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segunda-feira, 11 de novembro de 2019

TEXTO REFLEXIVO: OS FILHOS DO QUARTO



O texto abaixo recebi por mensagem . Li e identifiquei nele muitas verdades acontecendo nos dias atuais . De tempos de liberdade onde tínhamos crianças fazendo peraltices “saudáveis “ como brincadeiras na frente de casa que incluiam os amigos da vizinhança , aventuras no riacho próximo da cidade , sair em bando para colher frutas dos pés de frutíferas , e tantos outros jogos e brincadeiras que ficaram para trás .

Hoje os celulares, tablets e ipods tomaram o lugar dos folguedos ao ar livre . Vemos mães reclamando de filhos que mal chegam em casa , jogam a mochila num canto qualquer da casa e imediatamente se reclusam no quarto onde passam a tarde em joguinhos por celular , mensagens de WhatsApp e redes sociais .

Os pais na correria do dia a dia , ocupados com o trabalho , não tem esse tempo para um momento mais família com todos reunidos à mesa de refeição , passeios em fam[ilia , porque para muitas mães , o sábado e o domingo ainda são dias de trabalho . E muitos pais , aos finais de semana também com a desculpa do cansaço semanal , mal tem tempo para os filhos .

A convivência mais próxima com os filhos, a presença , o diálogo , favorecem a comunicação entre as duas partes, possibilitando oprtunidades de aprendizado entre ambos , criando empatia dos dois lados , estabelecendo situações de admiração e respeito.

Poderia dizer muito mais sobre a comunicação entre pais e filhos nos dias de hoje , mas vou deixar que leiam o texto e tirem suas próprias conclusões .


OS FILHOS DO QUARTO!

NÃO DEIXE DE LER
Antes perdíamos filhos nos rios, nos matos, nos mares, hoje temos perdido eles dentro do quarto!
Quando brincavam nos quintais ouvíamos suas vozes, escutávamos suas fantasias e ao ouvi-los,
mesmo a distância, sabíamos o que se passava em suas mentes.
Quando entravam em casa não existia uma TV em cada quarto, nem dispositivos eletrônicos em suas mãos.
Hoje não escutamos suas vozes, não ouvimos seus pensamentos e fantasias, as crianças estão ali, dentro de seus quartos, e por isso pensamos estarem em segurança.
Quanta imaturidade a nossa.
Agora ficam com seus fones de ouvido, trancados em seus mundos, construindo seus saberes sem que saibamos o que é...
Perdem literalmente a vida, ainda vivos em corpos, mas mortos em seus relacionamentos com seus pais, fechados num mundo global de tanta informação e estímulos, de modismos passageiros, que em nada contribuem para formação de crianças seguras e fortes para tomarem decisões moralmente corretas e de acordo com seus valores familiares.
Dentro de seus quartos perdemos os filhos pois não sabem nem mais quem são ou o que pensam suas famílias, já estão mortos de sua identidade familiar...
Se tornam uma mistura de tudo aquilo pelo qual eles tem sido influenciados e pais nem sempre já sabem o que seus filhos são.
Você hoje pode ler esse texto e amar, mandar para os amigos.
Pode enxergar nele verdades e refletir. Tudo isso será excelente.
Mas como Psicopedagoga tenho visto tantas famílias doentes com filhos mortos dentro do quarto, então faço você um convite e, por favor aceite !
Convido você a tirar seu filho do quarto, do tablet, do celular, do computador, do fone de ouvido, convido você a comprar jogos de mesa, tabuleiros e ter filhos na sala, ao seu lado por no mínimo 2 dias estabelecidos na sua semana a noite (além do sábado e domingo).
E jogue, divirta-se com eles, escute as vozes, as falas, os pensamentos e tenha a grande oportunidades de tê-los vivos, "dando trabalho" e que eles aprendam a viver em família, se sintam pertencentes no lar para que não precisem se aventurar nessas brincadeiras malucas para se sentirem alguém ou terem um pouco de adrenalina que antes tinham com as brincadeiras no quintal !"
Cassiana Tardivo
Psicopedagoga
Ressalto, na conclusão desse texto, a nossa responsabilidade em tentar transformar o lugar no mundo em que vivemos em espaços cordiais, gentis, esperançosos e respeitosos.


5 comentários:

  1. Interessante, importante, atual e traz um problema real nas famílias! Os celulares roubam a convivência familiar e cada vez mais acrescenta problemas nas casas. Pena! beijos, chica

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  2. Olá, tudo bem? No meu tempo, era a televisão. Hoje é o celular. Mudou a tecnologia. Mas esse papo surge há mais de 30 anos... Bjs, Fabio www.blogfabiotv.blogspot.com.br

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    1. Muito sábio de sua parte, Fábio .

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    2. Este comentário foi removido pelo autor.

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    3. Tadinho! Fábio é um garotinho (?) que, preso em seu quartinho, está revoltado com essa discussão. E o Brasil, mesmo atrasado, já tem profissionais formados (Instituto Universal Brasileiro, rádios, tevês e revistas) e se formando sem conseguirem escapar desses seus quartinhos, liberando tudo, juntos e misturados. No tempo das tevês (no Brasil, a partir de 1965), a crianças ainda brincavam nas ruas, pois os programas eram controlados pela censura familiar, religiosa e social. Na Internet,, hoje, a nojeira se mistura às culturas e às relações sociais.

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