Holocausto nunca mais
Finalmente
eu terminei de ler o romance histórico-psiquiátrico de Augusto
Cury: O COLECIONADOR DE LÁGRIMAS: Holocausto nunca mais
Fui
atraída por esse título numa dessas minhas viagens à Goiânia.
Após ter lido sobre seu lançamento numa revista, dou de cara com o
exemplar numa conexão em Campinas.
Não
deu outra. Imediatamente o comprei. Aliás , porque já li alguns
exemplares do autor e compartilho das críticas positivas feitas a
ele como escritor.
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Augusto
Cury se preocupou em fazer referências bibliográficas e assim
mostrou ao longo da história ter pesquisado vários livros de
história que o direcionasse. Também visitou campos de concentração: (Auschwitz- Birkenau), podendo ver ali resquícios das atrocidades
cometidas contra homens, mulheres e crianças silenciadas numa câmera
de gás como se fossem objetos, além de dialogar sobre a história com
seu guia particular.
“Minha
responsabilidade perante milhões de leitores em mais de 60 nações
não é produzir uma obra que faça sucesso, mas que possa trazer
alguma contribuição à consciência crítica e à formação de
mentes livres."
"A
violência não é produzida apenas por seus patrocinadores, mas
também pelos que se calam sobre ela...” (Augusto Cury)
Um
romance que envolve do começo ao fim, onde começa apresentando o
professor Júlio Verne . Um renomado professor de história de uma
universidade, que usando de sua perspicácia provoca seus alunos a
abandonarem a posição de meros espectadores levando-os a refletir
sobre fatos históricos da Alemanha nazista e formularem sua própria
opinião.
“Formar
mentes pensantes é mais poderoso do que usar armas”
O
professor queria que seus alunos não só conhecessem os fatos
históricos, mas que descobrissem com profundidade as crueldades das
ações de Hitler e como esse homem conseguiu manipular uma sociedade
fragmentada de forma tão brutal.
O
livro aborda a infância de Hitler, sua mediocridade, falta de
cultura e o oportunista social que demonstrou ser.
“O Führer era um populista. Seduzia e enganava a sociedade , sem nenhum
sentimento de culpa, com ideias impraticáveis para agigantar seu
psiquismo”
“
Falsificando a realidade, Hitler
conseguia sempre fazer fluir a confiança e despertar a esperança
diante dos líderes da Alemanha.
Hitler,
o homem que amava as artes, adorava cinema , via filmes de desenho
animado, teatro e lia histórias infantis.
Hitler
, um confesso amante da música, escritor sem brilhantismo, pintor de
aquarelas, declarava:
“Sou
um artista, não sou político. Quando terminar a guerra ,pretendo me
dedicar às artes...”
"Com
uma mão ele destruía, com a outra acariciava. Com uma mão
manipulava a espada, com a outra o pincel”..
Eu
confesso que fiquei perplexa ao conhecer fatos da infância de Hitler sua frustrações e como sua personalidade foi se formando, transformando-o num dos maiores monstros que a história já conheceu. É de impressionar seu magnetismo social e sua mente complexa e ardilosa.
"Antes de devorar os judeus, eslavos, marxistas, homossexuais, ciganos , maçons, Hitler usou estratégias para devorar a alma dos alemães, um dos povos mais cultos de seu tempo, portador provavelmente da melhor educação clássica"( Augusto Cury)
Dica:
Para quem gosta e quer saber mais sobre o período nazista,pderá completar seus conhecimentos assistindo ao filme:
"A queda, as últimas horas de Hitler"
O filme mostra os derradeiros
12 dias do Terceiro Reich, em meio ao confinamento de Hitler em um esconderijo
na Berlim sitiada pelas tropas soviéticas.
Se tiver oportunidade, assistam ! Vale a pena conferir também.
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