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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

"Sei que vou te amar"


(The black Balloon)

Quando o interessado se vê frente a esse título imagina um filme romântico que revela uma paixão entre adolescentes, pois é assim que a capa sugere.
E foi assim que fui atraída e estimulada a levar o filme para casa.
Mas logo de início, as primeiras cenas já surpreendem o telespectador. O nome bem que poderia ser outro mais chamativo para o tema que aborda: "Autismo"
É muito mais profundo, intenso e real . Trata de um tema forte e interessante que nos leva a refletir sobre as diferenças e as dificuldades enfrentadas para superá-las.
O tema “autismo” é tratado com uma realidade que choca e ao mesmo tempo enternece.
O elenco é incrível emprestando humanidade e realismo às cenas provocando no telespectador as mais diversas emoções.
A interpretação de Toni Collete, como Maggie, a mãe, é comovente, linda e terna. Uma mulher forte e determinada não demonstrando fraqueza em qualquer situação nos transpõe para o outro lado da tela Mesmo diante de uma gravidez de risco se doou totalmente à família, sempre procurando oferecer ao filho mais velho e problemático um ambiente seguro.
Luke Ford interpreta com tanta autenticidade, Charlie , o autista que chega-se a pensar que realmente estamos diante daquele quadro familiar.
Gemma Ward , a interprete de |Jackie tão terna, doce, meiga e cheia de compreensão , comove .
A não aceitação do irmão Thomas, na interpretação de Rhys Wakefield, adolescente de 16 anos, pelo problema do irmão mais velho acaba provocando vários conflitos familiares . Mas Jackie, com sua docilidade e compreensão o salva, conseguindo com seu jeitinho meigo e maduro unir os dois irmãos.
Um ótimo filme para se refletir sobre  preconceito e inclusão.
 Eu recomendo!

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Crônica: Morri em Santa Maria

 Esta crônica de Fabrício Carpinejar retrata o sentimento de todos nós brasileiros diante da tragédia ocorrida em Santa Maria / R S

Eu a ouvi hoje pela manhã no programa: "Encontro" com Fátima Bernardes da rede Globo de televisão

 

Crônica de Fabrício Carpinejar: Morri Em Santa Maria


Morri em Santa Maria hoje. Quem não morreu? Morri na Rua dos Andradas, 1925. Numa ladeira encrespada de fumaça.
A fumaça nunca foi tão negra no Rio Grande do Sul. Nunca uma nuvem foi tão nefasta.
Nem as tempestades mais mórbidas e elétricas desejam sua companhia. Seguirá sozinha, avulsa, página arrancada de um mapa.
A fumaça corrompeu o céu para sempre. O azul é cinza, anoitecemos em 27 de janeiro de 2013.
As chamas se acalmaram às 5h30, mas a morte nunca mais será controlada.
Morri porque tenho uma filha adolescente que demora a voltar para casa.
Morri porque já entrei em uma boate pensando como sairia dali em caso de incêndio.
Morri porque prefiro ficar perto do palco para ouvir melhor a banda.
Morri porque já confundi a porta de banheiro com a de emergência.

Morri porque jamais o fogo pede desculpas quando passa.
Morri porque já fui de algum jeito todos que morreram.
Morri sufocado de excesso de morte; como acordar de novo?
O prédio não aterrissou da manhã, como um avião desgovernado na pista.
A saída era uma só e o medo vinha de todos os lados.

Os adolescentes não vão acordar na hora do almoço. Não vão se lembrar de nada. Ou entender como se distanciaram de repente do futuro.

Mais de duzentos e quarenta jovens sem o último beijo da mãe, do pai, dos irmãos.

Os telefones ainda tocam no peito das vítimas estendidas no Ginásio Municipal.
As famílias ainda procuram suas crianças. As crianças universitárias estão eternamente no silencioso.
Ninguém tem coragem de atender e avisar o que aconteceu.

As palavras perderam o sentido.
Fabrício Carpinejar é Escritor, jornalista e professor universitário, autor de vinte e um livros, pai de dois filhos, um ouvinte declarado da chuva, um leitor apaixonado do sol. Quando conseguir se definir, deixará de ser poeta.

Bolo de laranja com casca

Hoje levantei com meu lado "meste cuca"  bem desperto. Ainda na cama fiquei a planejar um bolo para o lanche da tarde.
Mas desses bolos rápidos e práticos em que quase nada se suja de louça e num passe de mágica o bolo fica pronto e a cozinha limpa.
Impossível, podem pensar.. 
Bolo assim, somente aquelas misturas prontas que vem recheadas de aditivos químicos prejudiciais à saude.
Eu já fiz muitas dessas receitas e não há como negar: é um quebra galho danado. em tempos de correria como os de hoje.
  Mas eu tenho resistido a essa tentação prática  e resolvido colar um pouco a barriga no fogão e dedicar um pouco mais do meu tempo para preparar algo mais saudável.
E foi então que decidi por fazer um bolo de laranja, com gosto e cheiro de laranja mesmo. Nada de corantes e aromatizantes artificiais! 
Então meu bolo foi assim:  "Bolo de laranja com casca"
Eu já tinha  comido na casa de uma amiga, mas nunca tinha feito.
 Não acreditava que essa coisa de misturar laranja com casca fosse dar certo. Não dá a impressão que vai amargar tudo?
"Isso não vai prestar" pensei, mas  querendo "fazer  para crer" arrisquei... E ficou uma delícia!
Uma fofura! E que cheirinho bom (de laranja mesmo) exalou pela casa. 
É que a casca da laranja acentua o sabor .

Vejam a receita:

 
Bolo de laranja com casca
 
- 4 ovos
- 1 xíc (chá) de óleo
- 2 xíc. (chá) de açúcar
- 1 laranja com casca sem semente e cortada em 4
- 2 xíc. de farinha de trigo
- 1 colher (sopa) de fermento em pó

Modo de fazer

Lave a laranja e corte em 4 partes.
 Isto é para facilitar a retirada das semente e aquela parte branca acima dos gomos.
No liquidificador, bata os ovos com o óleo, açúcar e laranja.
 Separadamente peneire a farinha  com o fermento e adicione ao creme até ficar homogêneo.
Vá batendo com um batedor de mão para  misturar bem .
 Coloque numa forma untada e enfarinhada.
 Leve ao forno pré-aquecido em temperatura média.
 Fica pronto por volta de 40 minutos. Faça o teste do palito antes de tirar. 

Cobertura:

Caldo de uma laranja
4 colheres de açúcar
 Misture bem com o batedor até dissolver todo o açúcar.
Despeje sobre o bolo ainda quente e volte ao forno já desligado  para aproveitar o calor e absorver a calda.


Pronto! Agora é só degustar. Uma receita rápida e tão prática que você não precisou nem descascar a laranja.Muito menos fazer o suco.

Obs: Meu cunhado batizou de "bolo de preguiçoso" Pode uma coisa dessas.... Fiz com tanto carinho.... Magoou..
 




segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Alexandre Garcia comenta o incêndio da boate Santa Maria/ RS


Edição do dia 28/01/2013
28/01/2013 10h26 - Atualizado em 28/01/2013 10h26

Alexandre Garcia: 'Não aprendemos com as tragédias, por isso repetimos as lágrimas'

O comentarista lembra que houve no mínimo quatro casos com as mesmas causas: superlotação, saída bloqueada, decoração inflamável e pirotecnia.

O grande trabalho intenso dos bombeiros foi para abrir saídas nas paredes, mas o que se pergunta é: porque se permite a existência de lugares como esse em todo o Brasil? Onde as pessoas entram e não têm facilidade para sair. Legislação para evitar acidentes com esse existe, mas isso se repete em toda a parte, aliado à imprevidência. Sempre depois prometem-se providências, porque não houve previdência.
 
Não aprendemos com as tragédias, por isso repetimos as lágrimas. Ultimamente houve no mínimo quatro casos idênticos, isto é, com as mesmas causas: superlotação, saída bloqueada, decoração inflamável e pirotecnia.
 
Rhode Island, Estados Unidos, 100 mortes em 2003; Buenos Aires, em 2004, 194 mortes; 2009, na Tailândia, 66 mortes; na Rússia, com 153 mortes. Nem isso nos alertou, e repetimos tudo.
 
Alvará estava vencido e só havia uma porta de saída. Quer dizer, a boate não poderia estar funcionando. Se havia apenas uma porta de saída e a boate estava funcionando, isso mostra que o alvará que havia sido dado foi obtido sem a inspeção obrigatória.
 
Com material inflamável teria a boate a óbvia brigada de incêndio devidamente treinada? Que cautelas óbvias se tomam quando um show em recinto fechado e inflamável, se usam emissores de fogos? Que compromisso têm os donos de boate pela segurança dos que lhe dão o faturamento?
 
Muita gente me abordou querendo mais leis, mais rigorosas. Talvez precisasse uma só lei, uma revolução cultural, com artigo único: “É obrigatório respeitar as leis no Brasil, e as autoridades estão obrigadas a fazer respeitar as leis”.


http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2013/01/alexandre-garcia-nao-aprendemos-com-tragedias-por-isso-repetimos-lagrimas.html

domingo, 27 de janeiro de 2013

Nem sempre a franqueza é o melhor caminho



 Eu ontem presenciei uma cena que me chamou a atenção . Duas pessoas em conflito onde uma esbravejava na cara do outro tudo que lhe vinha à cabeça.
Não tiro e não dou razão a qualquer dos envolvidos. Afinal creio que ambos deviam ter lá seus motivos para tanta exaltação.
Foi então que me lembrei de uma frase assim: “Não é necessário dizer tudo que se pensa, mas é necessário pensar em tudo que se diz”.
Em situações assim de extremo estresse as pessoas perdem por completo o controle e acabam dizendo coisas que ferem tão profundamente e só depois de acalmados os ânimos é que compreendem o exagero de suas agressividades.
E se tem uma coisa que não volta atrás é a palavra proferida.
Por mais que bata o arrependimento que sejam feitas tentativas de desculpas o coração magoado dificilmente se recuperará. Ficará sempre uma cicatriz que manchará aquela relação.
Gosto daquele exemplo da folha de papel amassada. Nosso coração pode ser comparado a uma folha de papel. Depois de amassada, mesmo desamassando-a ela jamais será a mesma. Sempre restará marcas.
A impressão que deixamos na folha de papel será difícil de apagar. Então é preciso  cuidado também com a impressão que deixamos nas pessoas.
Tem também aquela outra comparação com pregos. Depois que batemos um prego em algum lugar, podemos arrancá-lo, mas sua marca ficará ali como uma ferida aberta. Assim acontece conosco também. Palavras mal proferidas deixam marcas, causam destruição em nosso coração.

Cometemos muitas vezes esse erro em nossas vidas, falamos muito e pensamos pouco e com isso magoamos, e ás vezes muito, as pessoas a nossa volta.
È comum ouvirmos pessoas dizerem sobre si mesmas num misto de orgulho e gabolice: “É isso aí, disse tudo que pensava. Não levo desaforo para casa”
Mas também tem aquela outra frase que assim diz” Quem fala o que quer, escuta o que não quer”.



Fale sempre que precisar, defenda-se , não se subestime. Mas também não subestime a pessoa do outro. Exercite a compreensão e a paciência. Que suas palavras possam ser tão suaves como o silêncio”








quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

O trem da vida





O texto abaixo foi usado como reflexão com os catequisandos de Crisma no encerramento da catequese. 
 Muitos estavam descontentes ao saber da decisão do padre em planejar uma nova situação para o ano seguinte com outras catequistas e também outros amigos   de turma. 
Um ano juntos fez com que  adquiríssimos um vínculo de amizade e cumplicidade muito forte. 
Isto é comum acontecer não só com colegas da mesma turma de catequese assim como também com colegas de escolas e quaisquer outros grupos.
 O texto teve o objetivo de mostrar a eles que a vida é como se fosse uma grande viagem.  Nem sempre é possivel permanecer "acomodados" no mesmo quintal. Ou no mesmo trem. Alguns permanecem, outros devem ir. A viagem é cheia de surpresas agradáveis, mas também de imprevistos e tristezas. 
Alguns retornam, outros não. O importante é aproveitar bem cada momento ao lado das pessoas que nos cercam, vivenciar juntos boas experiências.
Mesmo que alguns se vão ou eu mesma precise ir, que deixemos boas recordações e que estejamos preparados e abertos a novas experiências de vida.
 Interprete tudo como uma nova oportunidade de crescimento e aprendizado!

 O trem da vida

 Quando nascemos, entramos nesse trem e nos deparamos com algumas pessoas que, julgamos, estarão sempre nessa viagem conosco: nossos pais.
Infelizmente, isto não é verdade. Em alguma estação, eles descerão e nos deixarão órfãos do seu carinho, amizade e companhia insubstituíveis, mas isto não impede que, durante a viagem, pessoas interessantes e que virão a ser super especiais para nós, embarquem: nossos irmãos, amigos e
companheiros inesquecíveis
Muitas pessoas tomam o trem, apenas, a passeio. Outros encontrarão nessa viagem, somente, tristezas. Outros, ainda, circularão pelo trem, sempre prontos a ajudar a quem precisa. Muitos descem e deixam saudades eternas. Outras tantas passam por ele de uma forma que, quando desocupam seu assento, ninguém sequer o percebe.
Curioso é constatar que alguns passageiros que nos são tão caros, acomodam-se em vagões diferentes dos nossos e somos obrigados a fazer esse trajeto separados deles, o que não impede, é claro, que durante a viagem, atravessemos, com grande dificuldade, o nosso vagão, a fim de chegarmos até eles... só que, infelizmente, jamais poderemos sentar ao seu lado, pois já haverá alguém ocupando aquele lugar.
E assim é a viagem, cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, despedidas... Porém, jamais, retornos. Façamos, pois, essa viagem, então, da melhor maneira possível, tentando nos relacionar bem com todos os passageiros, procurando, em cada um deles, os que tiverem de melhor, lembrando sempre, que em algum momento do trajeto, eles poderão fraquejar e, provavelmente, precisaremos entender isto, porque nós, também, fraquejamos muitas vezes e, com certeza, haverá alguém que nos entenderá.
O grande mistério, afinal, é que jamais saberemos em qual parada desceremos, muito menos os nossos companheiros de viagem, nem mesmo aquele que está sentado ao nosso lado.
Eu fico pensando se, quando descer desse trem, sentirei saudades... Acredito que sim. Separar-me de alguns amigos que fiz nessa viagem, será, no mínimo, dolorido, como deixar meus filhos, fazendo a viagem sozinho.
Isto, com certeza, será muito triste, mas, me agarro a esperança de que, em algum momento, estarei na estação principal e terei a grande emoção de vê-los chegar com uma bagagem que não tinham quando embarcaram... e o que vai me deixar feliz será verificar que eu colaborei para que ela tenha crescido e se tornado valiosa.
Amigos, façamos com que a nossa estada, nesse trem da vida, seja tranqüila, que tenha valido a pena e que, quando chegar a hora de desembarcamos, o nosso vazio deixe saudades e boas recordações para todos aqueles que prosseguirem a viagem...

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Receitas de comadres...

  Conversando com a Angela através do bate- papo do facebook num dos momentos de nossa  conversa gostosa e descontraída de "comadres" ela me passou essa receita:

Eu gosto muito de mandioquinha e costumo fazer um purezinho para servir com arroz branco . Mas esta receita tem um diferencial. Eu pelo menos nunca havia feito acrescentando creme de leite e noz moscada. Mas fica muito bom.  um saborzinho peculiar.Apreciem:

 

 

 

MOUSSELINE DE MANDIOQUINHA

Ingredientes

• 1 kg de mandioquinha
• 200 ml de creme de leite fresco
• 50 g de manteiga
• noz-moscada
• sal e pimenta do reino
(Para usar como cobertura nas batatas gratinadas convém acrescentar um copo de leite para ficar mais líquido).

Modo de preparo

1. Lave, descasque e pique mandioquinha.
2. Cozinhe em água fervente com sal.
3. Passe por uma peneira. Reserve.
4. Coloque o creme de leite, tempere com noz-moscada, sal e pimenta.
5. Ferva os ingredientes.
6. Tire do fogo e coloque a mandioquinha aos poucos.
7. Bata com um mixer até obter a consistência de uma mousseline (purê bem leve).
8. Por último, coloque a manteiga.

 Arroz branco e uma saladinha básica acompanham o prato fica bem light...

Bom apetite!
  
 Propriedades alimentícias da mandioquinha - salsa
 
  • A mandioquinha-salsa, também conhecida por batata-baroa, batata-salsa ou cenoura amarela é uma hortaliça rica em fósforo, vitamina A e niacina, sendo também uma importante fonte de energia em função do seu alto teor de carboidratos. 
  • Devido à fácil digestibilidade de seu amido, é amplamente recomendada para alimentação infantil, de pessoas idosas e convalescentes. 
  • É uma raiz tuberosa originária dos países andinos (Equador e Peru), introduzida no Brasil no início do século XX, provavelmente a partir da Colômbia.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Despenteie-se...

Portanto se você vive querendo estar arrumadinha... lembre-se despentear-se de vez em quando faz bem.
 Reparem nas crianças. A alegria , os risos estrondosos, as gargalhadas esfusiantes acontecem sempre num momento de descontração com brincadeiras livres que as deixam na maioria das vezes descompostas ..
 Hoje vi uma imagem que me levou aos tempos de infância:
  •  Uma criança  sentada embaixo de uma mangueira, a manga entre as mãos, o suco amarelo e suculento  escorrendo pelos vãos dos dedos.. Ali ela se sentia feliz, longe das minúcias "elegantes" da cidade.
 Lembram-se de quando
  •  o caldo da melancia escorria pelo queixo...
  • as mãos enlameadas de barro
  •  os pés descalços brincavam  na enxurrada...
  • o sorvete pingava na roupa... 
Claro que em todas essas ocasiões a mamãe sempre ralhou, porque mãe que é mãe sempre quer seus pimpolhos arrumadinhos. Mas tente você também se descontrair um pouco como as crianças e por certo compreenderá porque a felicidade está nas pequenas coisas simples da vida.
 Seja como uma criança!
Despenteie-se...

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Calandivas





 
Sábado fui ao supermercado e não pude resistir à essas belas plantinhas.

São as delicadas calandivas, da mesma família dos kalanchoes, popularmente conhecidas como flor do “papai” bem como alguns a chamam também de flor da fortuna.
São flores de baixo custo e também muito fáceis de cuidar.
O que me atraiu nesses vasinhos foi a quantidade de botões. Quanto mais botões a abrir, mais tempo podemos desfrutar da beleza e simplicidade das flores. Os botões são a garantia de uma durabilidade maior..

Esta flor não suporta o contato direto com o sol e deve ficar em locais com sombra (ou penumbra) e ventilação abundante

Dentro de casa evite colocar a kalanchoe em lugares escuros,pois as folhas ficarão amarelas e as flores murcham. Lugares bem iluminado,como varandas e jardins, são os mais indicados.

Gosto de dar um tom alegre à minha cozinha com essas delicadas plantinhas. Quando elas secam é só podá-las que elas voltam a brotar.

Transplantá-las para um local onde suas raízes possam usufruir de um maior espaço, também traz ótimos resultados, brotando muitas vezes com maior viço do que nos vasinhos.

  Calandivas são plantas da família das suculentas. O nome suculenta vem da capacidade de absorver e armazenar água nas folhas, caules, troncos e raízes.
 As raízes são, em geral curtas, o que facilita muitíssimo o replante e a adequação em vasos e jardineiras
 Para evitar o excesso de água, o que poderá apodrecer as raízes, recomenda-se colocar o dedo na terra e verificar a necessidade de água.
 Cuidando bem de suas calandivas, terá floração por muito tempo.





sábado, 19 de janeiro de 2013

peito de frango com molho branco e requeijão cremoso

 E continuando a postar aqui as minhas receitas práticas e experimentadas, hoje vamos fazer um peito de frango com requeijão cremoso e molho branco.

 Eu gosto de fazer essa receita porque é prática, rápida e fácil.  Quando faço essa receita, lembro sempre de meus filhos pois é um de seus pratos preferidos.

 Quando a visita já está programada, eu deixo de antemão o peito de frango já preparado na geladeira,  no ponto de  fazer o molho branco e colocar o requeijão. 

Facilita bastante, porque quando eles chegam eu não preciso me atropelar na cozinha . É só finalizar e curtir  cada momento com eles.

Ingredientes


  •   2peitos de frangos
  • 1 cebola picada
  • 2 colheres de azeite de oliva
  • 1 dente de alho amassado
  • 1 xícara de cebolinha verde e salsa picados
  • Sal a gosto
  • 2 tomates batidos no liquidificador
  • Pimenta do reino a gosto
  • 1 caldo de frango dissolvido em água
  • 1/2 vidro de requeijão cremoso
  • Batatinha palha
  • Queijo ralado

Modo de Preparo

  1. Fatie em pedaços pequenos o frango
  2. Leve ao fogo uma panela com o azeite, a cebola, o dente de alho
  3. Frite, acrescente o peito de frango
  4. Frite um pouco e acrescente o tomate, a pimenta, a cebolinha e a salsa e o caldo dissolvido em água quente
  5. Deixe cozinhar bastante para melhor desfiar depois
  6. Depois de cozido, retire do caldo e desfie e reserve o caldo
  7. Depois, volte ao fogo com o caldo, acrescenteuma colher de sopa de farinha de trigo, dissolvida em um pouco de leite, engrossando o caldo como num molho branco. Deixe o molho absorver o sabor do frango e desligue.
  8.  Acrescente o requeijão cremoso
  9. Numa travessa ponha a metade do frango, queijo ralado, a outra metade do frango e queijo por cima
  10. Leve ao forno pré-aquecido para derreter o queijo
  11. Retire do fogo, jogue batata palha por cima e sirva com arroz branco.
Dica:  Se gostar pode usar "catupiry" no lugar do requeijão de copo. Já experimentei os dois, e prefiro o requeijão de copo. Fica mais cremoso. 
Bom apetite!

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Hospitalidade

Entra...senta... toma um café comigo...

Quem resiste a um cheirinho de café quentinho entrando pelas narinas e despertando todos nossos sentidos?

O aroma do café além de ser delicioso tem o dom de provocar lembranças prazerosas da infância.

Eu me lembro quando criança de acordar pela manhã já com aquele cheirinho de café vindo da cozinha até meu quarto.

Sabe como é, casa pequena, o aroma se espalha rapidamente.

O aroma de café juntamente com o som de talheres batendo na cozinha era sinal de um novo dia reiniciando.

Era a certeza da presença materna na cozinha já providenciando com carinho a rotina diária.

Por isso cheirinho de café tem o dom de nos remeter a momentos felizes , tranquilidade e lembranças de infância.

Entra.. senta... toma um café... dizia minha mãe ao receber a visita. E que não eram poucas.

Até hoje, já curvada pelos anos, quando chega alguem para visitá-la fica preocupada se não oferecemos logo uma cadeira e a seguir um cafezinho para a visita.

Hoje, em tempos modernos, onde tudo é urgente , este hábito está um pouco esquecido. Dificilmente temos tempo para um cafezinho com “ a comadre”. 
Nossos encontros são rápidos, quando acontecem... Nunca temos tempo...

Mas há ainda pessoas que nos recebem com esse carinho acolhedor.

Ao passar pela casa de uma amiga no domingo anterior, esta não me deixou sair sem antes provar de seu cafezinho!

É que todos os anos a “virada de ano” eu passo juntamente com essa amiga , amigos de amigos e seus familiares.

Mas neste ano fatos alheios à minha vontade não permitiram que eu estivesse presente.

Então passei apenas para levar o meu abraço fraterno de amizade de tantos anos.

A recepção foi tão calorosa que não tive como recusar seu cafezinho, que foi feito na hora exalando aquele cheirinho que não aceitava mesmo recusas.

Ficamos ali na cozinha por alguns minutos, descontraídas, rodeados por suas filhas e netas conversando … jogando conversa fora...

Foram minutos preciosos que valeram horas, minutos que talvez eu não os tivesse diante dos tantos convidados no encontrão de final de ano.

Momentos íntimos, de prazer intenso que me deixaram reabastecida pelo resto do dia...

E aí? Quer tomar um café comigo?

Entra ...senta... a casa é nossa...Conte-me as novidades...

e-mail para contato
edi-mendes@hotmail.com


quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

4º encontro de professores aposentados

Eu não havia ainda participado dos encontros de professores aposentados daqui de  minha cidade.
Mas ao participar deste último, no final de semana anterior, não tenho dúvidas, virei "freguês".
Perde quem não participa. . Uma descontração total. Apenas muita alegria, risos e mais risos. Poucas vezes me diverti  como nessa noite.
Uma ótima oportunidade para estreitar laços de amizade, rever pessoas que há tempos não víamos, fortalecer nosso convívio social..
 O prato principal foi yakisoba, muito bem preparado pelas experts em culinária para as quais não faltaram elogios.
Saímos de lá já planejando o próximo encontro.
Conseguem me visualizar na foto?
Fiquei bem lá atrás , escondidina. É que essas "gatonas" não dão chance.... Todas querem mostrar  o seu sorriso.
Ou será " aparecer" mesmo?
 Mas que seja, alegria não pode ficar escondida....


segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

O problema das encehentes visto pelo comentarista do Bom Dia Brasil

Alexandre: 'Promessas são tão constantes quanto as chuvas anuais'

O comentarista analisa as promessas dos governantes depois dos problemas causados pela chuva. "Palavras que a enxurrada do tempo se encarrega de carregar para os bueiros entupidos".


Todo ano é igual. Os governos sabem que vai chover, mas não conseguem evitar as tragédias. E neste início de ano, todos, inclusive o governo, torcemos muito para que chovesse por causa do baixo nível dos reservatórios e o risco de apagão. Claro que torcíamos por chuvas nos locais necessários, mas o problema das enchentes é outro. É a falta de planejamento e de investimento nas obras de prevenção. E tem ainda, as ocupações em áreas de risco.
É uma soma, e das parcelas dessa soma, a única que não podemos mudar é a chuva. Mas podemos evitar que ocupem áreas de risco, que joguem lixo nos córregos e canais, que a água das chuvas perca seus caminhos naturais. Porque, afinal, tampouco podemos revogar a Lei da Gravidade e as águas estarão sempre submissas a essa lei, não adianta, água desce sempre. E nas consequências desse fenômeno climático, a ação do homem é decisiva, fundamental.
Se tratamos mal as águas da chuva, sofremos um pena pesada. Não seria mais fácil evitar a ocupação do que depois ter que tirar às pressas sob a promessa de nova residência? E o que vemos em São Paulo, assim como o que temos visto na Serra Fluminense, parece repetição de reportagens de anos anteriores. Tudo é igual, inclusive a saliva dos governantes, das autoridades.

Depois de inundações e tragédias, vem um discurso indignado, aparentemente sincero. Palavras que a enxurrada do tempo se encarrega de carregar para os bueiros entupidos, as casas inundadas e a lama das encostas e margens que despencam. As promessas são tão constantes quanto as chuvas anuais. Promessas carregadas como nuvens de chuva e depois tudo despenca"

 Alexandre Garcia no Bom Dia Brasil de hoje, referindo-se ao problema das enchentes




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edi-mendes@hotmail.com




NÃO À VIOLÊNCIA!

 
 
O caso Daniela Nogueira Oliveira , jovem de 25 anos grávida de nove meses, baleada na cabeça em frente ao condomínio onde morava, Bairro Campo Limpo, São Paulo repercutiu bastante na mídia e emocionou a todos. Reportagens sensacionalistas não faltaram. De fato, o crime chocou a todos que dele tomaram conhecimento.
A mídia está sempre a nos trazer esse tipo de notícia que revelam o lado mais torpe e cruel que o ser humano revela a cada dia mais, extravasando crescentemente sua natureza animalesca.
Todos nos sensibilizamos com o “caso Daniela”, como já nos sensibilizamos com outros tantos casos já acontecidos.
Uma cesariana de emergência foi feita para salvar a vida do bebê. Uma vida tirada brutalmente e um início de vida que pode vir carregada de traumas apesar de todo amor que a família certamentte dará a esse novo ser.
Nã existe palavras que possam definir o sentimento de revolta e a dor dos familiares e amigos.
Quando fatos assim cruéis e aviltantes acontecem, familiares e amigos se mobilizam envolvendo toda a sociedade que também clama por justiça.
Ostentam-se cartazes pedindo paz , camisetas com estampas da vítima são confeccionadas num intuito de lembrar: “ que outras vítimas não sejam feitas” , Que esta perda não seja em vão”, “Até quando?.. pergunta-se. Criam-se grupos , associacões e movimentos para evitar a criminalidade. Governos propoem programas para alterar esse estado caótico em que a sociedade vive, inúmeras ONGs se esmeram em seu trabalho para afastar os jovens das ruas e das drogas, Igrejas também se mobilizam com seus trabalhos socias de recuperação ou programas que entusiasmem o jovem a seguir o caminho do Bem, proposto por Jesus Cristo. Tudo muito válido, indispensável e digno dos mais nobres elogios. Mas o resultado é fracionário perto do MAL que se alastra a cada dia.
Passado o furor da indignação tudo volta ao normal. Nossa vidinha continua até que novo incidente venha sugerir novos conclamos de paz, novas passeatas. O nosso inconsciente está tão carregado de acontecimentos negativos, que acaba por se tornar corriqueira a violência diária presenciada..
Porque não se consegue barrar tanta violência? nos perguntamos.
Fala-se tanto em CULTURA DA PAZ, mas pratica-se a CULTURA DA VIOLÊNCIA.
Onde estaria o segredo para barrar essa onda de criminalidade?
Viiolência e criminalidade sempre existiram, desde os primórdios da civilização .Guerras sempre existiram, povos sempre dominaram outros e intolerância religiosa também sempre esteve presente nas civilizações.
Mas já se comprovou através de estudos feitos por sociologos que ela se alastra a cada dia mais.
A nossa sociedade não tem mais o perfil de antigamente, onde o crime existia sim, mas havia indícios de como fugir dele ou evitá-lo.
Crimes cometidos por traição, dinheiro, contendas, serial killer, já eram preocupantes para a sociedade. Mas quando este passa a ser praticado pelo cidadão comum, quando há um sério desrespeito e desvalorização pela vida do próximo, uma falta total e desprezível de compaixão pelo outro, então a preocupação fica visível e generalizada.. Já não temos mais tranquilidade em locais onde antes era de livre acesso. Escolas, igrejas, comércio, praças públicas...Em qualquer lugar o cidadão respira insegurança. Mesmo dentro de nossos lares não estamos seguros.
Mata-se por nada. Sete reais, foi o motivo de um dos últimos assassinatos cometidos, divulgados pela mídia.
Que perigo representava Daniela, jovem grávida de nove meses , para os assaltantes?
É a maldade, a crueldade dominando o ser humano.
O homem está perdendo sua racionalidade. Expulsamos o BEM em nosso dia a dia em favor do MAL.
Expulsamos o Cristo de nossas casas e o trocamos por BARRABÁS”,li num artigo de um sociólogo. No que não há como contestar. É realmente isso que estamos vivendo. Como já disse em outro texto “Deus está engavetado”. Não há mais necessidade Dele e dos seus  ensinamentos bíblicos. 
Cada um faz a sua Lei.

Qual o remédio capaz de minorar esse grande  sofrimento social e estancar  essa imensa sangria ? 
A solução é simples, mas de dificílima aplicação, diz o psicólogo Carleial Bernardino Mendonça

Seria necessário e urgente que se suprimisse o erotismo, a promiscuidade, a violência, o horror e a prostituição da Televisão, do cinema, do teatro, das revistas, jornais e de qualquer outro meio de comunicação.

Em seguida, os governantes, políticos, educadores, pais, e autoridades deverão voltar os seus interesses imediatos para o Bem comum, procurando diminuir as desigualdades econômicas e culturais (pilares da violência) existentes entre as diversas camadas sociais.

Seria isso possível a nível mundial? Pensemos....

veja mais sobre o assunto no link abaixo

Carleial. Bernardino MendonçaPsicólogo-Clínico pela Universidade Católica de Minas Gerais  e Estudante de Direito da faculdade de Direito Estácio de Sá,em Belo Horizonte-MG.


e-mail para contato
edi-mendes@hotmail.com

sábado, 12 de janeiro de 2013

Receita caseira: Frango à caçarola


Já disse aqui, que sou adepta de receitas práticas e caseiras. Feitas com capricho e colocando nelas o ingrediente principal, ou seja acrescente AMOR e Boa Vontade à seu critério e você terá um prato saborosíssimo e merecedor dos melhores elogios.

Hoje escolhi fazer para o almoço um frango caipira que veio lá da roça. Já veio prontinho, muito bem limpo e cortado. Foi só escaldá-lo e preparar a receita.

E, frango caipira, sempre achei fica melhor ao molho de tomates. Lembra minha infância e os almoços especiais de domingo quando todos estávamos em casa para o almoço em família.

Sei que tem pessoas que não são adeptas de carnes, mas fica aqui a receita para quem não tem essa restrição à carnes de aves.

Então vamos lá:
FRANGO À CAÇAROLA

INGREDIENTES

  • 1 frango inteiro
  • 3 tomates sem pele picados
  • 2 dentes de alho picados
  • 1 cebola pequena picada
  • Cheiro verde
  • 1 pimenta vermelha pequena picada (ou a pimenta de sua preferência)
  • 1 cubo de caldo de galinha
  • 1 xícara de água fervente
  • 2 colheres de sopa de azeite de oliva
  • Azeitonas fatiadas a gosto
  • Suco de 1 limão

Modo de Preparo :

Primeiro escalde bem o frango e elimine as peles. Frango caipira sempre vem com alguma penugem que precisa ser eliminada.
Sendo que também eliminando parte da pele, você estará protegendo sua saúde contra o excesso de gorduras.
  1. Dissolva o cubo de caldo de galinha na água fervente e reserve
  2. Aqueça o azeite numa caçarola grande, de fundo grosso, e refogue nele as partes do frango para que fiquem levemente douradas por fora
  3. Acrescente o alho e a cebola e refogue por alguns minutos
  4. Junte o tomate picado e a pimenta e misture
  5. Em seguida, adicione o caldo de galinha dissolvido e o cheiro verde, misture bem e tampe
  6. Deixe cozinhando em fogo alto, mexendo de vez em quando. Se precisar de mais água, vá acrescentando aos poucos até que esteja completamente cozido
  7. Quando a carne do frango estiver soltando do osso e o molho tiver engrossado, acrescente as azeitonas e o suco de limão e misture bem
  8. Sirva com arroz branco e salada de alface.
    Se gostar de bastante molho, você pode salpicar com batata palha no prato que fica muito bom.

    Quer almoço mais saboroso e prático ? Sua cozinha fica em ordem e ainda de quebra todos vão gostar!
    Bom apetite!



Um louva a Deus na minha janela...



Hoje pela manhã, um louva a deus na minha janela, passeava  vagarosamente sobre a bancada de flores. Deve ter sido atraído pelo cálido sol da manhã que vem alimentar as plantinhas.
Mas deve ter aterrisado em lugar errado, pois parecia estranhar a pedra lisa do balcão de flores.
Eu fiquei ali a observá-lo como quando em criança também o fazia. Suas perninhas finas e compridas se movendo lentamente e as mãos postas quando se assentava chamava a atençao da garotada.
Na nossa ingenuidade de crianças ficávamos ali a admirar aquele pequeno inseto em posição de louvor a Deus. Gostávamos de tocá-lo para vê-lo saltar.
 E também hoje eu fiquei ali embevecida admirando aquele inseto curioso e que dizem ser sinal de esperança.
Eu até tentei aprisioná-lo em uma caixa. Não por maldade, mas para colocá -lo na folhagem da planta. Talvez assim se sentisse melhor acomodado em seu habitat natural.
Dizem não ter veneno, mas onde se agarra gruda como chiclete. Por isso não tive coragem de segurá-lo. Outra pessoa mais corajosa conseguiria, pois ele caminhava lentamente. 
Mas assim que tentei agarrá- lo com uma pinça, sua patas trazeiras mostraram todo seu poder e força agarrando-se firmemente na beirada do pratinho do vaso. E assim que se viu solto, pressentindo o perigo, voou para longe.
 Aliás, dizem que é assim, com suas patas em forma de garras,  que aprisionam suas presas. Sua garras e mandíbulas são poderosissimas.. A caça é geralmente feita de emboscada, facilitada pela sua capacidade de camuflagem.
 Assim com todo esse poder predatório, são de grande utilidade para os amantes da jardinagem e agricultores, pois funcionam como "pesticidas" auxiliando  na eliminação de insetos que prejudicam as plantas.. tais como formigas, besouros, lagartas, moscas, chegando a devorar  até sua prória cria.

Aliás,pesquisando, descobri que o ritual de acasamento entre os casais é estranho e mortal.. A época de acasalamento é ocasião de perigo para os machos. Eles até fogem das fêmeas, pois elas os devoram durante a cópula. Trituram a cabeça do macho, e o curioso é que este só morre após o término do ato sexual que culmina com a fecundação. 
Já pensaram? Uma vida por outras tantas, já que a fêmea deposita entre 10 a 400 ovos, muito embora nem todos se vinguem, pois também são alvos de outros predadores.
 Estranha e curiosa a lei da natureza.
 Ainda bem que entre nós humanos o "ritual de acasalamento" não chega a esse extremo.
 Muito embora, hoje em dia as mulheres ataquem também com todas as suas garras. Mas ainda não chegaram ao extremo de trucidar o parceiro.
Já pensou se a natureza se inverte? seria colocar o feitiço conra o feiticeiro...

Casos da vida real

HISTÒRIAS DE CONSULTÒRIOS

Outro dia estava eu numa sala de espera, já cansada ficar em pé, quando vagou uma pequena brecha num sofá em minha frente. Pelo meu físico eu calculei que caberia ali. Sentei-me e espremida entre dois pacientes comecei a folhear uma revista. A proximidade fez com que a mulher do lado também me acompanhasse no folhear da revista.
Pelo canto dos olhos vi que ela também se interessava pela página em que eu me detera.
Olhei para ela e foi o suficiente para entabularmos uma convesa como se já nos conhecêssemos há anos.
Era a figura de um lindo bebê estampada na página e que lembrava, claro , netos bebês. Através dessa figura a conversa fluiu espontanemente e teria continuado se ela não fosse chamada.
Contou-me de sua família numerosa de 7 filhos e 18 netos e alguns bisnetos, todos muito bem educados e encaminhados profissionalmente. Falava com orgulho de todos eles e da alegria que era quando todos se reuniam para o grande almoço de final de ano. Eu fiquei a imaginar o tamanho dessa “festa” com 50 pessoas ou mais. Quase um casamento!
Eu, claro, não fiquei atrás. Não com tantos detalhes , mas também fiz questão de tecer elogios à minha pequena e saudável cria. Parecíamos duas comadres se emerando cada uma em contar mais vantagens que a outra sobre a sua prole.
Bem, mas como disse ela foi chamada e o lugar foi ocupado por outra senhora. Esta também eu percebi que “acompanhava minha leitura”.
Só que esta me observava com olhar crítico. Quando eu dei uma pausa ela disparou:
Você já ouviu falar em como essas revistas de consultórios são um foco enorme de bactérias?”
Eu estranhei tal observação e pensei: “Quem não sabe”!
Então disse a ela que realmente tinha razão. Não só as revistas, mas estamos constantemente em contato com esses bichinhos traiçoeiros e perigosos. Nossas bolsas são focos de bactérias, assim como celulares, maçanetas de portas, corrimãos, etc e etc...
Neste momento o “DOUTOR BACTÉRIA” baixou em mim e não deixei por menos. Desfilei ali todo meu conhecimento sobre o assunto. Disse inclusive que dificilmente conseguiríamos evitar no nosso dia dia a dia esse contato com bactérias. Não vivemos em uma bolha de vidro. O hábito de lavar as mãos ao chegar em casa, antes de fazer qualquer alimentação ou um vidro de álcool gel na bolsa resolveria o problema.
Pedante eu? Pode parecer, mas ela me obrigou a isso. Afinal, era a distração que eu tinha no momento. Nada tão perigosso assim, desde que não molhando as pontas dos dedos na língua para folhear a revista, como já vi muitos fazerem.
Bem, mas felizmente ela logo se retirou para a frente da TV. De onde eu estava ouvi quando disse à pessoa do lado que ainda teria muito tempo a esperar. Mas que ela não se importava. Tinha todo o tempo do mundo, pois morava sozinha e se ficasse em casa seu tempo seria ocupado em dormir.
Dá prá entender não, o porquê de tanta mordacidade! No final fiquei com pena da senhora tão carente e mal amada. Faltava algo que preenchesse sua vida. Então ocupava seu tempo em cahtear as pessoas. Realmente uma lástima. Uma pessoa assim precisa de ajuda, não de críticas.
Se quisesse ficaria aqui contando histórias e mais histórias de consultórios, mas chega de jogar conversa fora. Fica para outro post...




sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Salas de espera

Esperando...esperando...

Aguardar em sala de espera é sempre muito enfadonho e cansativo. Em se tratando de salas de espera em clínicas médicas ou hospitais, então mais maçante fica ainda. Problemas de saúde não podem ser adiados. Então, o que se tem a fazer é esperar e esperar... Não dá para desistir e voltar num outro dia.
Não entendo porque, mas os senhores médicos estão sempre muito atrasados. E devem pensar que também temos todo o tempo do mundo. Agendamos nossa consulta com uma antecedência absurda e, chegado o dia, temos que esperar muito tempo até que sejamos atendidos. Por vezes, esperamos horas. Outro dia vi uma paciente desistir e sair “pisando duro” após esperar mais de uma hora . Eu estava na mesma situação, mas ir embora , jamais. O remédio é tomar mesmo um “chá de cadeira” do que ter que voltar em outro dia.
Uma das mais frequentes queixas em consultórios médicos é o atraso na consulta. Sertá que uma agenda melhor organizada e uma melhor administração de seus horários não poderiam resolver o problema? Conheço poucos médicos que respeitam o paciente nesse sentido.
Às vezes é difícil controlar o atraso. Tem sempre osinesperados “encaixes” do qual todos nós em alguma ocasião nos valemos dele. Mas isso não deve ser uma constante. Só em caso excepcionais se deve lançar mão desse recurso. No restante, cada um que aguarde seu dia e seu horário.
E como passar o tempo que se arrasta milimetricamente quando estamos esperando?
As clínicas hoje em dia priorizam o ambiente. São sempe muito confortáveis com bons estofados, agúa chá bolachas , balas. Pelo menos enquanto esperamos nos entupimos de café e água e afanamos uma meia dúzia de balas.
Revistas, têm aos montes. Todas velhas e desatualizadas, muitas até rasgadas. A TV lá no alto, não tem som, porque numa sala de espera prioriza-se o silêncio. Então, já que teremos que esperar tanto, porque ainda não se pensou numa sala só pra TV? O paciente fica ali de olhos fixos forçando a audição a ver se consegue ouvir algo. Muitos até simulam um sorriso diante de certas cenas, assistindo ao cinema mudo.
Eu já desisti de ver TV em salas de espera. Prefiro folhear uma revista, mesmo que antiga . Fico ali folheando , lendo as manchetes e “olhando as gravuras”. Se algo me chama a atenção, então leio. Uma chatice. Bom mesmo é quando a gente não se esquece de levar a leitura de casa. Um bom livro faz toda a diferença.

No post abaixo conto alguns “casos reais “ de consultórios envolvendo “revistas”