O caso
Daniela Nogueira Oliveira , jovem de 25 anos grávida de nove meses, baleada na cabeça
em frente ao condomínio onde morava, Bairro Campo Limpo, São Paulo
repercutiu bastante na mídia e emocionou a todos. Reportagens
sensacionalistas não faltaram. De fato, o crime chocou a todos que
dele tomaram conhecimento.
A mídia
está sempre a nos trazer esse tipo de notícia que revelam o lado
mais torpe e cruel que o ser humano revela a cada dia mais,
extravasando crescentemente sua natureza animalesca.
Todos
nos sensibilizamos com o “caso Daniela”, como já nos
sensibilizamos com outros tantos casos já acontecidos.
Uma
cesariana de emergência foi feita para salvar a vida do bebê. Uma
vida tirada brutalmente e um início de vida que pode vir carregada
de traumas apesar de todo amor que a família certamentte dará a
esse novo ser.
Nã
existe palavras que possam definir o sentimento de revolta e a dor
dos familiares e amigos.
Quando
fatos assim cruéis e aviltantes acontecem, familiares e amigos se
mobilizam envolvendo toda a sociedade que também clama por justiça.
Ostentam-se cartazes pedindo paz , camisetas com estampas da vítima
são confeccionadas num intuito de lembrar: “
que outras vítimas não sejam feitas” , Que esta perda não seja
em vão”, “Até quando?..
pergunta-se. Criam-se grupos , associacões e movimentos para evitar
a criminalidade. Governos propoem programas para alterar esse estado
caótico em que a sociedade vive, inúmeras ONGs se esmeram em seu
trabalho para afastar os jovens das ruas e das drogas, Igrejas também
se mobilizam com seus trabalhos socias de recuperação ou programas
que entusiasmem o jovem a seguir o caminho do Bem, proposto por Jesus
Cristo. Tudo muito válido, indispensável e digno dos mais nobres
elogios. Mas o resultado é fracionário perto do MAL que se alastra
a cada dia.
Passado
o furor da indignação tudo volta ao normal. Nossa vidinha continua
até que novo incidente venha sugerir novos conclamos de paz, novas
passeatas. O nosso inconsciente está tão carregado de
acontecimentos negativos, que acaba por se tornar corriqueira a
violência diária presenciada..
Porque
não se consegue barrar tanta violência? nos perguntamos.
Fala-se
tanto em CULTURA DA PAZ, mas pratica-se a
CULTURA DA VIOLÊNCIA.
Onde
estaria o segredo para barrar essa onda de criminalidade?
Viiolência e criminalidade sempre existiram, desde os primórdios da
civilização .Guerras sempre existiram, povos sempre dominaram
outros e intolerância religiosa também sempre esteve presente nas
civilizações.
Mas já
se comprovou através de estudos feitos por sociologos que ela se
alastra a cada dia mais.
A nossa
sociedade não tem mais o perfil de antigamente, onde o crime existia
sim, mas havia indícios de como fugir dele ou evitá-lo.
Crimes
cometidos por traição, dinheiro, contendas, serial killer, já eram
preocupantes para a sociedade. Mas quando este passa a ser praticado
pelo cidadão comum, quando há um sério desrespeito e
desvalorização pela vida do próximo, uma falta total e desprezível
de compaixão pelo outro, então a preocupação fica visível e
generalizada.. Já não temos mais tranquilidade em locais onde antes
era de livre acesso. Escolas, igrejas, comércio, praças
públicas...Em qualquer lugar o cidadão respira insegurança. Mesmo
dentro de nossos lares não estamos seguros.
Mata-se
por nada. Sete reais, foi o motivo de um dos últimos assassinatos
cometidos, divulgados pela mídia.
Que
perigo representava Daniela, jovem grávida de nove meses , para os
assaltantes?
É a
maldade, a crueldade dominando o ser humano.
O homem
está perdendo sua racionalidade. Expulsamos o BEM em nosso dia a dia
em favor do MAL.
“Expulsamos
o Cristo de nossas casas e o trocamos por BARRABÁS”,li
num artigo de um sociólogo. No que não há como contestar. É
realmente isso que estamos vivendo. Como já disse em outro texto
“Deus está engavetado”.
Não há mais necessidade Dele e dos seus ensinamentos bíblicos.
Cada um
faz a sua Lei.
Qual
o remédio capaz de minorar esse grande sofrimento social e
estancar essa imensa sangria ?
A
solução é simples, mas de dificílima aplicação, diz o psicólogo
Carleial Bernardino Mendonça
Seria
necessário e urgente que se suprimisse o erotismo, a promiscuidade,
a violência, o horror e a prostituição da Televisão, do cinema,
do teatro, das revistas, jornais e de qualquer outro meio de
comunicação.
Em
seguida, os governantes, políticos, educadores, pais, e autoridades
deverão voltar os seus interesses imediatos para o Bem comum,
procurando diminuir as desigualdades econômicas e culturais (pilares
da violência) existentes entre as diversas camadas sociais.
Seria
isso possível a nível mundial? Pensemos....
veja mais sobre o assunto no link abaixo
Carleial.
Bernardino MendonçaPsicólogo-Clínico pela
Universidade Católica de Minas Gerais e Estudante de Direito
da faculdade de Direito Estácio de Sá,em Belo Horizonte-MG.
e-mail para contato
edi-mendes@hotmail.com