"O importante não é a duração do encontro, mas a intensidade com que o vivemos..."
Houve uma época em minha vida em que férias perderam o real significado. Podendo usufruir do tempo a meu bel prazer, os dias corriam monótonos, tranquilos , sem muitas novidades. Já não havia a expectativa do “quando as férias chegarem...”
É óbvio que a visita dos meus filhos foi sempre muito bem vinda e preciosa. Mas o nascimento dos netos veio trazer um novo colorido à minha vida. Era o tempero que faltava para enriquecer nossos momentos de convívio familiar.
Desde então para mim férias adquiriram um novo significado. Férias agora tem a cara deles. Época em que tudo foge à rotina. Correria pela casa, risos, choros, gritinhos estridentes, brinquedos espalhados pela casa, os desenhos personalizados grudados na geladeira, a calçada riscada de giz...Tudo confere uma nova moldura à casa.
A cada ano elas chegam maiores, diferentes, cheias de vida e cheias de novidades. Eu as observo atentamente e consigo perceber nelas um novo traço de personalidade característico da idade ou um traço que antes era pouco perceptível e que já se encontra melhor delineado.
O contato do 1º abraço é o mais emocionante. Nada substitui as palavras sussurradas ao pé do ouvido: "Eu estava morrendo de saudades!...” "Eu também!...”
E é nesse momento que nosso relacionamento se engata. E eu relaxo...
Porque, a expectativa de sua chegada sempre me deixa muito ansiosa. Afinal, moram tão longe e nosso contato durante o ano é apenas virtual.
Procuro sempre preparar pequenas surpresinhas para elas. E fico imaginando sua reação, os olhinhos brilhando, o sorriso aberto, as mãozinhas ágeis verificando o conteúdo... Mas, e se eu não conseguir atender suas expectativas? penso...
É óbvio que a visita dos meus filhos foi sempre muito bem vinda e preciosa. Mas o nascimento dos netos veio trazer um novo colorido à minha vida. Era o tempero que faltava para enriquecer nossos momentos de convívio familiar.
Desde então para mim férias adquiriram um novo significado. Férias agora tem a cara deles. Época em que tudo foge à rotina. Correria pela casa, risos, choros, gritinhos estridentes, brinquedos espalhados pela casa, os desenhos personalizados grudados na geladeira, a calçada riscada de giz...Tudo confere uma nova moldura à casa.
A cada ano elas chegam maiores, diferentes, cheias de vida e cheias de novidades. Eu as observo atentamente e consigo perceber nelas um novo traço de personalidade característico da idade ou um traço que antes era pouco perceptível e que já se encontra melhor delineado.
O contato do 1º abraço é o mais emocionante. Nada substitui as palavras sussurradas ao pé do ouvido: "Eu estava morrendo de saudades!...” "Eu também!...”
E é nesse momento que nosso relacionamento se engata. E eu relaxo...
Porque, a expectativa de sua chegada sempre me deixa muito ansiosa. Afinal, moram tão longe e nosso contato durante o ano é apenas virtual.
Procuro sempre preparar pequenas surpresinhas para elas. E fico imaginando sua reação, os olhinhos brilhando, o sorriso aberto, as mãozinhas ágeis verificando o conteúdo... Mas, e se eu não conseguir atender suas expectativas? penso...
Sim, isto pode acontecer, e claro, vai deixar-me um pouco decepcionada. Eu gostaria de acertar sempre. Mas às vezes isto não acontece. E então resta-me a oportunidade de nova sondagem de gostos e tendências para não errar de novo. Afinal, criança está sempre nos surpreendendo.
Como o Lucas.. . Diante do brinquedo que promete muita interatividade, ele prefere brincar com a caixa, o ou com a etiqueta do brinquedo de pelúcia. O som do papel de presente manuseado por suas mãozinhas ágeis ,mas pouco habilidosas ainda, o estimula mais que o próprio brinquedo...
Lucas é o meu netinho de 9 meses que acaba de chegar. Gabi e Rafa, de 5 e 3 anos respectivamente, estavam ansiosas pela sua chegada. Ainda não o conheciam pessoalmente. Apenas fotos e alguns contatos virtuais os aproximava. Então foi aquela festa na sua chegada.
A ansiedade também morava dentro de mim. Temia que não me reconhecesse...
Como o Lucas.. . Diante do brinquedo que promete muita interatividade, ele prefere brincar com a caixa, o ou com a etiqueta do brinquedo de pelúcia. O som do papel de presente manuseado por suas mãozinhas ágeis ,mas pouco habilidosas ainda, o estimula mais que o próprio brinquedo...
Lucas é o meu netinho de 9 meses que acaba de chegar. Gabi e Rafa, de 5 e 3 anos respectivamente, estavam ansiosas pela sua chegada. Ainda não o conheciam pessoalmente. Apenas fotos e alguns contatos virtuais os aproximava. Então foi aquela festa na sua chegada.
A ansiedade também morava dentro de mim. Temia que não me reconhecesse...
O sol sempre voltará a brilhar... |
É, eu sou assim. Uma avó ansiosa, insegura e carente quanto ao afeto dos netos. Mas então, depois do 1º contato respiro aliviada.
O tempo que permanecem comigo, considero curto. Gostaria de tê-los mais vezes comigo. Mas o que conta não é a duração do encontro. É a intensidade com que o vivemos.
Sinto como se o sol brilhasse intensamente por longos dias e depois se ocultasse atrás de nuvens cinzentas. É assim que fico quando se vão. Deixam um vazio no meu coração. Não sou uma avó chorona. Lágrimas não saltam de meus olhos. Mas meu coração chora por vários dias. Até que a falta deles seja sufocada por nova rotina e eu me convença de que mesmo que demore o sol voltará a brilhar...
Esses momentos são lindos demais e netos nos deixam sempre felizes...e cansadas,rsrs beijos,chica
ResponderExcluirEdite, pura emoção esse seu texto!!!
ResponderExcluirEstou para entrar nessa fase em que você está. Meu filho já é só "visita". Ele casa-se mês que vem e estarei ansiosamente a espera dos meus netinhos que, infelizmente, igual a você, também só os verei "de quando em vez".
Mas é isso aí, criamos nossos adorados filhos para que eles possam viver, bem, a vida deles.
Que eles sejam felizes, esse é o nosso maior desejo!!!