Você vai dar uma espiadinha?
Vou abordar hoje um assunto delicado, porque sei que o público do BBB é grande, mas quero dizer-lhes que o que vou escrever é minha opinião. Não assisto ao programa e se alguém não gostar do que vou escrever sobre o assunto, por favor, também não leia. Mas considero o BBB um acinte à moral e aos bons costumes. Quero deixar aqui meu parecer.
Um programa de baixo nível moral, um atentado contra nossa inteligência e dignidade humana.
O último episódio ocorrido no final da semana passada (Daniel x Monique) que gerou tanta polêmica na mídia e fora dela ultrapassou os limites da moral e bons costumes. Atingiu o ápice da vulgaridade, mediocridade e outros pejorativos mais que se queira dar.
Afinal, a permissividade é a marca registrada do programa. Festas regadas a bebidas, homens e mulheres se expondo, a sexualidade se sobressaindo e casais embaixo do edredom nunca foram novidade, muito menos motivo de censura.
E depois, confinados dentro de uma casa como animais numa jaula onde vale a lei do “mais forte” e porque não dizer “mais sensual”, tudo pode acontecer. E aconteceu o que se esperava que acontecesse, dada a situação em que se encontravam. Então não entendo porque tanto alarde em torno do assunto...
Isto só expõe mais os participantes e acentua o perfil permissivo e libertino do programa.
“Pais, mães e educadores, atentos à sua responsabilidade na formação moral dos filhos e alunos, devem buscar formar neles através do diálogo um senso crítico indispensável e capaz de protegê-los contra essa exploração abusiva e imoral.” (apelo da CNBB por ocasião do Conselho Episcopal de Pastoral –DF- 15 a 17/2/2011, sobre “Ética e programas de TV”)
A TV tem lugar de destaque em nossas casas. Difícil quem não tem um aparelho em casa nos dias de hoje. Por mais humilde que seja a casa, um aparelho de TV não pode faltar.
O pior é que mesmo tendo acesso a outros canais com programação mais rica e informativa, o apelo à libertinagem exibida pelo programa é tão forte que fica difícil para muitos optar por outra programação.
Cada um deve rever os seus valores, não deixar que reality shows como o BBB acabem com o que ainda nos sobra de valores morais.
Perdoem-me os adeptos do BBB, mas conclamo àqueles que ainda acreditam numa transformação positiva da sociedade, que sejam mais seletivos na escolha de sua programação.
Atentem para o risco que corre nossos jovens à mercê de tamanha banalização do sexo e inversão de valores.
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