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segunda-feira, 25 de março de 2024

Botando a cabeça prá funcionar 9/2024;Uma viagem no mundo do bordado.

https://chicabrincadepoesia.blogspot.com/ 



 Sempre admirei a arte do bordado. Minha habilidade nesta arte não é das mais apuradas, mas o suficiente para me perder na magia que envolve todo seu significado” 

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Sempre estive envolvida com bordados . Desde adolescência quando praticávamos ponto atrás , haste, corrente e laçada nos "panos de prato" que nossas mães nos davam para bordar o enxoval.

Depois me envolvi com ponto cruz, vagonite . Dei até aulas para umas meninas carentes de periferia . As meninas faziam bordados lindos . Eram tardes que nem víamos a hora passar traçando linhas, formando desenhos  entre linhas,  cores, nós e pontos como se a bordar  a vida .

Bordar o tecido é bordar dentro de nós”, diz Fábio de Melo em seu livro “Mulheres de aço e de ferro”. 
No entrelaçamento dos fios e linhas os entrelaçamentos próprios da vida cotidiana”


Ano passado  tentei completar meu aprendizado com algumas aulas de bordado cultural, ou seja um resgagte dos bordados do tempo da vovó.

Muito rococó, nó francês, caseado, corrente e suas variaçoes, elétrico, ponto espiga e tantos outros .

ensaiando pontos passo a passo

E assim eu sigo, enredando linhas, desfazendo nós , um ponto à frente, um ponto atrás . Como na vida . A cada dia um passo, desfazendo erros , mudando caminhos , errando, corrigindo e buscando acertar mesmo deixando marcas e alguns nós .

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É , a imagem da chica me fez viajar no mundo do bordado.


Participando do desafio mensal da Chica no seu blogue 

"Chica brinca de poesia "

5 comentários:

  1. Adorei tua viagem ao mundo dos bordados. Os rococós, lindos.Minha mãe bordava nos babadores, vestidos, casaquinhos...Lindo era!

    Mas eu, viajei e lembrei que nas aulas de bordado na escola( sim, sou jurássica e existia essa matéria) preferia enquanto as colegas todas compenetradas bordando, pegava casca de bergamotas e espirrava nelas...

    Era uma farra só! Mas resultado: nada aprendi...Mas não era mesmo minha praia! rs...

    beijos, chica, obrigadão!

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  2. Boa noite de Paz, querida amiga Edite!
    Temos muito em comum.
    Gostava muito de bordar e de fazer vagonite e formei um grupo onde íamos numa comunidade ensinar. Tenho fotos e me lembro daquele tempo.
    Costurar também gosto e aprendi, mas nO prático mais.
    O ponto rococó era o que achava mais chique
    O cheio,vo haste, o atrás... O ponto inglês...
    Que belas lembranças você me trouxe.
    Também li o livro fo padre Fábio.
    Gostei muito de gor aqui agora.
    Muito relaxante seu post e bem cheio de incentivo à arte manual tão salutar.
    Tenha uma Santa Semana abençoada!
    Beijinhos com carinho fraterno

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  3. Li certa vez num bordado onde mostrava frente e fundos: "que atrás de cada pessoa aparentemente perfeita, há uma bagunça que você não pode ver." Isto é o tecer, o bordar a vida buscando sempre a perfeição.
    Beleza de reminiscências no olhar da imagem numa bela prosa Edite.
    Meu abraço e Semana Santa abençoada amiga.

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  4. Boa noite Edite,
    Que maravilha seu post!
    Adorei o paralelo que estabeleceu entre o bordado real e o da vida.
    Padre Fábio de Melo tem razão.
    Acho também a comparação muito poética!
    Magnífica inspiração.
    Beijinhos e uma Semana Santa muito abençoada.
    Emília

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  5. Olá, tudo bem? Acho que nunca escrevi esmaecer. Desejo uma ótima Páscoa! Bjs, Fabio www.blogfabiotv.blogspot.com.br

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