Onde
está a comida?'Aqui não há nada para nós. Não temos casa,
dinheiro, documentos", conta, desesperada, Carol Mampas, de 48
anos, com o filho de três anos com febre no colo.
"Por
favor, digam às autoridades que nos ajudem. Onde está a comida?
Onde está a água? Onde estão os soldados para retirar os corpos?",
questiona a mulher, que passou a noite ao lado de milhares de
sobreviventes no pequeno aeroporto de Tacoblan com a esperança de
embarcar em um
voo.
“Ajudem-nos,
ajudem-nos. Onde está o presidente Aquino? Precisamos de água,
estamos com muita sede”
sobrevivente procura pertences entre os destroços |
Essas
foram as primeiras notícias de que tomei conhecimento hoje logo pela
manhã ao despertar.
Um
quadro desolador. Não encontro palavras para definir o desespero
das pessoas vítimas do super tufão Haiyan que causou grave
destruição nas Ilhas Filipinas há 6 dias atrás.
Falta
tudo! Agua, energia, alimentos, itens sanitários, abrigos...
Enfim, é um novo recomeço, mas sem esperança frente a inseguranças, incertezas e medo do futuro.
Enfim, é um novo recomeço, mas sem esperança frente a inseguranças, incertezas e medo do futuro.
“Não
consigo pensar, não sei o que fazer. Por enquanto o que posso fazer
é sobreviver por hoje, mas não sei o que vai acontecer comigo
amanhã” diz uma sobrevivente com o olhar perdido.
Ela
está grávida de 8 meses e perdeu onze membros de sua família
inclusive sua filhinha de dois anos.
Diante
dessa luta desesperada pela sobrevivência, esta busca desesperada
por um trago de água, dos atropelos por um pacote de biscoito, do
perigo iminente das doenças, da incerteza do amanhã, eu me calo., eu
assumo a minha fragilidade, minha pequenez e minha impotência.
Abomino as minhas
tolas vaidades, minha
condição de “criança mimada” e meus “luxos" infindáveis, muitos superfluos...
Estou
tão longe , mas a dor de meus irmãos distantes é minha também.
Como
ajudá-los?
Honestamente eu considero
impossível. A mesma logística que impede o socorro de chegar às
regiões periféricas da ilha , também impede de chegar lá o meu
socorro...Fico apenas no desejo incontrolável de consolar, ajudar
nesse momento difícil em que a desesperança, o medo, a dor ...se
faz tão presente.
Só me resta unir meu coração aos de todos sobreviventes pedindo a Deus por eles.
Que encontrem na dor o combustível para a vida.
Que a vontade de viver e o desejo de superação ultrapasse os dias difíceis. Que não morra a esperança de dias melhores e que a cada dia a ajuda que tem vindo de todos os lados possa minorar tanto sofrimento e mesmo que distante a ressurreição acontecerá.
Acesse vídeos sobre o tufão Haiyan aqui
http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/internacional/2013/11/10/sobreviventes-de-tufao-relatam-momentos-de-horror-e-temem-por-futuro.htm
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Impressionante isso que vemos por lá! Triste demais! Que consigam ter as mínimas condições e tenham força pra suportar! Tragédia! beijos,chica
ResponderExcluirUma tragedia que nao deixa de nos atingir...
Excluir"Abomino as minhas tolas vaidades." --Edite, no texto acima
ResponderExcluirUm dia pra gente ser humilde... amanhã outro dia também... um dia de cada vez.
Paz
Você poderá ler o link abaixo e verá o que eu quis dizerhttp://kantinhodaedite.blogspot.com.br/2012/06/quando-vida-e-um-luxo.html
ExcluirIsso aí Paz, um dia de cada vez . Todos os dias peço: "Que as pessoas que se aproximarem de mim sintam a Tua presença".
ResponderExcluirMas somos vaidosos por natureza. Temos tanto e bem poucas vezes lembramos de agradecer. E vendo tanto sofrimento, tanta incerteza com o futuro lembrei-me que sou tão "rica."...
Edite,que nossas orações cheguem aos filipinos nesse momento desesperador de suas vidas! Nos unamos em prece! Lindo apêlo em seu texto! bjs,
ResponderExcluirObrigada pelo carinho, Anne. obrigada pela solidariedade. Eu não consigo ficar alheia a essas catástrofes.Escrevendo sobre elas eu me desabafo..
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