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sexta-feira, 10 de março de 2017

"ELAS VÃO ONDE MUITOS NÃO QUEREM IR"







No dia Internacional da Mulher, a ACN destaca a vida e coragem de milhares de mulheres que abriram mão de uma vida considerada “normal” para se doarem completamente aos que mais precisam.

 ELAS (literalmente) VÃO ONDE MUITOS NÃO QUEREM IR.

http://www.acn.org.br/images/stories/eCOdOaMOR/PDF/eCOaMOR-2017-03.pdf

As obras de misericórdia são artesanais”, escreve o Papa Francisco. A revelação mais concreta disso é o serviço às pessoas prestado no mundo inteiro pelas religiosas. Elas dão “espaço à riqueza inventiva da misericórdia”, elas são o rosto e as mãos da Mãe Igreja. 

O “artesanato da misericórdia” que as Irmãs da Caridade de Jesus e Maria (SCJM) exercem no Paquistão vai sobretudo a meninas e jovens. No país dominado por homens, as mulheres não têm praticamente nenhum direito social, ainda mais quando são cristãs. Não raro são assediadas sexualmente ou mesmo estupradas. Diante do tribunal elas têm pouca chance e muitas vezes, depois de serem estupradas ou forçadas a se casar com um muçulmano, são abandonadas até mesmo pela própria família. Um modo de sair dessa discriminação é a educação. 

É disso que as Irmãs se ocupam. Elas acolhem as mais pobres, órfãs e crianças de rua, meninas entre 4 e 16 anos. No Convento do Sagrado Coração, em Lahore, elas lhes dão um novo lar.
 A vida em Lahore não é fácil, sobretudo para as mulheres. A presença das irmãs é como um sinal de que Deus não esqueceu de seu povo.



Editorial


São muitas as histórias as quais tomamos conhecimento através do folhetim "ECO DO AMOR". Todas mexem com nossas emoções . , deixam-nos sensibilizadas com a dor do próximo  , homens , crianças , mulheres e idosos vítimas da violência , guerra fome , perseguição religiosa.
Todo mês quando recebo um folheto e o leio , fico pensando em como somos privilegiados . Vivemos num país com tantos problemas sociais , económicos e políticos , mas temos nosso direito "de ir e vi "aparentemente resguardados"

Temos muita violência em nosso país . Pode-se dizer que estamos "quase tolhidos em nossa liberdade de ir e vir ", enquanto a violência corre solta , ficamos "trancados em nossas casas" , tentando nos proteger de bandidos , ladrões e assaltantes que circulam livremente .

Mas ao ler a realidade dos países africanos ,Síria Paquistão , e tantos outors locais , acreditamos que ainda "um céu " nos protege .


Vou deixar aqui um trecho da história de Rebeca, africana, vítima do terrorismo juntamente com seu marido , 2 filhos  em sua companhia e um no ventre :

Ao final do texto deixo um link que o levará ao folhetim e história completa 


A HISTÓRIA DE REBECA

O pesadelo de ser prisioneira do Boko Haram

Quando o Boko Haram atacou a cidade de Baga, em agosto de 2014, Rebecca fugiu com o marido Bitrus e seus filhos: um de 3 anos, Zacarias, e Jonathan, de 1 ano. 

Grávida, ela perderia a gestação em seguida. Na fuga, seu marido não podia correr muito enquanto carregava seu filho, ela suplicou então que ele salvasse sua própria vida e os deixasse para trás. 

Bitrus correu, prometendo que reencontraria sua família. Ele conta a história com uma profunda vergonha por não ter sido um herói naquele momento. 


Depois de matar os homens capturados, os terroristas mandaram as mulheres atravessarem o lago Chade com seus filhos. A travessia durou seis dias, a água chegava até o pescoço. Chegaram a um lugar chamado Kwalleram, onde trabalharam como escravas. “


Em Tilma me venderam a um homem. Quase todas as noites quando ele queria me tocar eu pegava as fezes dos meus filhos e esfregava no meu corpo, isso o mantinha longe. Os filhos dele me açoitavam todos dias, levaram meu filho mais novo e o jogaram no lago Chade, onde ele morreu afogado.”

 Rebecca diz isso com uma tristeza sem tamanho. Rebecca ficou com os terroristas por dois anos. No dia 5 de setembro ela retornou para Maiduguri, Nigéria, de volta para o marido e com um filho de um terrorista do Boko Haram

A HISTÓRIA DE REBECCA  continua ..

Malla foi o segundo homem que trouxeram. Me obrigaram a dormir com ele, eu resisti. Me jogaram em um buraco por dois dias sem comida ou água. Depois Malla me estuprou várias vezes. Logo percebi que estava grávida, tentei acabar com a gestação, mas não consegui. 

Quase morri de fome, dei à luz em casa, sozinha, eu mesma cortei a placenta com muita dor. Eles chamaram meu filho de Ibrahim. O pai era membro do Boko Haram e estava viajando. Me venderam novamente.” 

A FUGA 

Rebecca conseguiu fugir com seus filhos para Maitele, uma pequena comunidade. Caminharam por seis dias com um dos seus filhos doente por causa da fome e sede. Rebecca seguiu com fé, acreditando que encontraria um lugar seguro. Chegaram em Diffa, onde soldados do exército do Níger cuidaram do filho e lhes deram pão.

“Os soldados foram maravilhosos, me trouxeram para o meu marido na cidade de Maiduguri.” 

MEU NOVO FILHO IBRAHIM 

Bitrus, o marido, diz: “Ver minha esposa com um filho cujo pai é do Boko Haram me assusta. Fiquei feliz por reencontrá-la, mas a criança corta meu coração. Que Deus me faça amá-lo...” 

Rebecca diz que o pequeno Ibrahim é seu filho, apesar de o pai ser um terrorista. Ela tentou dar a criança para o governo, mas os soldados lhe pediram para esperar, já que o bebê tem apenas oito meses.

Rebecca ainda não tem coragem de aparecer em fotos. Medo, insegurança, depressão... ela ainda é um misto de sentimentos do tempo em cativeiro.

O FUTURO 

Rebecca e sua família estão na Diocese de Maiduguri, onde o Bispo Dom Doeme providencia assistência para eles em um campo com mais de 500 pessoas na mesma situação. Apesar da ajuda, a história de Rebecca ainda não tem um final feliz, a família precisa de atenção médica e espiritual, além de acompanhamento psicológico. Rebecca é forte e tem fé. Cabe a nós agora alimentar sua esperança com orações e apoiando as centenas de projetos da ACN na Nigéria, projetos que ajudam os refugiados e vítimas do Boko Haram, projetos que dão uma nova vida a pessoas como a Rebecca e sua família.

http://ais.org.br/images/stories/eCOdOaMOR/PDF/eCOaMOR-2016-11.pdf


República Democrática do Congo : Religiosas atendem às necessidades básicas da crianças

 Conheça os projetos da ACN e seja um missionário a partir da sua casa. Faça uma doação a qualquer momento por meio de nossas contas bancárias: Banco do Brasil: Ag 4244-7 Cc. 56091-X | Banco Itaú: Ag. 0300 Cc. 08444-9 Bradesco: Ag. 3450 Cc. 15.660-4 | Santander: Ag. 3793 Cc. 13-000507-8 | Caixa Econômica Federal: Ag. 0245 Cc. 003 00001637-0 » Em nome de (favorecido): Associação Brasileira Ajuda à Igreja que Sofre (ACN Brasil). CNPJ: 01.950.436/0001-04


Irmã Mirna presta atendimento a criança desnutrida

crianças vítimas da fome e miséria consequentes da violência sofrida são acolhidas pelas religiosas 

Mulheres de Fibra ! Guerreiras !Levam vida e esperança em lugares distantes . Onde muitos não podem ou não querem ir !
 São os Anjos de Deus !
É a mulher cumprindo seu papel na transformação do mundo !



leia também :

http://kantinhodaedite.blogspot.com.br/2016/04/ela-faz-diferenca-faca-voce-tambem.html

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