário que dura poucos dias, pois sua florada é efêmera. As
flores dançam ao sabor do vento e caem formando belos tapetes
coloridos que sugerem brincadeiras ao cair da tarde.
É a
natureza trazendo lições de vida. Florescendo no auge da seca, a
natureza de certa forma mostra um caminho a cada um de nós. Assim
como os ipês vão buscar na profundeza do solo a energia suficiente
para florescer majestosamente, busquemos também no mais profundo de
nosso ser o vigor necessário para superar os períodos de “secas”
de nossas vidas e assim podermos também florescer e trazer brilho e
alegria que enriquecerão a paisagem da vida.
“É
a natureza completando ciclos e nos lembrando que a vida é tão
delicada e efêmera como a florada dos ipês e deve ser apreciada na
sua essência e em intensidade.”
.
A natureza nos ensina sempre!!Lindo! beijos,chica e ótimo fds!
ResponderExcluir