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quarta-feira, 25 de abril de 2012

Maio.. um .mês especial

Maio!mês das mães...mês das flores...mês das noivas
Não sei se o mesmo  acontece com vocês, mas a sensação que tenho é de que o ano está indo a todo vapor. Mais alguns dias e já estaremos adentrando o mês de maio.
Maio, um mês intenso, rico em comemorações cívicas que marcam datas importantes de nossa história, mas também rico em simbologias, pairando no ar a aura da maternidade.
Por influência da Igreja católica, maio é consagrado a Maria, mãe de Jesus. E, acredito que é em torno dessa aura da maternidade de Maria que surge toda essa mística do mês de maio.
Não sei se coincidência ou consequência. O fato é que também maio foi escolhido mês das mães.E como mãe supõe um estado anterior de pureza casta e virgindade fez- se a relação e temos então  o mês das noivas. Para colorir e perfumar o dia tão sonhado da maioria das mulheres, nada mais condizente do que muitas flores de todas as cores e diferentes aromas. .
Maio...mês de Maria...mês das mães...mês das noivas...mês das flores.
Uma questão de opção.. Alguns preferem dezembro, outros setembro. O fato é que cada um vê a beleza que lhe é conveniente no mês de sua preferência. E, asssim durante muito tempo maio foi realmente o mês preferido das noivas para realizarem seu lindo sonho matrimonial. Hoje em dia essa preferência já está um pouco esquecida.
Maio será sempre maio, com sua beleza, seus bons ou maus momentos, importantes acontecimentos ou não. Mas desde pequena costumo vê-lo como especial.
E no meu caso, não bastasse toda essa mística , maio para mim se tornou mais festivo ainda em razão das comemorações de aniversários em família durante esse mês.
E para selar, Lucas, o mais recente herdeiro da família chegou há um ano no início do mês tornando o mês de aniversário da mamãe , do vovô , do titio e da titia mais especial ainda.
E é ao seu encontro que estou indo, para me fazer presente na festa de seu primeiro aninho de vida.
Estou ansiosíssima para me perder naqueles olhinhos brilhantes e o sorriso maroto. Para  vê-lo correr em minha direção... Ah! quantas saudades...
Aguardem-me . Estarei de volta dentro de no máximo 20 dias. , com muitas novidades para contar!

sábado, 21 de abril de 2012

A saga do DR. Marcelo

Coragem em meio ao horror e destruição de vidas"

O relato da história do Dr. marcelo feita pelo Domingo Espetacular  foi  algo comovente e verídico.
 O tema foi abordado de maneira clara de modo a revelar a verdadeira realidade do mundo do crac.
A realidade vai muito além do que já conhecíamos em outras reportagens. a reportagem foi uma maneira clara de dar voz aos excluidos.
O relato dos moradores da cracolândia é tocante. Dr. Marcelo  mergulhou de cabeça naquela realidade cruel e desumana , e viu ali "gente, ao invés de "bichos" esquecidos pela sociedade .
Em várias situações arriscou a vida, mas aos poucos conquistou a confiança de usuários e traficantes. Conquistada a confiança, passou a visitar os doentes escondidos em cubículos dentro das ruinas. Um cenário desolador

Conheçam uma síntese da historia..
 
por Conceição Lemes


No último domingo, o Domingo Espetacular, da TV Record, apresentou uma reportagem especialíssima sobre crack, como nunca você viu: Dr. Marcelo – O Diário do Inferno. Seu cenário, a região do bairro da Luz, que ficou conhecida como Cracolândia.
Esqueça os lugares-comuns das matérias já feitas sobre o tema: câmeras escondidas flagrando “doidões”, usuários tratados como vagabundos, bandidos, criminosos, rostos e vozes camuflados, para não serem identificados…
Em vez disso, dependentes químicos de crack há anos, com nome, sobrenome, à luz do dia, relatando as atrocidades a que são submetidos por policiais civis e militares e guardas metropolitanos. Também falando, com lucidez gritante, do descaso, preconceito e desumanidade com que são tratados inclusive por profissionais de saúde, incapazes de perceber a tragédia humana, social e sanitária dessas pessoas, tratadas pior do que bichos.
O fio condutor é o diário do doutor Marcelo dos Santos Clemente. Um jovem de origem humilde, pai alcoólatra e que, aos 14 anos de idade, viu sua mãe ser tirada de casa numa camisa-de-força, para ser internada num manicômio. Estudante de escola pública, aos 21, entrou na faculdade de medicina mais concorrida do Brasil – a USP. Aos 26, formou-se médico e escolheu trabalhar diretamente com usuários de crack, num dos lugares mais degradados da cidade de São, a Cracolândia.  Um verdadeiro inferno. Trabalhou aí de agosto de 2010 a abril de 2011. Morreu, subitamente, aos 27 anos. Era casado com Natacha, também estudante de medicina, e pai do Laos, um garotinho hoje com 5 anos de idade.

 
Leia mais :


quinta-feira, 19 de abril de 2012

Vendedores empáticos

"Cliente conquistado, cliente fidelizado"


Entrar numa loja e ser bem atendido é o desejo de todos nós.
Perde-se o estímulo quando nos deparamos com vendedores frios, sem vibração , sem alegria e sem vida.
A primeira abordagem é sempre muito importante. O bom dia , o semblante alegre, o sorriso e a boa vontade são ingredientes importantes para o sucesso como vendedor.
O saber “ler” e compreender as necessidades do cliente significa o vendedor ser uma pessoa dotada de empatia.. Um vendedor empático sabe identificar as necessidades reais do cliente , conquistando-o de imediato.
Eu, dificilmente procuro lojas em que há necessidade dessa troca vendedor x cliente. Prefiro os magazines onde o cliente é o próprio atendente. Porque, infelizmente hoje em dia pessoas carismáticas por detrás de um balcão é coisa rara. O auto atendimento favorece a fuga de vendedores mal humorados e inconvenientes.
Hoje tive duas experiências que podem exemplificar o que disse acima.
Conheço uma loja de moda íntima da qual me fidelizei como cliente. E, sabe porque?
O carisma da vendedora anterior me estimulava a sempre voltar. Além de ser simpática e receptiva era boa fisionomista. E quando eu entrava na loja ela logo me reconhecia, ou pelo menos era essa a impressão que eu tinha. Tinha habilidade suficiente para identificar minhas necessidades. Com esse bom atendimento, eu me tornei cliente fiel da loja, porque um ótimo atendimento faz com que o cliente volte sempre.
Bem, mas ela se afastou em licença gestante e talvez tenha até reincidido seu contrato, porque há tempos não a encontro mais lá. Desde então o atendimento não é mais o mesmo. A nova vendedora não tem o mesmo carisma da anterior.
Faltaria treinamento? Ou empatia seria uma característica inata de cada ser?
Ser carismático é um dom ou uma capacidade a se desenvolver?
O que sei é que na próxima loja em que entrei fui tão bem atendida que senti-me uma cliente especial.
Uma vendedora simpática e bem disposta foi hábil o suficiente para rapidamente entender o que eu procurava. A compra foi tranquila e prazeirosa. Comprei tudo de que precisava e contagiada pelo bom atendimento acabei precisando de “algo mais”.
Quando somos atendidos por alguem que brilha, trabalha com satisfação e prazer, a gente volta sempre e ...exagera nas compras...


domingo, 15 de abril de 2012

um pouco de artesanato

 Em tudo que fizeres, faça-o com amor!

Eu amo artesanato. Gosto de visitar feiras, olhar vitrines de lojas que priorizam a arte. E de vez em quando frequento algum curso.
 Já tentei me dedicar ao ramo, participando de feiras, vendendo em domicílio, mas acabei desistindo. Percebi que não tenho tino comercial e o que faço acaba ficando entulhando armários e gavetas.
 Então decidi que minhas obras artesanais serão destinadas a presentear amigos e familiares. Assim a satisfação pessoal é maior.
 O ato de presentear alguém com algo feito pelas minhas mãos produz em mim um prazer infinito.
 Li uma vez uma frase  da qual nunca me esqueci: "Posso não fazer coisas extraordinárias, mas posso fazer extraordinariamente bem aquilo que faço"
 Quanta sabedoria nessa frase.! Tomei-a como lema. E então coloco todo meu empenho quando me dedico a algo diferente para presentear. Sei que existem artesanatos maravilhosos, feitos por mãos de hábeis artesãs.
 Mas colocando todo o carinho e dedicaçaõ na obra que me empenho a fazer, elas acabam por se tornar especiais. São feitas pensando exclusivamente numa determinada pessoa. E o prazer já começa pela confecção.Quando minhas netas vem me visitar eu sempre tenho algo "feito por mim".
Podem ser simples, mas coloco nelas  o melhor de mim. e gosto de ver o brilho no olhar das pessoas quando as recebem. Ontem mesmo encontrei uma colega no banco. A primeira coisa que me disse após o cumprimento foi:
-Mas você faz cada coisa linda!!!
Eu já nem me lembrava mais. Mas ela se referia a um arranjo flores artesanais de com que presenteei uma amiga em comum.
 Não foi nada assim extraordinário. Tenho visto muitos outros, talvez com maior criatividade, maior beleza... mas fiquei tão feliz com o elogio.
É...acho que sou carente por natureza, mas um elogio assim me estimula tanto!!!
Sei das minhas falhas, sei que ainda tenho muito a aprender nesse mundo das artes com as mãos. Mas...quem não gosta de elogios?

Vejam algumas fotos de minhas artes para presentear na Páscoa:

Esta foi para a Zenaide, amiga secreta de Páscoa
esta foi para uma pessoa especial

Seis caixinhas de MDF eu pintei e decorei para minhas pupilas da catequese.     
Claaaro que todas estavam recheadas de bombons de chocolate...que ninguém é de ferro!

quinta-feira, 12 de abril de 2012

No lugar de sedativo, ácido...

 Trocas fatais....

Acordar bem de manhãzinha, meu primeiro gesto é ver o noticiário Isso já se tornou um hábito diário.
Fico ali vendo o desfilar das notícias, que dificilmente muda. Sempre o mesmo clima de insegurança paira no ar. Dificilmente se depara com alguma notícia otimista que leve a um olhar mais esperançoso para o futuro.
E a insegurança antes concentrada nas ruas já se estendeu para escolas e ultimamente também a hospitais.
Não quero aqui denegrir a imagem de profissionais sérios e competentes que fazem o seu trabalho com amor e responsabilidade. Mas, como em todas as áreas, infelizmente, sempre há os bons e os maus profissionais.
Ultimamente uma onda de negligências praticadas por tecnicas em enfermagem,tem se estendido pelo país.
Alguns casos tem chamado a atenção. Não faz muito tempo tivemos o caso da vaselina injetada na veia de uma criança. Depois o caso do leite materno também injetado por engano diretamente na veia de um bebê prematuro. Ambos os casos foram fatais.
E agora na última segunda feira, outro “pequeno descuido” levou a tecnica em enfermagem a praticar novamente um erro com uma criança de 2 anos.
Após uma queda no quintal de casa, o garoto vindo a ter muitas dores de cabeça, foi levado ao hospital São Camilo, Bairro Floresta em Belo Horizonte.
A médica de plantão solicitou uma tomografia com o objetivo de detectar algum tipo de lesão.
A criança teria que tomar um sedativo em preparação para o exame. E foi aí então que o quadro que já inspirava cuidados acabou se agravando. Melhor dizendo, a “troca” de medicamentos feita pela enfeermeira acabou gerando um segundo problema.
A criança acabou tendo que se submeter a uma cirurgia para instalação de uma câmera que mostrasse os danos causados pelo ácido no seu aparelho digestivo. O “ácido para cauterização”, ministrado no lugar do sedativo queimou-llhe todo o tubo digestivo, da boca até o estômago..
O que teria levado a tecnica a praticar tão grave erro? Seria falta de formação? Cansaço? Problemas particulares que levaram a uma distração momentânea? Carga horária excessiva? Displiscência?
Quem errou? O hospital? A enfermeira? Quem ali deixou exposto o ácido?  O fornecedor? A própria farmácia do hospital ?De quem será?
Seja qual for a justificativa ou a culpa, esse fato só vem mais uma vez alertar para o descaso com que a vida humana está sendo tratada nos dias de hoje.
Errar é humano, podem dizer uns. Mas esse é o tipo de erro que não se admite. Com a vida não se brinca.
Uma vida é sempre uma vida, seja em qual estágio se encontre. E deve ser colocada acima de tudo.
Eu confesso que diante de tantas “fatalidades” acontecidas ultimamente acabo de acrescentar mais um tipo de medo incluido naqueles que já possuo: medo de precisar de atendimento hospitalar...


quarta-feira, 11 de abril de 2012

EX VEDETE - Salomé Parise cantando na D+ TV


Mulheres maravilhosas

Ontem assistindo ao programa do Jô conheci Salomé Parísio, uma mulher fabulosa. 
Aos 90 anos, prestes a completar 91, é toda vigor e entusiasmo.
Muito alegre e animada, Salomé é uma pessoa super ativa. Ainda dança, canta, interpreta, faz coreografias de dar inveja a qualquer um de nós .
Salomé é o exemplo vivo de que envelhecer é inevitável, as mudanças também são inevitáveis. Mas o segredo está na vida que se acrescenta aos anos e não na quantidade de anos que já viveu.
Do acúmulo de anos vividos tiramos experiências das quais vamos nos moldando para a vida futura.
Que a vida é um constante aprendizado, todos sabemos. Demonstra sabedoria quem da vida tira as boas lições para manter-se “jovem” e bem disposta apesar do peso dos anos.

Veja o vídeo acima e então  diga se concorda ou não comigo!


domingo, 8 de abril de 2012

A tradição do ovo de Páscoa

imagemgoogle
A tradição de dar um ovo na Páscoa tem milênios. Anteriormente, o ovo era de galinha mesmo. O hábito de dar ovos de verdade vem da tradição pagã!
Agradeça aos confeiteiros franceses o ovo que você come na Páscoa hoje ser feito de chocolate. Caso contrário, você ganharia um belíssimo ovo de galinha para celebrar a data.

A tradição de presentear com ovos - de verdade mesmo - é muito, muito antiga. Na Ucrânia, por exemplo, centenas de anos antes de era cristã já se trocavam ovos pintados com motivos de natureza - lá eles têm até nome, pêssanka - em celebração à chegada da primavera.

Os chineses e os povos do Mediterrâneo também tinham como hábito dar ovos uns aos outros para comemorar a estação do ano. Para deixá-los coloridos, cozinhavam-nos com beterrabas.

Mas os ovos não eram para ser comidos. Eram apenas um presente que simbolizava o início da vida. A tradição de homenagear essa estação do ano continuou durante a Idade Média entre os povos pagãos da Europa.

Eles celebravam Ostera, a deusa da primavera, simbolizada por uma mulher que segurava um ovo em sua mão e observava um coelho, representante da fertilidade, pulando alegremente ao redor de seus pés.

Os cristãos se apropriaram da imagem do ovo para festejar a Páscoa, que celebra a ressurreição de Jesus - o Concílio de Nicéia, realizado em 325, estabeleceu o culto à data. Na época, pintavam os ovos (geralmente de galinha, gansa ou codorna) com imagens de figuras religiosas, como o próprio Jesus e sua mãe, Maria.

Na Inglaterra do século X, os ovos ficaram ainda mais sofisticados. O rei Eduardo I (900-924) costumava presentear a realeza e seus súditos com ovos banhados em ouro ou decorados com pedras preciosas na Páscoa. Não é difícil imaginar por que esse hábito não teve muito futuro.

imagem google
Foram necessários mais 800 anos para que, no século XVIII, confeiteiros franceses tivessem a idéia de fazer os ovos com chocolate - iguaria que aparecera apenas dois séculos antes na Europa, vinda da então recém-descoberta América. Surgido por volta de 1500 a.C., na região do golfo do México, o chocolate era considerado sagrado pelas civilizações Maias e Astecas. A imagem do coelho apareceu na mesma época, associada à criação por causa da grande prole.

por Paulo Pinheiro
http://hipermidia.unisc.br/pascoa/index.php?option=com_content&task=view&id=17&Itemid=29

Preciosidades da blogosfera

Viajando pelos blogs de amigos neste domingo de Páscoa, me deparei com essa bela mensagem de Páscoa, de autoria de minha amiga Angela.
Ângela foi uma de minhas primeiras amigas virtuais. Hoje já nos conhecemos pessoalmente e pude comprovar pessoalmente a beleza de pessoa que é. Inteligente e criativa, escreve como ninguem.
Senti-me tão tocada pela mensagem que vou transcrevê-la aqui. Ela diz que escreveu o texto para um amigo querido, mas são palavras de estímulo e esperança que  se estendem a qualquer pessoa.
Vale a pena conferir o blog da Ângela. Clique aqui.


Passe...

Quero lhe desejar uma feliz páscoa...
Lembrando que páscoa é passagem...
Mas não uma simples passagem, como aquelas que a gente compra no guichê...
Quero que você passe, daqui, de um momento de angústia e sofrimento,
para momentos de suprema paz e alegria...
De reencontro... Com você mesmo.
Com aquela pessoa maravilhosa, que ri e que chora, que sente, que sofre...
Mas que levanta, e sorri por inteiro, quando vê uma criança ou um jovem perdido, assim meio sem saber o que quer...
Precisando só ouvir falar de Deus...
Daquele Deus que não te deixa um minuto...
Que te puxa as orelhas quando te vê desanimado e que te diz sempre:
Vai, meu filho... continua!”.
Passe. Deixe a Sexta-feira da Paixão e viva o Domingo de Páscoa.
Vá ver o sepulcro e sinta-o vazio.
Saiba que Ele ressuscitou.
Alegre-se.
Esqueça as mágoas, as dores, os malfeitores, os incompreensíveis...
Sinta na carne a cicatrização das chagas...
Sinta no coração o reencontro com o Pai...
Não vou te dizer que não haverá outras Sextas-feiras da Paixão...
Mas posso dizer que muitas Páscoas virão.

Angela Rocha

sábado, 7 de abril de 2012

Feliz Páscoa

Esta é minha mensagem de Páscoa a todos que por aqui passarem. Seria muito bom ter vocês a meu lado . Vocês aí do outro lado da telinha, meus filhos e netos...
Mas , maravilhoso é esse mundo virtual que facilita nossa comunicação. Sintam-se todos abraçados e a cada um vai o meu carinho especial .
Que na fertilidade simbólica dos ovos de Páscoa todos encontrem a fertilidade da vida.
Uma Feliz Páscoa a todos!!!
Abraços!

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Sobre a abstinência de carne e o jejum

" De nada vale o jejum e a abstinência se não for acompanhado de gestos de piedade, caridade e amor ao próximo..."

A Igreja orienta a abstinência de carne, mas também abre possibilidades para outras práticas de mortificações, desde que sejam motivadas por um verdadeiro ato de conversão, de que isso leve o praticante a melhorar sua vida espiritual, aproximando-o mais de Deus e dos irmãos. Não podemos esquecer que, “a conversão se realiza na vida cotidiana por meio de gestos de reconciliação, cuidado dos pobres, do exercício e da defesa da justiça e do direito (cf. Am 5, 24; Is 1, 17), pela confissão das faltas aos irmãos, pela correção fraterna, pela revisão de vida, pelo exame de consciência, pela direção espiritual, pela aceitação dos sofrimentos, pela firmeza na perseguição por causa da justiça. Tomar sua cruz de cada dia, e seguir Jesus é o caminho mais seguro da penitência (cf. Lc 9,23)[10]. Em conformidade com a legislação eclesiástica, “a abstinência pode ser substituída pelos próprios fiéis por outra prática de penitência, caridade ou piedade, particularmente pela participação nesses dias na Sagrada Liturgia”[11]

 Eis o que São Francisco dizia sobre o jejum e abstinência:
“Devemos também jejuar e nos abster dos vícios e dos pecados e do supérfluo no comer e no beber” (2 CtFi 32)[13]. No pensamento de Francisco o jejum também tem valor enquanto é meio, ou pelo menos ajuda, no processo de conversão que, por sua vez, é vitória do Senhor sobre o espírito do próprio eu. “O objetivo do jejum é treinar o homem para dizer não a si mesmo, para estar, de alguma maneira, livre de todo impedimento e assim poder dizer sim a Deus e às exigências do reino”[14].
"Semana Santa: respeito e um olhar atento para a Santa Cruz"

Quero manifestar aqui o meu repúdio a essa forma moderna que muitos tem de viver a Semana Santa., principalmente a Sexta-feira Santa.
Não deixa de ser um feriado que além das funções religiosas pode ser reaproveitado para visitar familiares e reencontrar amigos.
Mas para muitos, as funções religiosas ficam em último plano. Para outros elas nem mesmo existem.
Planeja-se tudo: viagens, reunião com amigos, happy hours, cervejada e até churrasco!!!
Eu fico pasma com toda essa modernidade. Onde fica a disciplina exigida pela igreja no ato de abster-se da carne pelo menos na Sexta-feira Santa?  Onde fica o disciplinar-se,  o refrear a gula? E o fortalecer-se através da oração  nos privando momentaneamente de  de pequenos hábitos?
E a venda de bebidas alcoólicas na Sexta feira Santa, que em outros tempos nem se cogitava?
Aliás, lembro-me que pelo menos aqui em minha cidade os bares nem abriam. Outros reabriam sómente após as 15 horas, hora da morte de Jesus.
A quaresma toda era um período de respeito total. Concordo com o término das crendices que giravam em torno da quaresma, quase sempre histórias  contadas pelos nossos pais e avós. Durante a quaresma havia um certo mistério no ar. Muitas lendas e costumes que o tempo foi apagando.
Sim, vamos abrir mão das crendices. O mundo mudou. A Igreja mudou. Já deu largos passos em questões de fé. Está mais aberta, mais receptiva. O modo de expressar nossa fé pode ser outro. Mas nunca deve beirar a abusos , desrespeitos ou desleixos. A essência da quaresma e principalmente da Semana Santa deve ser preservada.
A Sexta-feira Santa então , deve ser um dia de respeito máximo , um dia de voltarmos nosso olhar para a cruz de Cristo e ver nela nossa redenção. A Cruz de Cristo foi o início de tudo. Pela Cruz temos a oportunidade de transformação , de nos limpar do pecado. A cruz é dor, mas é também vitória.
Ontem uma catequizanda enviou-me uma mensagem via celular perguntando se ela precisava ir à celebração do lava-pés .
Eu que pensei ter explicado convincentemente sobre o tríduo pascal, ri-me interiormente de minha santa ingenuidade. Ela não entendeu nada. Ou porque não prestou atenção suficiente ou porque para ela a instituição da Eucaristia e o gesto humilde de Jesus ao lavar os pés dos discípulos não significou nada. É tudo balela. Triste, mas eu não consegui levar a mensagem até seu coração.
Respondi-lhe que “Sem dúvida Jesus ficaria muito feliz com sua presença”. Mas ela não apareceu.
É essa nossa realidade hoje. Está difícil chegar até nossos catequizandos em questão de transmitir a fé. Os apelos do mundo falam mais alto.
Hoje ao me dirigir à igreja para a celebração das três horas da tarde, o que vi não só me decepcionou como também me indignou e até constrangeu.
Num bar próximo da minha casa e a uma quadra da Igreja uma rapaziada fechava a circulação de pedestres pela calçada. Faziam uma tremenda algazarra, todos com latinhas de cerveja nas mãos ao lado de um carro com o som na maior das alturas. Pelo jeito como se comportavam deviam todos já estar “altos”.
Eu, como tantos outros que passavam por ali naquele momento tivemos que mudar de calçada, para evitar maiores constrangimentos. E quem sabe também não incomodar os festejos dos jovens que curtiam alegremente seu “feriadão”.
Infelizmente é assim que se comporta a maioria dos jovens nos dias de hoje. Curtem a vida e deixam-se curtir por ela.
É saudável levar a vida com alegria, mas é preciso cuidado para não deixar que a vida os leve...
Grande é a nossa responsabilidade como catequistas , orientadoras da fé ...






Sexta- feira santa

 Um olhar para a cruz
"Pregar a Cruz a partir de Cristo significa ter consciência do pecado que faz morada em nosso coração e que causa tantas cruzes em nossas vidas"

Olhando para a cruz de Cristo, ao primeiro momento vem-nos a ideia de sofrimento, flagelação, dor, suplício... Aprofundando nosso olhar podemos encontrar ali toda bondade , doação e amor do crucificado pela humanidade.
Não se pode olhar par a cruz sem pensar em redenção. A cruz foi o caminho escolhido para a redenção da humanidade.
São palavras de Madre Teresa de Calcutá: “Se olharmos para a cruz de Jesus sabemos muito bem como Ele nos amou. Quando olhamos para a Eucaristia, sabemos muito bem como Ele nos ama”.
Jesus eucarístico é o Cristo ressuscitado que se dá a nós diariamente em comunhão. Ele está vivo no meio de nós.
A princípio pode parecer contra senso , mas olhar para a cruz com esperança gera vida, conforto , saúde.
Associando à C. F/2012: “Que a saúde se difunda sobre a terra”, podemos dizer que “Cristo assumiu a Cruz de todos os sofredores e sobre eles derrama a esperança de vida em plenitude”
O mistério da morte e ressurreição de Cristo nos aproxima da graça, do perdão e da paz.
Cristo é levantado na Cruz. É a chave da vitória sobre a morte e o pecado, vitória essa confirmada na Ressurreição.
Domingo de Páscoa da Ressurreição não tem qualquer significado sem este olhar atento para a Cruz de Jesus.
Elevar olhos confiantes para o Cristo crucificado é agradecer a doação extrema do amor de Deus por nós na pessoa de seu Filho Unigênito.
É tomar consciência de nossos pecados e a consequência que eles trazem em nossa vida.
Arrancar o pecado de nosso coração se consegue através de uma conversão contínua seguindo os passos da cruz.

"Quem procura  Cristo sem a Cruz acaba encontrando a cruz sem o Cristo. Mas quem procura o Cristo com a consciência de encontrar a Cruz como consequência dessa opção, encontrará Cristo Ressuscitado e com Cristo ele encontrará a Páscoa"

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Tudo pelo planeta!!!


O que podemos fazer pelo planeta?






O consumidor hoje teve que ser criativo e buscar novas alternativas de embalagem para suas compras no supermercado.
Não só na capital como também aqui onde moro começou a valer a lei da proibição das sacolas plásticas.
Eu, que sou sempre distraída, vivo passando por constrangimento na hora de carregar as compras.
Mas desta vez, consegui me garantir. Chega de pagar micos. Chega de sair carregando quarteirões abaixo mercadorias de forma desconfortável.
Então logo pela manhã, munida de minhas sacolas saí para as compras.
Estava estacionando o carro quando vi a dificuldade de um senhor idoso. Como ele não portava sacola alguma para as compras, o supermercado ofereceu uma caixa de papelão.
Empurrando vagarosamente a bicicleta, ele tentava sem sucesso algum equilibrar a caixa com a mercadoria no cano de sua bike.
Desci do carro a tempo de evitar que tudo fosse ao chão, inclusive a bicicleta.
Ficamos alguns minutos decidindo qual a melhor forma para transportar a mercadoria.
Era praticamente impossível carregar a caixa e ainda transportar a bicicleta.
Conversa vai, conversa vem, descobri que era um velho conhecido que há tempos não via.
Pareceu-memais velho com sério problema de visão. Assim não o reconheci de imediato.
Já estava para levar suas compras até sua casa, quando mencionei a ele as sacolas retornáveis oferecidas a preço irrisório pelo supermercado.
Ele me disse que não sabia dessa alternativa. Dificilmente sai às compras. Isso é tarefa para as filhas ou netos, alegou ele.
De posse das sacolas, o problema foi resolvido. Pendurou-as no guidão da bicicleta e assim pode transportar suas compras sem o perigo de perdê-las pelo caminho, embora vagarosamente.
Insisti, mas ele preferiu ir caminhando, pois sua casa não era tão longe..
Fiquei pensando em como é difícil sair da zona de conforto para explorar novas alternativas . Hábitos arraigados necessitam tempo para uma nova adaptação.
Mas, tudo pelo planeta!
Eliminar as sacolinhas plásticas é concientizar a população a usar meios ecologicamente corretos para carregar suas compras.
Mas num mundo onde quase tudo é embalado ou feito em plástico eu me pergunto: como acabar com tanto plástico?
Acabar com as sacolinhas é sem dúvida uma boa iniciativa, mas muitas outras medidas com certeza deverão ser tomadas futuramente.


terça-feira, 3 de abril de 2012

Gosto de escrever...

"Escrever é fechar os olhos e conversar com o coração"

Durante a semana anterior, meu Kantinho ficou meio que abandonado.
Mas confesso que, entre os diversos compromissos a que estive ligada esta semana, o desejo de estar aqui me comunicando era intenso. Mas o tempo me era escasso. E não acho correto apenas escrever por escrever. As ideias surgem, mas o texto deve ser pensado, refletido e escrito levando em conta o leitor, nosso principal crítico e otimizador . E faltou-me esse tempo.
Mas eu vou me organizando e tentando colocar em dia meu compromisso tanto de escrecer quanto de visitar outras páginas.
Gosto de escrever. Falar das coisas simples da vida, do meu cotidiano. A observação é a minha maior aliada. Utilizo como matéria meu dia a dia, o contato com as pessoas, a natureza. Gosto de falar da natureza e a comunhão do homem com a mesma.
Gosto de mensagens que falam ou sugerem o amor e o respeito ao próximo. agrada-me também descobrir outros estilos literários e refletir sobre as diversas maneiras de pensar.
E assim vou dizendo o que faço, o que penso, desvendando eu mesma meus pequenos segredos. Descobrindo segredos alheios...
Encontrei no ato de escrever uma maneira de libertar o que se encontra preso dentro de mim, extravasar emoções, provocar sensações …
Eu acredito no poder transformador das palavras.
Palavras mal colocadas tem o poder de destruição. O contrário acontece com palavras bem colocadas. Elas tem o poder construtivo que faz com que possamos rever ou acentuar conceitos. Acrescentam algo em nossa vida. Porque trazem entusiasmo, oferecem esperança, conforto e motivação.
E é com esse objetivo que sento-me à frente do computador ou rabisco páginas e páginas de papel.
Hoje sinto-me aliviada por estar aqui podendo escrever essas palavras.
Não tenho pretensão literária, mas acredito que escrever é uma das formas de fazer história e não ser apenas mais um elemento do quadro no universo..
Escrever é a prova de que podemos ser eternos, é deixar raízes...