A
crônica abaixo foi escrita embasada num acontecimento da vida real
acontecido em 2009.
Não há
que julgar tal procedimento de um pai que displicentemente ou
desastramente, seria o termo mais adequado, esquece a filha no banco
traseiro do carro exposta a queimaduras causadas pelo calorão dos
últimos dias.
Permanece no trabalho, almoça com os amigos e só se dá conta de que esqueceu de levar a filha à creche quatro horas depois, quando a mãe vai buscá-la e não a encontra.
Fatos
assim fogem à nossa compreensão . Não consiguimos assimilar o
acontecido. Nossa razão não quer aceitar tal despropósito.
Mas o bebê está morto! Responsabilidade do pai que fugindo
da rotina diária não registrou no cérebro que tinha mais essa
obrigação a cumprir antes de se dirigir ao trabalho.
O bebê teria
que ser levado à creche. E a mãe que todos os dias era a
responsável por essa função, hoje delegara a tarefa ao pai. Mas o cérebro o
trai. Não estava habituado a essa tarefa.
Fico
aqui imaginando o desespero desse pai ao se ver autor da morte da própria filha, um bebê de apenas 10 meses.
A mãe
em estado de choque, se nega a acreditar na triste realidade. Quer
amamentar o bebê...senti-lo...abraçá-lo...Chama poe ele...
Este fato
recente aconteceu na última 5ª feira, em Volta Redonda, Rio de Janeiro.
Punição
para o pai?
Não... a
vida já o puniu!
Vejam a notícia
completa aqui:
No post abaixo você lerá a crônica "Um bebê esquecido no carro".
A história acontecida em 2009 assemelha-se à acontecida na última 5ª feira em Volta Redonda. Só mudam os personagens.
E eu, mais uma vez, concordo contigo, esse pai já está em prisão perpétua, a vida encarregar-se-á disso...
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