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sábado, 29 de setembro de 2012

Girassóis e miosótis

meu girassol

Vejam como o autor foi feliz nesta comparação entre os filhos e as flores.  Uma bela reflexão que pode ser empregada a nós também. Seremos nós girassóis que suportam qualquer intempérie? Ou flores delicadas    e dependentes como os miosótis que  se curvam diante de possíveis desacertos da natureza? Ou somos pessoas equilibradas que driblam as dificuldades conforme o vento sopra? Ora girassol, ora miosótis...

O girassol é flor raçuda, que enfrenta até a mais violenta intempérie e acaba sobrevivendo.
Ela quer luz e espaço e sai em busca desse viver com o sol, e por isso é forte.
Já o miosótis é plantinha linda,
mas que exige muito mais cuidado.
Gosta mais de estufa. O girassol se vira... E como se vira!
O miosótis quando se vira, vira errado.
Precisa de atenção redobrada. Há filhos girassóis e filhos miosótis.
Os primeiros resistem a qualquer crise: descobrem um jeito de viver bem, sem ajuda.
As mães chegam a reclamar da independência desses meninos e meninas,
tal a sua capacidade de enfrentar problemas e sair-se bem.
Por outro lado, há filhos e filhas miosótis, que sempre precisam de atenção.
Todo cuidado é pouco diante deles.
Reagem desmesuradamente, melindram-se, são mais egoístas que os demais,
ou às vezes, mais generosos e ao mesmo tempo tímidos, caladões, encurralados.
Eles estão sempre precisando de cuidados.
O papel dos pais é o mesmo do jardineiro que sabe das necessidades de cada flor,
incentiva ou poda na hora certa.
De qualquer modo fique atento.
Não abandone demais os seus girassóis porque eles também precisam de carinho...
E não proteja demais os seus miosótis.
As rédeas permanecem com vocês... Mas também a tesoura e o regador.
Não negue, mas não dêem tudo que querem:
a falta e o excesso de cuidados matam a planta.
 
Autoria de José Fernandes de Oliveira ("Pe. Zezinho”)

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