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terça-feira, 18 de abril de 2023

Tardios ares de outono






 A chuva chegou
 mansa e calma a nos alegrar 
evocando  a presença do  outono 
que teimava em não ressuscitar

Ah, chuva calma , chuva mansa 
como é bom te ouvir 
 Neste silêncio que me põe a meditar 

O sol que ainda teimava em veranear 
Afastou-se lentamente 
 permitindo que ares de outono
 Finalmente se estabelecessem

Sons suaves,
 sons cadentes ,
pingos reluzentes 
que mexem com a alma da gente

Tarde enevoada 
 mas nada de trovoada .
 Somente o ping ping 
um ar fresco, mas aconchegante
 uma vontade louca de madornar



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4 comentários:

  1. Que lindo,Edite! Um tempinho bom! Aqui hoje nesse momento temos 14 graus... Lindas fotos! beijos, tudo de bom, ótimas brisas outonais por aí! chica

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  2. Bom dia Edite,
    Um poema lindo louvando essa chuva bem-vinda de outono.
    Que seja uma estação abençoada.
    Beijinhos,
    Ailime

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  3. Boa tarde, Edite!
    Que lindo poema!
    A chuva é sempre bem vinda para alegrar a natureza.
    Saúde e paz

    Beijinhos

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  4. Olá, querida amiga Edite!

    Que poema tão bem estruturado e dócil!
    Gosto do outono, mas a chuva não me agrada, embora saiba que ela faz falta para a natureza.
    Gostei das duas fotos, onde ainda se vê verde.

    Beijinhos e dias felizes.

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