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domingo, 10 de março de 2013

Os Filhos pródigos de hoje

A parábola do Filho pródigo:  evangelho deste domingo: lc, 15,11-32

Os Filhos Pródigos de hoje

A parábola do filho pródigo é sem sombra de dúvida uma passagem riquíssima do evangelho de Cristo. A misericórdia e o perdão divino nunca foi tão bem retratado como nessa parábola.
Sempre que a ocasião oportuniza gosto de refleti-la nos meus encontros de catequese.
A história se repete frequentemente em nossos dias quer nas famílias, quer nas comunidades , nos movimentos pastorais e até mesmo entre nossas crianças e jovens da catequese.
Filhos que se afastam das famílias desejosos de assumir a própria vida, iludidos por um mundo de facilidades são levados pelas drogas. Não suportam a disciplina e regras estabelecidas pelos pais na família gerando conflitos devido a essa indisciplina e negação da autoridade paterna.
Outros partem simplesmente por partir. São aventureiros, não sentem prazer na vida em família ou mesmo na comunidade em que vivem.
Outros ainda sentem-se perdidos numa comunidade marcada por disputas, invejas e egoísmo. Falta o verdadeiro testemunho de seus membros. Aqueles que deveriam dar seu exemplo de vivência cristã acabam por abalar a fé de alguns jovens ainda em formação que acabam por desacreditar no amor e por fim desertam.
O Pai do evangelho de hoje ( Filho Pródigo), nos fornece belo exemplo de amor e acolhida.
Deus é  esse Pai que fica feliz ao ver o filho retornando para casa e prepara um banquete para festejar.
A família e a comunidade devem ser locais de acolhida e perdão. Todos têm direito à redenção, a uma segunda oportunidade.

Trazendo o texto para a  realidade de nossos dias

 O texto é trazido para a realidade dos jovens de hoje, no sentido de alertá-los para os perigos em se agir muitas vezes impulsivamente e imaturamente.  Assim agindo, acabam por desprezar os conselhos dos pais e correm o risco de embrenhar-se por caminhos tortuosos.
A intenção não é mostrar como consequência a volta do filho humilhado e vencido. Mas sim ressaltar o infinito amor de Deus pelos pecadores. Um Deus que aceita os inaceitáveis , perdoa os imperdoáveis e acolhe os desprezíveis.
Assim é nosso Deus! Ele é o Pai que confia em nossa capacidade de sermos melhores e faz festa quando mudamos de vida porque sabe que só assim seremos felizes. Deus é o Pai que nos ama incondicionalmente.

A parábola aplicada à realidade nos leva a refletir sobre o perigo das decisões tomadas por impulso. Indica também que o dinheiro nem sempre é garantia de vida próspera e satisfatória. Sentimentos e relações também devem ser considerados e bem administrados.
Como na parábola, cada um é convidado a “cair em si”, voltar o olhar para dentro de sua própria vida, a tomar consciência do seu estado real e ser crítico de si mesmo . 
Perscrutar erros e acertos e encaminhar seus passos na direção certa, tendo sempre a humildade de reconhecer suas falhas.
Há sempre a esperança de recomeçar...

Sempre há um novo caminho à nossa espera...

Um comentário:

  1. Essa parábola é linda!! Lindo texto e reflexão!! beijos,tudo de bom,ótima semana! chica

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