Gosto de falar de pessoas que fazem a diferença. De alguma forma elas me fascinam pelo que fazem, pelo olhar apurado que tem em relação ao outro, pelo desejo intenso de provocar transformações nas pessoas e no mundo.
São pessoas especiais que parecem já nascer predestinadas a fazer o bem, a abdicar um pouco de si mesmo em favor do próximo. Estão sempre atentas e suas atitudes tocam pela simplicidade de gestos que mudam mentalidades e melhoram a vida à sua volta.
Fazer a diferença é estender a mão, dar uma contribuição única no momento certo e que produz o resultado esperado..
Uma tarefa que não é fácil e exige coragem, determinação, desapego e convicção do que se pretende.
Fazer a diferença pode não ser fácil, mas depende apenas de gestos simples e individuais que venham a desencadear ações coletivas que se transformam em comportamentos generalizados..
Foi assim com Felipe Ventura, o conhecido "menino do cofrinho"
Quem é Felipe Ventura
Assim começa Felipe contando a sua trajetória:
"Desde os meus oito anos aprendi que uma
pequena ação pode sim mudar o mundo e a vida de tantas
pessoas. Minha história com a AACD começou quando eu decidi
doar minhas moedas ao Teleton. Era uma noite fria de 1998, e eu
estava em casa, assistindo ao programa com meus pais. Faltavam poucas
horas para o término do programa, e três milhões de reais para
atingir a meta que construiria um novo hospital para as crianças.
Cada história que eu assistia era tão cheia
de amor, união e superação, que me fez refletir a importância de
nos unirmos nestas causas sociais e ajudar, seja da maneira que for.
A Hebe Camargo pedia desesperada para as pessoas doarem, e esse apelo
tão verdadeiro, fez com que eu pegasse meu cofrinho, que toda
criança tem, e contasse na mesa da sala com meu pai
O valor era
pequeno, ( apenas 75 reais )mas eu como uma boa criança, tinha certeza que de seria o
necessário para atingir a meta. Insistentemente pedi então para
meus pais me levarem até a TV Cultura, emissora que estava
transmitindo o Teleton"
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Hoje Felipe já conta 22 anos, portanto há catorze anos vem atuando no programa "Corrente do Bem " para a AACD ( Associação de Assistência a Criança com Deficiência"
Há 14 anos Felipe arrecada moedas para a maratona televisiva do SBT, em prol da AACD.
A cada ano, incentivado pelo animador Silvio Santos que desde sua primeira doação lançou-lhe o desafio de multiplicar "os cofrinhos" , Felipe vem cumprindo a meta.
Em 2012, ele precisou reunir amigos e familiares para fazer a contagem das moedas arrecadadas – que somaram mais de R$ 25 mil!mil . Neste ano a arrecadação chegou a 35 mil reais.
E assim, uma pequena ação que começou com a quantia simbólica de 75 reais vem crescendo gradativamente a cada ano movimentando milhares de jovens que durante o ano não se esquecem de "rechear" com sua contribuição.
Conheça toda a trajetória de Felipe Ventura , seu trabalho de conscientização solidária e o crescente de suas doações no link abaixo
http://www.inteligemcia.com.br/95303/2012/11/08/felipe-ventura-o-menino-do-cofrinho-cresceu-da-palestras-e-quer-lancar-um-programa-de-televisao/
Informando:
A corrente do bem é um movimento criado pelo australiano Blake Beatle em 2007, inspirado na obra Pay it Forward, de Catherine Ryan Hyde e que deu origem também ao filme "A Corrente do Bem " , chegou ao Brasil em 2011 com o desafio de mostrar que boas ações são simples, rápidas e tem um enorme potencial de transformar a sociedade.
Hoje a iniciativa está presente em 64 países com a proposta de motivar as pessoas a incluir práticas de gentileza e generosidade no seu cotidiano.
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vc tb poderia começar algo assim na sua cidade... as opções são muitas... uma americana começou a pedir cachecóis na cor vermelha para serem distribuídos entre estudantes universitários criados em lares substitutos... a distribuição se dá anualmente na primeira quinzena de fevereiro... no primeiro ano ela recebeu umas centenas de cachecóis (tricôo/crochê) e no ano seguinte foram milhares e daí virou uma entidade sem fins lucrativos e hoje ela recebe um sem número de peças... até mudou a regra de ser vermelho e pode ser mesclado mas com algum tom de vermelho predominando... Red Scarf Project / Projeto Cachecol Vermelho.
ResponderExcluiroutra Americana, dona de uma loja de lãs, começou a fazer quadrados em tricô/crochê e pediu para algumas mulheres costurarem os quadrados e formar mantas para serem distribuídas, através da igreja, a pessoas carentes... a ideia virou entidade sem fins lucrativos e hoje tricoteiras e crocheteiras do país inteiro particiam do programa..
outra Americana começou a fazer xales para distribuir entre enfermos em hospitais e virou entidade sem fins lucrativos e o país inteiro participa da empreitada.
todo hospital Americano tem, no Setor de Voluntariado, o depto que cuida dos gorros e sapatinhos de bebê que são recebidos diariamente para os recém-nascidos.
sem contar dezenas e dezenas de outros projetos similares envolvendo tricoteiras e crocheteiras.
professoras aposentadas continuam ativas na sociedade ajudando em programas de alfabetização para adultos e tb de ajuda a crianças que precisam melhorar o nível academico... se juntam em dependências de igrejas ou em bibliotecas.
enfim, O Céu é o Limite para toda e qualquer Corrente do Bem.
Paz
Isto mesmo Paz. São inúmeros os projetos de ajuda ao próximo dos quais tomamos conhecimento. E cada um que conheço me enternece e me sensibiliza. Ontem mesmo vi pela Tv mulheres que apesar do trabalho e das dificuldades encontram tempo para visita ruas perigosas de São Paulo para levar um prato de refeição, feito por elas, a moradores de rua.. Solidariedade é algo que me atrai e me cativa. Vou ajudando aqui nos pequenos projetos que conheço. Abcs ....
ExcluirSe há um projeto que acredito é o Teleton,já vi o Felipe em alguns programas e ele mostra que basta querer para ajudar, a iniciativa pareceria pequena,mas se tornou algo grande.
ResponderExcluirGostei do seu blog. :)
Eu me encantei com sua simplicidade e postura de responsabilidade com o próximo. Obrigada pela visita.
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