Quando
se engata uma relação a dois , o mínimo que se espera dela é que
seja conduzida dentro do princípio da confiança e honestidade
recíprocas.
Não
se pode predizer se o desfecho será a união estável ou civil do
casal . Mas que se houver ruptura, que pelo menos esta não seja
traumática a ponto de causar danos psíquicos e
morais a qualquer uma das partes.
O
amor escolhe diversos caminhos e momentos para chegar.Quando percebemos ele já
entrou em nossa vida sem pedir licença.
A
princípio tudo caminha bem. Sonhos são divididos, alegrias são
compartilhadas, planos para o futuro são idealizados.
A
felicidade é plena. O sonho, a realização do grande amor tão
ansiosamente esperado finalmente se concretizou!
Afinal
quem não quer viver um grande amor? É a eterna busca pela
felicidade a dois!
A
vida antes tão monótona , vazia e solitária ganha novo sentido. E
a esse amor nada se limita. Não se mede esforços e se desdobra em
infinitos agrados e concessões.
Toada
a felicidade é creditada à pessoa amada. Jamais se cogitaria em
momento algum , que aquele amor tão ardentemente esperado pudesse
um dia vir a agir de forma cruel e desumana. Impossível acreditar
que aquela “alma gêmea” possa esconder um caráter de pessoa
falsa, fria e calculista capaz de artifícios inimagináveis e
sutis.
E
então o castelo desmorona. ....Assim , abruptamente... sem aviso
prévio...
No
primeiro instante não se quer acreditar. Afinal o amor não
racionaliza..
A
decepção, a raiva, a vergonha pela exposição perante os colegas e
a família fazem a pessoa desmoronar...
E
o caminho que a levaria à porta da igreja, inevitavelmente se desvia
e a deixa à porta do consultório psiquiátrico!
Como
se levantar após sofrer uma desilusão amorosa?
Difícil
aconselhar num momento assim doloroso.
A
auto estima foi ferida. O ego está muito magoado. A dor não passa
de uma hora para outra. Mas também não dura para sempre. É dar
tempo ao tempo, mas impondo um limite para que a dor não se
eternize.
Há
um tempo para chorar e um tempo para pensar em renovação.
Lya
Luft diz assim:
“Sei
que todos, algum dia, acordamos com a senhora desilusão sentada na
beira da cama. Mas a gente vai à luta e inventa um novo sonho, uma
esperança, mesmo recauchutada: vale tudo menos chorar tempo demais.
Pois há sempre coisas boas para pensar e realizar. “
Superar
uma desilusão amorosa é muito difícil, mas não impossível!
Tire lições de aprendizado. Aprenda e siga em frente em busca de novas oportunidades
Este alguém que não valorizou seus sentimentos não merece que fique chorando por ele por muito tempo.
Abra seu coração a um novo amor.
Mas antes, ame-se a si mesmo.
***************** **************** ************
Tire lições de aprendizado. Aprenda e siga em frente em busca de novas oportunidades
Este alguém que não valorizou seus sentimentos não merece que fique chorando por ele por muito tempo.
Abra seu coração a um novo amor.
Mas antes, ame-se a si mesmo.
***************** **************** ************
Uma dica de leitura
Relacionamentos
que nascem como contos de fadas muitas vezes acabam gerando
verdadeiros casos de polícia: o sapo não só deixa de se
transformar em um belo príncipe como prova ser o disfarce de um
escorpião.
O escritor Roberto Goldkorn mostra o que é necessário fazer para você
não se tornar uma vítima da tirania na sua relação amorosa. Seu livro 'Dormindo com o inimigo' trata do
assunto.
É claro que não há receitas prontas para conhecer o ser humano na sua íntegra. Mas o autor procura através de fatos reais relatados em seu consultório mostrar ao leitor sinais que podem indicar uma personalidade torpe, dando orientações de como escapar da tirania dos relacionamentos.
leituras relacionadas:
leituras relacionadas:
"É preciso saber viver o amor, e não morrer por causa dele." --W. Riso
ResponderExcluirEm "Manual para não morrer de Amor", Walter Riso, psicólogo, mostra como é possível lidar com a rejeição, algo que tem afetado muitas pessoas em seus relacionamentos. -- Edite, li o livro e recomendo.
Feliz Domingo!
Paz
Realmente Paz, "Não morrer" por ele, o amor... Mas é difícil conviver com essa dor da rejeição. Em algum momento de nossas vidas acredito que grande parte das pessoas já conviveram com essa dor. Mas eu fiquei realmente abalada qdo tive conhecimento e presenciei a auto destruição de uma pessoa querida. Daí nasceu o texto. Eu, confesso, balbuciei algumas palavras de consolo, mas interiormente sei que "o tempo" é o melhor remédio.
ResponderExcluirPenso que o tempo em si não é remédio...
ExcluirO remédio está em como empregamos o tempo; em como alimentamos nossos pensamentos enqto o tempo passa. Alguma pessoas se recompõem de uma decepção amorosa no vapt-vupt enqto outras ficam lá morgando "no tempo que passa o tempo todo", fazendo da dor um sofrimento sem fim. "A dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional." -- já nem mais sei o autor dessa mensagem... li que é do poeta e escritor mineiro Drummond de Andrade, mas tb li num livro em inglês, o que não isenta que tenha sido copiado (sem citação) do nosso Drummond de Andrade.
O que viveu meia obra ou A Paixão Medida -- por C.Drummond de Andrade
Nascer para não viver
só para ocupar
estrito espaço numerado
ao sol-e-chuva
que meticulosamente vai delindo
o número
enquanto o nome vai-se autocorroendo
na terra, nos arquivos
na mente volúvel ou cansada
até que um dia
trilhões de milênios antes do Juízo Final
não reste em qualquer átomo
nada de um hipótese de existência.
(Ele escreveu qdo da morte do primeiro flho, que morreu meia hora depois de nascido... depois nasceu uma menina.)
Como enfrentar o fim do amor? http://www.youtube.com/watch?v=Hbw2iEZzecw
ResponderExcluirbem, como enfrentar o fim de um amor... afinal, amor não é único... vai e vem...
Paz