Os Filhos Pródigos de hoje
A
parábola do filho pródigo é sem sombra de dúvida uma passagem
riquíssima do evangelho de Cristo. A misericórdia e o perdão
divino nunca foi tão bem retratado como nessa parábola.
Sempre
que a ocasião oportuniza gosto de refleti-la nos meus encontros de
catequese.
A
história se repete frequentemente em nossos dias quer nas famílias,
quer nas comunidades , nos movimentos pastorais e até mesmo entre
nossas crianças e jovens da catequese.
Filhos
que se afastam das famílias desejosos de assumir a própria vida,
iludidos por um mundo de facilidades são levados pelas drogas. Não
suportam a disciplina e regras estabelecidas pelos pais na família
gerando conflitos devido a essa indisciplina e negação da
autoridade paterna.
Outros
partem simplesmente por partir. São aventureiros, não sentem prazer
na vida em família ou mesmo na comunidade em que vivem.
Outros
ainda sentem-se perdidos numa comunidade marcada por disputas,
invejas e egoísmo. Falta o verdadeiro testemunho de seus membros.
Aqueles que deveriam dar seu exemplo de vivência cristã acabam por
abalar a fé de alguns jovens ainda em formação que acabam por
desacreditar no amor e por fim desertam.
O Pai do
evangelho de hoje ( Filho Pródigo), nos fornece belo exemplo de amor
e acolhida.
Deus é esse Pai que fica feliz ao ver o filho retornando para casa e
prepara um banquete para festejar.
A família
e a comunidade devem ser locais de acolhida e perdão. Todos têm
direito à redenção, a uma segunda oportunidade.
Trazendo o texto para a realidade de nossos dias
O texto é trazido para a realidade dos jovens de hoje, no sentido de alertá-los para os perigos em se agir muitas vezes impulsivamente e imaturamente. Assim agindo, acabam por desprezar os conselhos dos pais e correm o risco de embrenhar-se por caminhos tortuosos.
A intenção não é mostrar como consequência a volta do filho humilhado e vencido. Mas
sim ressaltar o infinito amor de Deus pelos pecadores. Um Deus que
aceita os inaceitáveis , perdoa os imperdoáveis e acolhe os
desprezíveis.
Assim é nosso Deus! Ele é o Pai que confia em nossa capacidade de sermos melhores e faz festa quando mudamos de vida porque sabe que só assim seremos felizes. Deus é o Pai que nos ama incondicionalmente.
A
parábola aplicada à realidade nos leva a refletir sobre o perigo das
decisões tomadas por impulso. Indica também que o dinheiro nem sempre é
garantia de vida próspera e satisfatória. Sentimentos e relações também
devem ser considerados e bem administrados.
Como
na parábola, cada um é convidado a “cair em si”, voltar o olhar para
dentro de sua própria vida, a tomar consciência do seu estado real e ser
crítico de si mesmo .
Perscrutar erros e acertos e encaminhar seus
passos na direção certa, tendo sempre a humildade de reconhecer suas
falhas.
Há sempre a esperança de recomeçar...
Sempre há um novo caminho à nossa espera...
Essa parábola é linda!! Lindo texto e reflexão!! beijos,tudo de bom,ótima semana! chica
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